O atendente da lanchonete alcança a bandeja para o cliente e aproveita para dar uma olhada rápida na criatura. Alto, rosto redondo, visivelmente uns trinta quilos acima do peso, talvez mais. Um gordo. Gordo com pedigree.
- O senhor gostaria de batatas fritas para acompanhar?
- Ah, sim, vou querer fritas.
- Qual seria o tamanho da ...
- Porção grande.
- Correto, senhor. E gostaria de provar alguma de nossas sobremesas?
- Sim, vou querer o mousse de chocolate.
- Qual seria o t...
- Grande.
- Certo, senhor, e gostaria de seu hamburguer no formato Long-Dong-King-Size por apenas mais 99 centavos?
- Sim, o tamanho maior.
- E gostaria do acréscimo do nosso molho especial remolado sabor barbecue por apenas mais 50 centavos?
- Sim, pode botar.
Subitamente, o caixa fica imóvel por um momento, olhando em silêncio para o freguês. Então prossegue:
- Bem, e o que o senhor acha de uma porção extra de maionese?
- Claro, claro.
- E o que o senhor acha de eu ir lá dentro, abrir a caixa de gordura da cozinha e despejar quatro litros de banha pura em cima do seu hamburguer?
- Hmmm, parece ótimo!
- E se eu pegar todo o estoque de queijo da cozinha, derreter tudo e atirar por cima do seu lanche?
- Aham, sim, faça isso.
- E que tal se eu esfregasse o seu sanduíche nas costas suadas de um porco de fazenda?!? Ou melhor, o que o senhor acha de eu simplesmente colocar tudo o que há ali na cozinha dentro de um liquidificador, bater bem e despejar num balde para você comer?
- Pode ser, sim.
- Ah, claro, é claro que pode! Você se odeia, não é mesmo? Está tentando se matar e é covarde demais para recorrer a um revólver. Quer morrer e não sabe como, e então optou pela velha estratégia do infarto voluntário e planejado. Vem cá, cidadão, me diz uma coisa: por que você odeia o seu corpo? O que o coitado do seu coração fez para você estar envenenando-o deliberadamente com essa quantidade industrial de gordura saturada? Você é suicida, louco ou as duas coisas?!?
Depois desse breve desabafo, o atendente ficou parado por alguns segundos, perdido em seus próprios pensamentos.
- Ahn, com licença! - exclamou o freguês gordo.
- Ah, sim, pois não, eu estava distraído, me desculpe. Qual foi a última coisa que eu disse?
- Você me perguntou do molho barbecue, e eu vou querer.
- Claro, claro que sim, como não. E para beber, meu senhor?
- Pode ser uma Coca ...
- Certo.
- Coca LIGHT, por favor.
- O senhor gostaria de batatas fritas para acompanhar?
- Ah, sim, vou querer fritas.
- Qual seria o tamanho da ...
- Porção grande.
- Correto, senhor. E gostaria de provar alguma de nossas sobremesas?
- Sim, vou querer o mousse de chocolate.
- Qual seria o t...
- Grande.
- Certo, senhor, e gostaria de seu hamburguer no formato Long-Dong-King-Size por apenas mais 99 centavos?
- Sim, o tamanho maior.
- E gostaria do acréscimo do nosso molho especial remolado sabor barbecue por apenas mais 50 centavos?
- Sim, pode botar.
Subitamente, o caixa fica imóvel por um momento, olhando em silêncio para o freguês. Então prossegue:
- Bem, e o que o senhor acha de uma porção extra de maionese?
- Claro, claro.
- E o que o senhor acha de eu ir lá dentro, abrir a caixa de gordura da cozinha e despejar quatro litros de banha pura em cima do seu hamburguer?
- Hmmm, parece ótimo!
- E se eu pegar todo o estoque de queijo da cozinha, derreter tudo e atirar por cima do seu lanche?
- Aham, sim, faça isso.
- E que tal se eu esfregasse o seu sanduíche nas costas suadas de um porco de fazenda?!? Ou melhor, o que o senhor acha de eu simplesmente colocar tudo o que há ali na cozinha dentro de um liquidificador, bater bem e despejar num balde para você comer?
- Pode ser, sim.
- Ah, claro, é claro que pode! Você se odeia, não é mesmo? Está tentando se matar e é covarde demais para recorrer a um revólver. Quer morrer e não sabe como, e então optou pela velha estratégia do infarto voluntário e planejado. Vem cá, cidadão, me diz uma coisa: por que você odeia o seu corpo? O que o coitado do seu coração fez para você estar envenenando-o deliberadamente com essa quantidade industrial de gordura saturada? Você é suicida, louco ou as duas coisas?!?
Depois desse breve desabafo, o atendente ficou parado por alguns segundos, perdido em seus próprios pensamentos.
- Ahn, com licença! - exclamou o freguês gordo.
- Ah, sim, pois não, eu estava distraído, me desculpe. Qual foi a última coisa que eu disse?
- Você me perguntou do molho barbecue, e eu vou querer.
- Claro, claro que sim, como não. E para beber, meu senhor?
- Pode ser uma Coca ...
- Certo.
- Coca LIGHT, por favor.
Um comentário:
Hahahahah!!! Não rola nenhum "não, obrigado" nessas horas, não é mesmo?
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