terça-feira, 28 de setembro de 2010

Você sabe o que é uma porcaria? ENGORDAR!


Como diria o sábio pensador Boça, a gente vive num "puta mundo injusto, meu". Nos primórdios, nossos antepassados trabalhavam de sol a sol em atividades pesadas, plantando, caçando, colhendo, carregando pedras, etc. Quando finalmente voltava pra casa à noite, o cara tinha perdido umas seis mil calorias, e podia sentar na frente da TV e comer feito um porco, sem engordar.


Como diria o sábio pensador João Gordo, "os tempos mudaram, agora é o fim". Hoje, o cara passa dez horas por dia num escritório, trabalhando feito um louco na frente da nova senzala conhecida como "o computador". O sujeito fala com mil pessoas, se estressa para caralho, tem dor de cabeça, movimenta dinheiro, chega em casa exaurido e com profundo cansaço mental e ... não pode comer NADA! Sim, porque embora tenha exercido atividades intelectuais o dia inteiro, o profissional contemporâneo passa o dia sentado, cultivando o sedentarismo, e gasta algo em torno de 4 calorias ao longo de todo o dia.


Como diria o sábio pensador FHC, "assim não pode, assim não dá". Olha que injustiça: hoje nós temos uma variedade e quantidade de alimentos saborosos e de preparo fácil sem precedentes na história da humanidade. Mas, como pão de pobre sempre cai com a margarina virada pro chão, somos a humanidade que menos tem direito de comer, pois os nossos ofícios e profissões, que nos enlouquecem diariamente, simplesmente não consomem calorias!


É foda, viu? Como diria o Pica-Pau, "vudu é coisa de jacú"! Que alternativas nos restam? Uma opção é pedir demissão do escritório e virar pedreiro, ou cultivar uma horta nos fundos da casa e viver da agricultura de subsistência. A outra alternativa é mandar toda essa contradição às favas e simplesmente virar um baita de um gordacho, mas gordo mesmo, daqueles roliços e mórbidos, obeso até o limite da indecência, dando golpes de pança nas pessoas na rua e guardando restos de comida dentro do umbigo. Claro: tem uma outra alternativa, mais radical, que envolve reeducação alimentar e exercícios físicos habituais, mas essa é uma alternativa horrível demais para ser  cogitada!


O pior é que, como diria o sábio Cazuza, "o tempo não pára". A gente já se sente meio velho de estar beirando os trinta anos, e ganhar peso nessa fase da vida não ajuda, pois faz o cara se sentir AINDA mais velho! Eu olho para aquelas minhas fotos com dezesseis ou dezessete anos e parece que a pessoa que sou hoje engoliu aquele adolescente, tamanha a diferença de idade e de massa gorda. Puta mundo injusto, meu! Os tempos mudaram, agora é o fim. Assim não pode, assim não dá!!!

Eu estou tentando perder algum peso agora, mas é difícil para quem não gosta de nada que faz bem e gosta de tudo o que faz mal. Estou fazendo o meu melhor, mas não vou apelar para cristais, lipoaspiração, cirugias de redução de estômago, nutricionistas, tarô, Dr.Atkins, nem vou virar rato de academia, nem viver de frutas. Como diria o Aristóteles, "não se deve exigir de uma coisa mais rigor do que ela comporta".


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Joguinho recomendado: SIEGER


http://www.silvergames.com/game/sieger/


Esse é um dos joguinhos gratuitos online mais divertidos e viciantes que já joguei. O objetivo é destruir diferentes castelos com tiros de canhão, matando todos os ocupantes ou poupando apenas algumas determinadas pessoas. 

Um barato, não deixe de conferir!

Jogos legais: SONIC & SEGA ALL-STARS RACING (Xbox 360)


Tá, todo mundo sabe que a série Mario Kart da Nintendo criou essa história de "jogos de corridinha cartunesca de personagens cômicos", e não há dúvida que, além da originalidade, a série Mario Kart ainda representa o que há de melhor no gênero. Mas até que de vez em quando aparecem uns clones caprichados, como é o caso desse Sonic & Sega All-Stars Racing, lançado este ano. É um jogo de corrida que traz como protagonistas alguns dos personagens mais famosos (e outros até que bastante obscuros) da Sega. 
 

Naturalmente, estão presentes Sonic - o mascote absoluto da empresa - e outros personagens habituais dos jogos do azulão, como Tails e o Dr. "Eggman" Robotnik. O velho Alex Kidd (lembra, galera do Master System?) também marca presença como um dos personagens "desbloqueáveis", o que também vale para o icônico Ryo, protagonista do épico Shenmue do Dreamcast, um jogo que é cultuado até hoje. 
 
 
Por outro lado, alguns personagens aparecem saindo diretamente do mais absoluto anonimato, como é o caso do bizarro e doentio Amigo (que parece um maníaco drogado e viciado em carnaval), do esquisito macaco AiAi, do menino vestido de frango Billy Hatcher, da exótica Ulala, da dupla de lutadores Jacky e Akira, da dupla de zumbis Zobio e Zobiko e por aí vai. Toda essa gente apareceu em games mais ou menos famosos da Sega, mas nem sempre se destacaram como personagens "memoráveis". O pessoal das antigas, além de Alex Kidd, pode matar a saudade de Opa-Opa (da série Fantasy Zone) e da dupla de bandidos Mobo e Robo (de Bonanza Bros).

Os gráficos da versão do game pra Xbox 360 são muito legais, e botam no chinelo qualquer game da série Mario Kart já visto até hoje. O design das pistas também é muito bom no geral, e os circuitos são bastante temáticos. As pistas baseadas nos jogos da série Sonic são indiscutivelmente as mais bonitas e dinâmicas, mas há fases interessantes baseadas na série House of the Dead também. 
 
 
Pena que a Sega privilegiu ambientes de games menos conhecidos (como Billy Hatcher and the Giant Egg e Samba de Amigo). Já pensou como seria legal correr em pistas baseadas em clássicos da Sega como Golden Axe, Altered Beast ou Streets of Rage? Quem sabe da próxima vez! No total, são 24 pistas que podem ser "destrancadas" através dos pontos obtidos com vitórias.

De resto, o jogo segue à risca a fórmula de Mario Kart, com o jogador podendo se valer de uma série de itens para melhorar seu rendimento e também para infernizar a vida do jogador. O arsenal de itens nesse sentido não chega a ser muito original, e não chega naquele ponto de eficiência e criatividade dos mais recentes jogos da série Mario Kart. Mas o resultado não fica muito atrás.
 

Outra coisa legal de Sonic & Sega All-Stars Racing é que o game possibilita que dois (ou mais) jogadores disputem uma corrida com a tela dividida (o que é comum nos clones de Mario Kart). Pode não parecer muita coisa, mas é impressionante como os games modernos fazem pouco caso do split-screen, aparentemente acreditando que ninguém mais gosta de nenhum tipo de multiplayer que não seja online. Bons games contemporâneos com opção de split-screen estão cada vez mais raros, e esse título mata a pau neste aspecto, que aliás é de longe o seu modo de jogo mais divertido.

Não é Mario Kart, mas chega perto. E com esse visual caprichado, dá até pra esquecer um pouco do encanador italiano e de sua trupe.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aniversário do Caveira


É, aconteceu: estou um ano mais velho!



Mas, nas sábias palavras dos Ratos de Porão, continuo cada dia mais sujo e agressivo!




E cada dia mais perto de ir pra Terra do Pé Junto também! Mas o que se há de fazer?
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E pra finalizar com uma curiosidade inútil, você sabia que ontem foi o aniversário de 25 anos do Super Mario? Ou seja, eu sou mais velho do que um dos personagens mais velhos da história dos videogames! "Que bom"! De qualquer forma, fiquei surpreso em descobrir que o Mario faz aniversário em setembro e é virginiano. Se bem que o fato de ele ser virgem explica essa disposição toda de sempre ir correndo atrás da loirinha princesa Peach toda vez que o Koopa resolve sequestrar ela. 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Hits Inesquecíveis: HOTEL DIADEMA




Um dos melhores quadros já exibidos até hoje no Comédia MTV. Muito bom!

"Vamos dar uma no Hotel Diadema"!  :D

domingo, 5 de setembro de 2010

Review: SLAYER - WORLD PAINTED BLOOD (2009)



Sou um grande fã de thrash metal, e as minhas bandas favoritas do estilo são Metallica, Megadeth, Exodus e Testament, mas curto uma porrada de outras (como Annihilator, Anthrax, Nuclear Assault, Destruction e Kreator). Apesar disso, devo admitir que nunca fui muito fã do Slayer, que é justamente um dos maiores nomes do estilo. Pro meu gosto, a banda sempre flertou muito com o hardcore em detrimento da sonoridade característica do thrash, o que manteve o grupo fora da minha lista de prediletos (embora, evidentemente, eu goste de vários sons dos caras).

Quem compartilha da minha opinião vai encontrar uma grata surpresa em World Painted Blood, o mais novo álbum do Slayer, lançado em 2009. O hardcore característico de vários álbuns da banda ficou mais de lado aqui, e o que se ouve é um disco de thrash da melhor qualidade, com músicas rápidas e furiosas, cheias daqueles riffs rápidos e maníacos que tão bem definem o estilo.

Nunca achei Tom Araya um vocalista muito versátil, e mais uma vez ele não surpreende nesse álbum. Mas o estilo vocal de Araya é uma das marcas registradas do Slayer, então os fãs não ficarão decepcionados (até porque, beirando os cinquenta anos, o cara ainda detona sem ficar devendo nada às suas performances de vinte anos atrás). Já Dave Lombardo, nem seria necessário dizer, é um demolidor de baquetas, e a bateria alucinada é um dos pontos fortes do álbum. É uma faixa rápida atrás da outra, sem descanso para o ouvinte. Além de acelaradas, as músicas são curtas, sendo que a mais longa tem menos de seis minutos e várias não chegam a ter três minutos. Um massacre sonoro!


O trabalho de guitarras em World Painted Blood também está excelente, principalmente nos riffs e bases. Mesmo os solos (aspecto no qual sempre achei que o Slayer deixava a desejar em relação a outros grupos do estilo) estão furiosos e eficientes, como não pode deixar de ser num álbum de thrash metal.

"Beauty Through Order", quarta faixa do disco, chama a atenção por ser a primeira faixa levemente arrastada depois da sequência de músicas rápidas que abre o álbum. Mas não se engane, porque o começo arrastado logo dá lugar para várias partes rápidas. Puro thrash da melhor qualidade! 


Outras faixas, como "Public Display of Dismemberment", são tão rápidas que o ouvido humano mal consegue acompanhar o andamentos das guitarras. Lá pela metade do disco, você já estará num estado alterado de percepção, louco para sair pelas ruas batendo cabeça e socando até a morte quem quer que cruze o seu caminho. "Playing With Dolls" é uma das faixas mais diferentes do álbum, e no começo lembra um pouco um som do Alice Cooper.

Tirando o clássico Reign in Blood, nenhum outro álbum do Slayer até hoje havia me agradado tanto.  World Painted Blood é um daqueles discos que se ouve do começo ao fim sem se dar conta. Difícil escolher faixas "preferidas", pois o troço é ótimo do começo ao fim. Pra quem é fã da banda (ou não é, mas gosta de thrash), eu recomendo esse novo disco sem pensar duas vezes. Na minha humilde opinião, é o melhor material dos caras desde 1990!