sábado, 30 de outubro de 2010

Vídeos recomendados para comemorar o Halloween



A sensacional abertura da série "Tales From the Crypt", que passava por aqui como "Contos da Cripta" na Band, nos anos 90.

Vídeos recomendados para comemorar o Halloween




"Haunted House", um pequeno desenho do Mickey, datado de ... 1929!

Divertido pra caramba!

Vídeos recomendados para comemorar o Halloween




"Addams Groove", do MC Hammer, da trilha do sensacional filme da Família Addams de 1991.

O filme é o máximo, mas a música ... bem, digamos que o clipe funciona melhor se você não estiver sóbrio.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Álbuns recomendados: DIAMOND HEAD - LIGHTNING TO THE NATIONS (1980)


O Metallica até hoje é, provavelmente, a maior, mais conhecida e mais comercialmente bem sucedida banda de heavy metal de todos os tempos. A banda faz sucesso tanto entre os fãs do estilo quanto em públicos diversos, e continuam muito fortes na cena musical apesar de já estarem com trinta anos de estrada. O que pouca gente sabe é que a banda que mais contribuiu para a formação da sonoridade da música do Metallica foi um obscuro grupo inglês que integrou a célebre cena da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) mas que não teve uma grande carreira, ao contrário de bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Motorhead e Saxon (os grandes "medalhões" da NWOBHM). Esse grupo é o DIAMOND HEAD.

Apesar de estar na ativa até hoje (com mudanças de formação e algumas paradas ocasionais), a verdade é que, dos seis álbuns lançados pela banda entre 1980 e 2007, apenas um foi realmente um grande sucesso, e se celebrizou como um álbum clássico de hard rock/heavy metal, não apenas devido à sua qualidade excepcional como pela influência monstruosa que teve no futuro som do Metallica. Trata-se do icônico álbum LIGHTNING TO THE NATIONS, de 1980.

O álbum, originalmente, tinha apenas sete faixas (o relançamento em CD, em 2001, contou com o acréscimo de mais sete músicas). Para você ter uma ideia de como os caras do Metallica são DOENTES por esse disco, basta ver que a banda, ao longo de sua discografia oficial, regravou nada menos do que quatro músicas de Lightning to the Nations (ou seja, mais da metade do disco). Quem é familiarizado com a discografia do Metallica certamente conhece muito bem esses covers: "Am I Evil?", "Helpless", "The Prince" e "It's Electric". Isso sem falar que o Metallica já tocou algumas vezes ao vivo "Sucking my Love", outra música do Diamond Head da mesma época de Lightning to the Nations.


Uma coisa que fica evidente quando se escuta esse primeiro e definitivo álbum do Diamond Head é que o vocalista da banda, Sean Harris, era o ídolo no qual James Hetfield (vocalista do Metallica) se espelhava. Uma audição de Lightning to the Nations seguida de Kill'em All (o primeiro álbum do Metallica) não deixa a menor dúvida de que Hetfield se esgoelava para soar como Harris. E o pior de tudo é que não conseguia, pois Hetfield só foi se tornar um bom vocalista depois de anos desenvolvendo os seus vocais, enquanto que Sean Harris já mostrava uma voz maravilhosa em Lightning to the Nations.

Outra banda que foi naturalmente muito influenciada pelo Diamond Head foi o Megadeth, pois - como todo mundo sabe - o líder e fundador desta banda, Dave Mustaine, integrou a formação original do Metallica. Tanto no estilo de cantar de Dave quanto no de Hetfield, nos primeiros álbuns de suas respectivas bandas, a influência de Sean Harris é indisfarçável.



Há uma série de outras "coincidências" na relação do Metallica com o Diamond Head. Exemplos:

- uma das melhores músicas do Diamond Head é "Shoot Out the Lights" (lançada como single na época de Lightning to the Nations), e o primeiro álbum do Metallica tinha uma música chamada "Hit the Lights";

- o nome do segundo álbum do Metallica é "Ride the Lighting", que lembra bastante o nome do álbum de estréia do Diamond Head;

- o riff de "Seek and Destroy", do Metallica, lembra muito o riff principal da música "Sucking my Love", do Diamond Head;

- Lightning to the Nations, o maior sucesso comercial do Diamond Head, era conhecido informalmente como "The White Album". O álbum Metallica, o maior sucesso comercial do Metallica, é conhecido informalmente como "The Black Album" (salvo engano, essa aqui é coincidência mesmo ...)

Nada disso, no entanto, deve ser visto com espanto. O próprio James Hetfield já declarou publicamente que o Metallica nasceu da soma de dois diferentes "heads": o MOTORHEAD e o DIAMOND HEAD. A única coisa lamentável é que esse sensacional álbum de estreia do Diamond Head continue desconhecido de grande parte dos fãs de hard rock e heavy metal, apesar de o Metallica sempre ter feito todo o possível para promover o Diamond Head e apresentar as músicas do grupo para o mundo.

Lightning to the Nations é excelente e imperdível. O Caveira recomenda!


sábado, 16 de outubro de 2010

GOD OF WAR - BETRAYAL



Depois de ter assistido o remake de Clash of the Titans e pouco depois o filme original de 1981, me bateu aquela vontade de voltar a jogar God of War II no Playstation 2. Já virei o primeiro God of War no console há anos atrás, bem como o God of War - Chains of Olympus no PSP, mas o segundo jogo da série permanece em aberto pra mim. E embalado na sanguinolência de God of War II, acabei descobrindo algo que eu não sabia (ou sabia e esqueci!): em 2007, a Sony lançou um episódio inédito da série exclusivamente para celulares: God of War - Betrayal.


Comecei a catar o jogo na internet, e não foi difícil de achá-lo. "Beleza", pensei. Meu celular é um smartphone Motorola Q11, e em tese não deveria ter qualquer problema para rodar o jogo. Rá, rá, ledo engano! Tentei fazer o jogo funcionar de tudo o que é jeito, baixei ele de diversas fontes diferentes, e sempre dava algum problema. 


Daí experimentei um emulador de Java para PC, só que o emulador só admite uma única resolução de tela, que infelizmente não é a desse game. Resultado: até roda, mas com metade da área da tela cortada. ARGHHHH!!!

Pra variar, quem salvou a barra pra mim foi o meu maravilhoso PSP, a mais indispensável das maquininhas nerds que existe. O PSP emula quase tudo o que é máquina de rodar jogo - se bobear, o troço emula até cafeteira e forno de microondas! E não é que agora descobri que ele emula Java? O emulador em questão é o PSPKVM, e o funcionamento não poderia ser mais barbadinha. Você copia o arquivo de instalação do joguinho na pasta do emulador, roda ele no PSP, instala o jogo já dentro do ambiente do emulador e sai jogando. Dá até para escolher o modelo de celular e a resolução de tela que se quer emular. Um barato!


Bom, depois dessa maratona toda, finalmente consegui colocar God of War - Betrayal à prova. E sim, o jogo é muito bom mesmo, não é à toa que foi muito aclamado. Lógico, é um joguinho de celular, e evidentemente não é nada nem perto de um game de PSP, por exemplo. Mas a Sony conseguiu adaptar bem a mecânica da série God of War para um jogo 2D de plataforma, e o resultado é divertido e com ritmo fiel aos jogos tradicionais da série. Os gráficos são um destaque à parte, muito caprichados e incrivelmente bons para o que se espera de um game despretensioso de celular.


O único porém é que o som do jogo, aparentemente, funciona mal nesse emulador do PSP, e optei por desativar os efeitos sonoros. Fiquei curioso para saber se eu estava perdendo grande coisa, mas percebi que todos os vídeos do jogo disponíveis no Youtube colocaram outras músicas por cima, sendo que nenhum preservou o som do próprio jogo. Isso me faz pensar que, nesse quesito, Betrayal não deve apresentar nada de muito impressionante (e eu realmente não esperava outra coisa de um game de celular).

No final das contas, God of War - Betrayal é indispensável tanto para os fãs da série quanto para os fãs de jogos 2D à moda antiga (eu, no caso, me enquadro nas duas hipóteses).

Ah, e quanto ao meu "smartphone" (burrofone seria mais apropriado), estou seriamente cogitando de atirá-lo contra a parede ...


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Filmes Horríveis: BRADDOCK - O SUPER COMANDO (1984)


"É tão ruim que mal dá para acreditar. É xenófobo, amadorístico e extraordinariamente aborrecido. É propaganda do tipo todo-asiático-é-bandidinho".

Derek Adams, da revista Time Out, sobre o filme Braddock.



"É o melhor filme de Chuck Norris, e isso não é dizer muita coisa".

Steve Crum, do Video-Reviewmaster.com


"Norris interpreta Stallone ... mal".

Scott Weinberg, do eFilmCritic.com



Caramba, hoje eu vou meter a mão na merda. Vou falar de um filme tão ruim que dá até vergonha: MISSING IN ACTION, de 1984, conhecido aqui no Brasil como BRADDOCK - O SUPER COMANDO.

Estrelado pelo canastríssimo e intolerável Chuck Norris, esse é o tipo do filme que só teve quinze minutos de fama nos anos 80. Para você que é jovem, deixa eu explicar: os anos 80, apesar da inegável qualidade da cultura pop da época, foram marcados pelo "cinema testosterona", com brutamontes armados com metralhadoras que atiravam de qualquer jeito para todos os lados e matavam exércitos inteiros sem sofrer um arranhão. Todo esse cinemão "macho" hollywoodiano refletia os Estados Unidos da Era Reagan, época marcada pelo militarismo e pelo discurso estilo "I'm the best, fuck the rest" dos americanos.

Só que, apesar da moda ter passado, muitos filmes realmente bons (ou pelo menos divertidos) sobreviveram à passagem do tempo. É por isso que hoje lembramos com saudosismo de coisas como Comando para Matar, Predador, Duro de Matar, Rambo II e Aliens - O Resgate. Alguns desses filmes são simplesmente muito bons, outros são meio "trash" mas são ótimo entretenimento. E, é claro, há algumas porcarias que realmente só tinham lugar naquela atmosfera dos anos 80 e que, tão logo a década seguinte apareceu na esquina, caíram no mais profundo e merecido esquecimento. Obviamente, é nessa categoria que se enquadra este detestável filme de Chuck Norris.
 


A premissa de Braddock - O Super Comando é a mesma de Rambo II: a celeuma gerada nos EUA, naquela época, sobre a suposta existência de "prisioneiros de guerra" que secretamente ainda encontrariam-se cativos no Vietnã, mesmo depois de a guerra ter terminado há mais de uma década. No filme, Norris "interpreta" o Coronel James Braddock, um veterano da Guerra do Vietnã que foi preso e torturado pelos vietnamitas e fugiu de um campo de prisioneiros dez anos antes. O personagem é uma das principais vozes do movimento que acusa o Vietnã de ainda manter prisioneiros de guerra americanos escondidos no país asiático. Aparentemente atormentado por terríveis pesadelos, Braddock relutantemente aceita integrar um grupo diplomático que viaja para o Vietnã para conversar com o governo local sobre a questão.

Chegando no Vietnã, Braddock é hostilizado como um criminoso de guerra (nada mais natural, afinal de contas não custa lembrar que os EUA é que invadiram o país, e não o contrário), e o governo local exibe uma série de camponeses que supostamente "acusam" Braddock de torturas e abusos afins, embora fique evidente que é tudo uma armação. Aparentemente, com isso, o filme quer nos fazer acreditar que Braddock foi um herói da Guerra do Vietnã sem ter machucado, torturado e nem matado ninguém. Deve ser isso, ele deve ter lutado na guerra apenas na base do carinho e do aperto de mão, senão o malvado governo comunista não precisaria acusá-lo falsamente de delitos os quais seria razoável presumir que ele necessariamente tenha de fato cometido no curso de um GUERRA!!!
 

Mas espera um pouco que a coisa piora: após desqualificar Braddock por meio das acusações forjadas, o governo vietnamita nega peremptoriamente a existência de prisioneiros de guerra americanos no país. A reunião termina, a comitiva americana é tratada com todo o respeito, sendo convidada para uma festa chique, e depois vão todos para um hotel. E o que faz Braddock? Pega uma champagne e duas taças, vai pro quarto da única mulher que integra a comitiva diplomática, entra (para fazer os guardas pensarem que ele vai traçar ela), larga tudo, tira toda a roupa na frente da mulher (como se fosse estuprá-la, e ela nem liga), se veste de NINJA e sai perambulando feito um louco pelas ruas do Vietnã!!!
 

Como se não bastasse, Braddock identifica a casa onde vive o líder do governo vietnamita, MATA gratuitamente (e sem qualquer necessidade) uma série de guardas que não estavam cometendo nenhum crime além de zelarem pela segurança do líder do país, invade o quarto onde o cara está dormindo, gruda uma faca na garganta do sujeito e exige que ele confesse aonde estão os prisioneiros americanos. O líder vietnamita admite a existência dos prisioneiros e explica o lugar onde estão. Ao tentar reagir, o sujeito é MORTO por Braddock, que depois volta correndo para o hotel, entra de novo no quarto da colega americana, arranca a roupa dela na cara dura, pega a mulher nua, atira ela na cama e se enfia debaixo das cobertas com ela. É claro que, quando os soldados vietnamitas chegam, a suspeita sobre Braddock parece infundada, pois aparentemente ele passou a noite inteira furunfando de boas. Comportamento super normal, não acham? Nada que uns cem anos de terapia não pudessem resolver ...
 
Depois de ter simplesmente assassinado o Chefe de Estado de um país estrangeiro, Braddock - ainda achando que não fez merda que chega - passará a próxima hora colocando o Vietnã novamente em estado de guerra, matando soldados, civis e gerando caos por onde passa, se infilitrando em florestas, destruindo com explosivos C4 um campo de concentração feito de madeira e palha (e que, portanto, poderia ter sido destruído com um simples isqueiro) e por aí vai. 
 
 
Mas toda essa guerra de um homem só, todo esse morticínio, todo esse absoluto desrespeito pela soberania de um país estrangeiro é finalmente compensada pela revelação de que, SIM, os vietnamitas estavam mesmo secretamente mantendo soldados americanos presos! Ohhhhhhh, malditos bandidos!!! Quantos presos secretos estavam sendo ali, cativos naquele inferno selvagem? Centenas?!? MILHARES?!?

Quatro.
 

(...)

Sim, QUATRO! Q-u-a-t-r-o. 4. Four. Toda a "absoluta convicção" que Braddock tinha sobre a existência de prisioneiros americanos no Vietnã se resumia a quatro soldados! Toda a maléfica operação de ocultação e dissimulação que o malvado governo daquele país asiático orquestrou contra os EUA tinha por objetivo manter cativos tão somente QUATRO soldados quaisquer. Braddock matou 90% do elenco, um terço da população do Vietnã e o próprio líder do país (e ainda sacrificou a vida de um amigo seu) para, ao final das contas, libertar QUATRO PESSOAS!!!
 

Sinceramente, eu não me recordo de ter visto um filme tão abissalmente ruim quanto este. Chuck Norris não convence nem interpretando uma samambaia, o roteiro é de uma estupidez que chega a ser ofensiva e, mais grave do que tudo, o filme é chato e aborrecido! Se você já viu o clássico Rambo II, vai lembrar que, apesar do roteiro sofrível, o filme era um maravilhoso espetáculo de ação quase ininterrupta. Já em Braddock, nem as cenas de ação funcionam. É tudo obtuso, lento, desinteressante e desconfortavelmente forçado. Por exemplo: todos sabemos que, em filmes desse gênero, o "mocinho" nunca leva um tiro. Mas em Braddock a coisa ganha contornos de mágica, pois chega ao ponto de o "herói" estar lutando sozinho contra uma dúzia de inimigos que atiram ininterruptamente nele com metralhadoras pesadas, numa distância de vinte ou trinta metros, e NINGUÉM acerta NENHUM tiro no cara. Ah, francamente! "Herói de ação" é uma coisa, isso aí já é gozação mesmo.
 

O mais assustador de tudo é que esse filméco miserável ganhou DUAS continuações! Missing in Action 2 - The Beginning (1985) é um "prequel", que mostra como Braddock escapou do Vietnã dez anos antes dos eventos do primeiro filme. E, como se não bastasse, Braddock - Missing in Action III (1988) apresenta mais uma aventura do detestável personagem. E o pior de tudo é que, embora Braddock pareça uma cópia de quinta categoria de Rambo II, fica difícil de acusá-lo disso na medida em que ele foi lançado um ano ANTES de Rambo II. Mas é muita "coincidência", e eu ainda suspeito que os produtores do filme ficaram sabendo da trama de Rambo II enquanto o filme era feito e correram para lançar um clone antes.
 

Se você achava que aquela fórmula cheia de ação e adrenalina de Rambo II seria incapaz de render uma cópia chata e desprovida de qualquer diversão, então Braddock - O Super Comando é para você! Mas recomendo tomar um Engove antes, outro depois.
 
"Hahahaha, mais um post hilário da Cripta do Caveira! God, eu ADORO esse cara!!!"



  


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MONSTER MADNESS 2010




Se você gosta de videogames antigos, provavelmente já ouviu falar do Angry Videogame Nerd, um grande sucesso na internet, que consiste em vídeos protagonizados por um nerd desbocado e furioso, que se diverte avacalhando com games antigos.


Acontece que o criador e intérprete do nerd, James Rolfe, é um grande fã de cinema de horror e frequentemente se envolve em outros projetos criativos além de seu famoso personagem resenhador de games. Desde 2007, o cara anualmente apresenta (sempre em outubro, mês do Halloween) no seu site oficial uma maratona de rápidos reviews de filmes de terror, a Cinemassacre's Monster Madness

Neste ano, a temática da maratona são filmes de terror vagabundos e trash, mas que nem por isso deixam de ser clássicos. É incrível como James é bom em cavar velharias! Algumas das "pérolas" que ele desenterra são dos anos 40 e 50, e incluem desde algumas coisas que eu já tive o "prazer" de ver (como o hilário Robot Monster) até uma porção de bizarrices das quais eu nunca tinha nem ouvido falar.

O site oficial do James Rolfe é o www.cinemassacre.com, e a Monster Madness 2010 está imperdível, com um vídeo novo saindo por dia até o final do mês de outubro. Se você está com o inglês em dia, não deixe de conferir!


sábado, 9 de outubro de 2010

Aula de Sedução com o Professor Myagi




Para você que não pega nem resfriado, seus problemas acabaram! Assista a instrutiva vídeo-aula acima e aprenda como conquistar qualquer garota em questão de segundos. Este é mais um serviço de utilidade pública da Cripta do Caveira, sempre na luta em defesa dos frascos de comprimidos fracos e oprimidos!

sábado, 2 de outubro de 2010

Relembrando a metade dos anos 90


Hoje eu comecei a ver alguns episódios da primeira temporada de MARRIED WITH CHILDREN, uma velha sitcom norte-americana de sucesso que foi exibida nos EUA entre 1987 e 1997. Aqui no Brasil, a série passava nos anos 90 na Band (mas não consigo lembrar do nome que deram pro seriado aqui). Eu tinha saudades dessa série, e nesta semana finalmente baixei a primeira temporada e planejo, aos poucos, ir baixando e assistindo todas elas (são onze temporadas, então estarei bem servido das aventuras de Al Bundy por um bom tempo).

O incrível é como ver essa série me faz voltar ao final da primeira metade dos anos 90, mais precisamente ao biênio 1994/1995. Se eu paro para pensar nesses longínquos anos, as coisas que mais me vêm à mente são:

- assistir Married With Children na Band (acho que passava todas as noites);

- esperar ansiosamente pela noite de sexta-feira para ver os CONTOS DA CRIPTA, também na Band;


- assistir ANOS INCRÍVEIS, também na Band (é impressão minha ou a Band já foi um canal bem melhor? Se bem que naquela época eu não tinha TV a cabo ...)

- jogar games no PC 386 da minha mãe, como Commander Keen IV, alguns adventures da Lucas Arts como Sam & Max, Day of the Tentacle e Indiana Jones and the Fate of Atlantis, Sim City (o primeirão), Duke Nukem I (bem antes do famoso Duke Nukem 3D que celebrizou o personagem) e, mais do que qualquer outro, o célebre WOLFENSTEIN 3D. Credo, como eu joguei Wolfenstein 3D nessa época!


- jogar RPG de mesa com amigos da escola, principalmente o Dungeons & Dragons que a Grow tinha acabado de lançar no Brasil;


- viciar naqueles livros-jogos da série Aventuras Fantásticas, que foram minha porta de entrada para os RPGs de mesa (assim como ocorreu com 90% dos jogadores de RPG naquela época);

- ver os Rolling Stones pela Globo, ao vivo, tocando no Brasil na célebre tour do ótimo álbum Voodoo Lounge;

- aguardar ansiosamente para ver nos cinemas o filme Street Fighter, baseado no game de mesmo nome, e sair do cinema achando o filme o máximo (apesar da qualidade duvidosa do mesmo, coisa que hoje me salta aos olhos);

- querer loucamente colocar as mãos num Master Gear Adaptor da Tec Toy, um acessório que permitia rodar cartuchos de Master System no meu videogame portátil, o Game Gear;

- conhecer o som do Iron Maiden através de uma fita K7 emprestada por um amigo da escola, ficar boquiaberto com o som dos caras e então me apaixonar pela banda pro resto da vida depois de comprar o álbum ao vivo LIVE AFTER DEATH e ouví-lo zilhões de vezes (eu já gostava de algumas bandas de rock como Dire Straits naquela época, mas foi através do Iron Maiden que virei fã de heavy metal).


É, lá se vão mais de quinze anos desde essa época. Mas até que a gente conseguia se divertir naquele mundo pré-internet, pré-mp3, pré-Youtube, pré-Playstation, pré-Ipod e, aos olhos da gurizada mais nova, simplesmente pré-histórico!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Recorde de visitantes na Cripta! Apesar da fama, jamais nos venderemos!


Surgida em 28 de março de 2004, a CRIPTA DO CAVEIRA passou por diversos endereços desde lá, e desde julho de 2008 encontra-se no atual www.caveirascrypt.blogspot.com.

Apesar de ser um blog já idoso, encaminhando-se para o seu sétimo ano de vida (a maioria dos blogs não dura nem um ano), a Cripta sempre foi um blog pessoal absolutamente underground, despretensioso e desleixado até o limite da indecência, e por isso sempre contou com um número ínfimo de visitantes. 


Até dezembro de 2009, a Cripta tinha em torno de 250 visitas mensais (e isso já era MUITO mais do que em outros tempos). Desde que o blog passou por algumas reformas no final do ano passado, a média de visitas subiu bastante (a média em 2010, até agora, é de 773 visitantes por mês). E, para grande alegria do Caveira que vos fala, no mês de setembro que acaba de se encerrar, a Cripta atingiu o seu RECORDE HISTÓRICO de visitantes: foram 1.236 visitas no mês, e pela primeira vez a Cripta registra um número superior a MIL visitantes mensais.


Mas não se preocupe, caro leitor: a Cripta do Caveira continuará sendo um blog ordinário, doido varrido, vagabundo, xexelento, underground, desprensioso e desprovido de quaisquer anúncios. Não vamos nos vender, não vamos nos comercializar, não vamos nos prostituir! Seremos "roots" até o fim.

Piadas ridículas à parte, o Caveira quer agradecer a você, leitor habitual, por visitar esse pequeno canto horrorífico da internet. Sei que mil visitantes por mês não é nada nesse espaço cheios de "celebridades" virtuais, mas é muita coisa para um blog obscuro levado adiante por um morto-vivo semi-insano como este que vos fala. Sejam sempre bem-vindos na minha Cripta, e eu espero que vocês se divirtam com essas palhaçadas/vídeos/reviews/crônicas tanto quanto eu me divirto produzindo esse material.

Beijo do Gordo!