Mostrando postagens com marcador MÚSICA - ÁLBUNS E SHOWS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MÚSICA - ÁLBUNS E SHOWS. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de junho de 2015

Top Five do Caveira - Melhores Solos de Sax de Todos os Tempos (na música pop)


 

5 - I Still Believe (Tim Cappello, da trilha sonora de The Lost Boys).

4 - Your Latest Trick (Dire Straits).

3 - Love Theme (Vangelis, da trilha sonora de Blade Runner).

2 - Careless Whisper (George Michael).

1 - Baker Street (Gerry Rafferty).

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Per Gessle, do Roxette, é o máximo!

Há alguns meses atrás (mais precisamente em janeiro), aconteceu uma coisa que me fez ter certeza de que Per Gessle, do Roxette, é um dos caras mais legais do planeta!

Navegando pelo YouTube, dou de cara com este excelente show do Roxette, de 1991, da tour do álbum Joyride. Um material fantástico, até hoje não lançado oficialmente pela banda em DVD ou Blu-Ray.


Fiquei me pergutando: "Por que diabos a banda não lança esse material excelente, dos anos de ouro do Roxette, da época em que eles eram o grande nome do pop mundial"? Por que deixar material tão legal vazando gratuitamente na internet, com qualidade de vídeo sofrível? 

Bom, resolvi tirar a dúvida com a pessoa mais indicada para me responder: Per Gessle - vocalista, guitarrista e principal compositor do Roxette. 

E não é que ele respondeu para o Caveira que vos fala?  :)
 
Como fã, obviamente estou emocionado de conversar com o líder de uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos!

Segue abaixo a minha mensagem e, na sequência, a resposta de Per (em negrito)!


"Dear Per!

I'm a huge fan of Roxette since my childhood in the early 90s.

Can I ask something? Why this wonderful show of the Joyride Tour (link below) is not available on DVD (or even better, on Blu-Ray)? This material would be a fantastic release!

Big hug, and thank you so much for rock our lives along the decades!"


...
"Hi Henrique, we're working on it! Hope to get most of the live VHS & DVD releases from the past out in the open for the current colourful generations to enjoy. It's a little messy at the moment in the archives due to the huge EMI/Warner-merger but let's keep our fingers crossed. On the case, promise. /P."

Para quem não está com o inglês em dia, segue a tradução:

"Oi Henrique, nós estamos trabalho nisso! Espero conseguir a maior parte dos lançamentos em VHS e DVD do passado e disponibilizá-los para as coloridas gerações contemporâneas desfrutarem. Os arquivos estão meio bagunçados no momento em virtude da grande fusão da EMI com a Warner, mas vamos manter nossos dedos cruzados. Trabalhando no caso, prometo! /P"


O cara é ou não é o máximo? :)



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Caveira analisa: MEGADETH - SUPER COLLIDER (2013)



Poucas bandas clássicas de heavy metal e hard rock envelheceram tão bem quanto o Megadeth. O bom e velho Dave Mustaine basicamente vem nos presenteando, de forma muito generosa, com um novo e ótimo álbum da banda a cada dois anos. Foi assim com "United Abominations" (2007), "Endgame" (2009) e "Thirteen" (2011). Mas eis que chegou a vez do novo álbum, "Super Collider", lançado no ano passado. E daí a coisa desandou: foi a primeira vez, desde 1999, que a crítica e os fãs caíram maciçamente de pau em cima de um álbum do Megadeth.

Há quinze anos atrás, o então recém-lançado álbum "Risk" decepcionou os fãs porque o disco simplesmente não soava como Megadeth. É questão de gosto: alguns fãs acham que as bandas têm o direito de inovar, experimentar e se aventurar por novos sons. Outros acham que uma banda sólida deve permitir que o fã de longa data já adivinhe o que irá ouvir só olhando para a capa do novo disco, e que as bandas devem ser fieis aquilo que se identifica como sendo a "sua sonoridade".

Particularmente, acho que existem grandes exemplos, na história do rock, de bandas que adotaram as duas diferentes posturas. Grandes bandas, como AC/DC, Ramones e Iron Maiden jamais se afastaram em demasia da sonoridade e do estilo que as celebrizaram. Outras, como Led Zeppelin e Metallica, muitas vezes foram criticadas por sua diversidade.

Entrei nesse mérito para dizer que, na época, o criticado álbum "Risk" de fato podia não soar como nada que o Megadeth tivesse feito antes. Mas não era, de forma alguma, um disco ruim. Basta ouvir músicas como "Insomnia", "Seven" e a excelente balada "Breadline" (uma das melhores que o Megadeth já fez até hoje) para verificar isso. "Risk" podia ser rejeitado por "não ser Megadeth", mas não por ser um disco ruim. As composições fortes estavam lá.

Infelizmente, dessa vez, o mesmo não se verifica com "Super Collider". Novamente, assim como em "Risk", Mustaine claramente tenta trazer um sopro de ar fresco para a discografia da banda, fugindo do thrash/heavy metal mais óbvio dos excelentes três álbuns anteriores. A vontade de surpreender, arriscar e não ser previsível se faz evidente. Mas dessa vez, ao contrário do que aconteceu em "Risk", a falta de composições de peso é gritante. Tirando o trabalho vocal de Mustaine, que está muito bom, todo o resto parece excessivamente apressado e pouco elaborado.

As composições são imediatamente esquecíveis, planas e pouco desenvolvidas. Tanto isso é verdade que, quando surge "Dance in the Rain" (disparado, a melhor música do álbum), já na metade final do disco, o ouvinte é tomado de surpresa e, na comparação com esta ótima música, percebe o quão insosso é todo o resto do material. "Kingmaker", "Burn", "Beginning of Sorrow" e o cover de Thin Lizzy ("Cold Sweat") propiciam outros bons momentos para o ouvinte, mas é muito pouco destaque para o total de 45 minutos de música.

Em resumo, "Super Collider" não é nenhum desastre, e não irá de forma alguma prejudicar a reputação da banda. Fãs de longa data (e com a cabeça mais aberta) podem ouvir sem medo e irão, inclusive, encontrar alguns bons momentos no disco. Ainda assim, dentro da extensa e excelente discografia do Megadeth, "Super Collider" provavelmente é um dos discos mais fracos e dispensáveis já lançados pela banda até hoje.

De qualquer forma, os fãs do Megadeth não precisam se preocupar. Apesar da rejeição da crítica e dos fãs mais tradicionais, o álbum está indo muito bem comercialmente (ficou em 6º na lista da Billboard 200, a melhor posição da banda em 20 anos!) e Mustaine já anunciou oficialmente que haverá um novo álbum em 2015. O que interessa é que o Megadeth está firme e forte, pois todo mundo dá uns escorregões de vez em quando. "Super Collider", de fato, é fraquinho. Mas não é nenhuma tragédia e vale, sim, uma conferida.

sábado, 24 de novembro de 2012

Misfits Cover - show no Abbey Road (Novo Hamburgo, 04/11/2012)


Segue abaixo uma série de vídeos e fotos do show que eu e os demais garotos perdidos da Misfits Cover fizemos no bar Abbey Road, em Novo Hamburgo, no último dia 04 de novembro - abrindo para a banda holandesa Antillectual
 

Saturday Night




Kong at the Gates + Forbidden Zone




Halloween




Skulls



















Bônus!
Aí vai também um vídeo do show da Misfits Cover no Pop Cult, em Novo Hamburgo, em outubro de 2011!





Bônus - parte 2!

A banda toda "xunta e rêunida", em HD, tocando Saturday Night no estúdio!  :)




Bônus - parte 3!

O que acontece quando o vocalista não vai no ensaio? Simples: o guitarrista/backing vocal toma conta do microfone. Confira aí algumas músicas do setlist sendo devidamente assassinadas comigo nos vocais hehehe! = : )


Saturday Night



Forbidden Zone



The Haunting



 Astro Zombies



Dig Up Her Bones




Last Caress





I Turned into a Martian




Horror Business




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TOP TEN DO CAVEIRA: As músicas que me farão lembrar de 2011



É, eu sei que já estamos quase em meados de fevereiro e que já está muito um pouco tarde para retrospectivas e coisas do tipo. Mas essa aqui não prescreve, pois é bem legal. Por que? Porque é uma retrospectiva musical!

Sabe quando o ano termina e você olha para trás e relembra das diferentes músicas (conhecidas há tempo ou recém descobertas) que marcaram a sua vida ao longo dos últimos doze meses? Aquelas músicas que sempre nos farão lembrar de um determinado momento de nossas vidas quando as ouvirmos no futuro? Pois é, aqui vai o meu top ten: as músicas que marcaram as diferentes etapas do meu ano de 2011 e que sempre me farão lembrar do ano que passou. Vamos a elas!


1 - BORN TO DIE IN BERLIN (Ramones): um dos últimos sons do Ramones. Conheço essa música há quase quinze anos, mas só em 2011 ela veio realmente a chamar minha atenção. Para um prazer redobrado, procure também pela excelente versão da Nina Hagen. Ouça em: http://www.youtube.com/watch?v=18KMqQM1-EM


2 - LOVE UNDER WILL (The Jet Black Barries): uma esquecida pérola pop-new-wave-pós-punk dos anos oitenta, parte da trilha sonora do clássico de horror Return of the Living Dead, um dos melhores filmes de zumbis já feitos. Ouça em: http://www.youtube.com/watch?v=f5Zj2EKutvU


3 - CLONES (Alice Cooper): eu sou fã do bom e velho Alice Cooper desde as primeiras vezes em que vi, na adolescência, os videoclipes de "Welcome to my Nightmare" e "I'm Eighteen" na MTV. Em 2011, tive a oportunidade de ver o ídolo ao vivo, e graças a isso acabei descobrindo uma velha e excelente faixa dele que eu nunca tinha ouvido: Clones (We're All), do álbum Flush the Fashion (1980). A versão de estúdio é ótima, mas ao vivo a execução dessa música foi de chorar de emoção. Viva o véio Alice! E, para um prazer redobrado, fuja como o Diabo da cruz do sofrível e desnecessário cover feito pelo Smashing Pumpkins. Ouça aqui: http://www.youtube.com/watch?v=6xgow_GbXhk


4 - BLACK CELEBRATION (Depeche Mode): como fã do pop dos anos 80, naturalmente curto Depeche Mode há muito tempo. Mas confesso que nunca tinha ouvido com atenção essa pequena preciosidade dark-deprê do grupo. Black Celebration é a prova de que é possível combinar pop oitentista com um astral down sem necessariamente ouvir The Cure. Ouça aqui: http://www.youtube.com/watch?v=vXfbnS_BybQ


5 - THE KIDS ARE BACK (Twisted Sister): bom, eu adoro Twisted Sister, mas não sou muito íntimo da discografia da banda. Foi só vendo o recente filme Jackass 3 que vim a descobrir esse divertido hino metal-farofa sobre a reafirmação da juventude. Num ano marcado pela reunião de uma banda punk com a qual eu não tocava desde o ano 2000 e pela reunião da minha turma de escola da 5ª série (de 1992!), não poderia haver uma música mais apropriada! Ouça aqui:  http://www.youtube.com/watch?v=8-DK0coEFAQ


6 - 30 (Twisted Sister): sim, sei que estou correndo o risco de levar um rótulo de "BAITOLO" na testa ao colocar DUAS músicas do Twisted Sister na minha lista de faixas que marcaram meu ano de 2011, mas que posso fazer se os velhos travestis do hard rock oitentista têm tanto a ensinar? No ano em que fiz 30 anos de idade, esse breve manifesto do tipo "I will never get old" soa necessariamente inspirador. Tá certo que eu mal cheguei nos 30 - enquanto que Dee Snider anuncia que, para ele, "thirty came and went a long, long time ago". Mas a lição permanece válida. E a música é legal pra caramba, admitam! Sem falar que é o máximo ver os quase sexagenários membros da banda detonando no clipe! Veja o videoclipe oficial aqui: http://www.youtube.com/watch?v=vp1gIunQv8Y&ob=av2e


7 - HOT N' COLD (The Baseballs): sim, sim, eu sei que o original dessa música é da Katy Perry (e que não é grande coisa, na minha humilde opinião). Mas daí você dá essa música para os geniais caras do The Baseballs - uma banda alemã que só toca músicas pop conhecidas em versões rockabilly no melhor estilo Stray Cats - e o resultado é o que podemos chamar de um dos melhores covers de todos os tempos. Brian Setzer ficaria orgulhoso! Veja o vídeo oficial em: http://www.youtube.com/watch?v=CpWAl8C0H0A



8 - GHOST IN A BIKINI (The Judy's): coletando músicas velhas e novas para a minha festa de Halloween em outubro de 2011, dei de cara com essa grudenta, divertida e nonsense musiquinha - absolutamente perfeita para o Dia das Bruxas. Se algum dia você achou que as letras do Misfits eram de "horror meio bobo", então é porque ainda não prestou atenção na letra débil-mental dessa divertida faixa de Halloween. Ouça em: http://www.youtube.com/watch?v=qLbpWhLbTPw


9 - MY GIRLFRIEND'S GIRLFRIEND (Type O' Negative): gosto do Type O'Negative há quase dez anos, quando a banda lançou o ótimo álbum "Life is Killing Me" (2003), que na época eu comprei e ouvi à exaustão. Na verdade, a primeira vez que me interessei pela banda foi até antes, em 1997, quando ouvi o cover que a banda fez para "Summer Breeze" no filme de horror "I Know What You Did Last Summer". Apesar de tudo isso, foi só em fins de 2011 eu que acabei descobrindo essa faixa, que vem a ser um dos mais conhecidos hits da banda. E o clipe é maravilhoso também. Veja o vídeo oficial em: http://www.youtube.com/watch?v=KgkBWZXVLyk&ob=av3e


10 - WE DIDN'T START THE FIRE (Billy Joel): não, nunca fui fã de Billy Joel. Mas, carácoles, essa música é um barato! A letra é muito legal, o videoclipe é divertido e inteligente e a música é puro pop oitentista afetado até a alma. O que mais alguém pode querer para encher o dia de energia? :)   Veja o vídeo oficial em: http://www.youtube.com/watch?v=eFTLKWw542g&ob=av2e


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal ... com os Ramones!




Hey Ho, Feliz Natal!  =:)

Sonzinho recomendado: Dada - Dizz Knee Land




Musiquinha legal pra caramba. Pouca gente conhece. Eu descobri há vários anos atrás, achando que era da discografia do D.A.D (Disneyland After Dark), uma banda da qual eu gosto bastante. Claro que, no fim das contas, a minha associação não fazia nenhum sentido ...   

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Momento Anos 80 - Psychedelic Furs

 Olá, amiguinhos, estou de volta! Para quem não lembra (ou é muito jovem para lembrar), eu sou o Don Johnson, o Assessor Oficial da Cripta do Caveira Para Assuntos Oitentistas. Hoje, eu vou fazer os corações de vocês explodirem de tanto feeling com dois videoclipes "muito massa" do PSYCHEDELIC FURS. A música "Pretty in Pink" deles foi a inspiração do famoso filme oitentista de mesmo nome, sabiam? Claro que acabou virando um dos maiores hits da banda depois, junto com "Heartbreak Beat", que veio alguns anos depois. Mas agora chega de papo e vamos encher o ambiente de eighties feeling!!!




Paul McCartney - Hope Of Deliverance




Adoro esse som! "1992 feelings" ...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

BOTINADA!

 
Em 2006, foi lançado o documentário BOTINADA - A ORIGEM DO PUNK NO BRASIL, dirigido pelo ex-VJ da MTV Gastão Moreira. É um filme imperdível para quem quer entender como se deu o surgimento das primeiras bandas punks nacionais, bem como os motivos pelos quais o então nascente movimento se transformou em fumaça nos anos 80. Se você gosta de punk rock e nunca ouviu falar de bandas como Cólera, Olho Seco, AI-5, Restos de Nada e Condutores de Cadáveres, esse documentário é para você!
 
O melhor de tudo é que você pode ver o filme inteiro, de graça, no endereço abaixo. 

De nada! :)

http://video.google.com/videoplay?docid=8410263449371817356

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Caveira analisa: MISFITS - THE DEVIL'S RAIN (2011)


Hoje é o lançamento norte-americano de The Devil's Rain, o primeiro álbum de estúdio de músicas novas e originais do Misfits desde 1999! Como fanático pela banda que sou, é claro que eu não poderia deixar de ouvir o novo álbum em primeira mão, embora as circunstâncias já me levassem a não esperar nenhuma nova obra-prima da banda, hoje severamente desfalcada e descaracterizada em relação a épocas anteriores. Mas vamos ao novo disco!

A abertura do álbum (com "The Devil's Rain" e "Vivid Red") é legal mas não impressiona muito, ficando bem abaixo da média geral das músicas dos álbuns do Misfits da fase Graves. Os fãs do Misfits vão suspirar de saudades das dobradinhas "Abominable Dr.Phibes/American Psycho" e "Kong at the Gates/Forbidden Zone", que abriam os dois últimos álbuns de estúdio da banda ...

Na sequência vem um dos melhores momentos do álbum, com as boas "Land of the Dead", "The Black Hole" e "Twilight of the Dead". O problema é que duas dessas três faixas já haviam sido lançadas pela banda anteriormente (embora tenham sido regravadas para este novo álbum), então fica aquela impressão de que o melhor deste novo lançamento já não soa mais como novidade.

Depois, o álbum escorrega feio com duas faixas incompreensivelmente aborrecidas e dispensáveis, "Curse of the Mummy's Hand" (talvez a coisa mais burocrática e "sem sal" já gravada pela banda em seus mais de 30 anos de história, apesar do caprichado solo de guitarra que tenta salvar a música) e "Cold in Hell". É um material que não merecia ver a luz do dia nem como sobra de estúdio, nem como faixa bônus, nem como download gratuito de presente para os fãs. Até as mais obscuras sobras de estúdio da fase Graves são bem melhores do que essas duas músicas.

Quando o ouvinte já começa a suar de preocupação, o álbum dá uma leve melhorada com "Unexplained", com mais um solo de guitarra de Cadena.

Surpreendentemente, "Dark Shadows" - com vocais de Dez Cadena - é uma das melhores músicas do álbum, apesar de ter quase quatro minutos de duração (uma eternidade para os padrões da banda). A mesma longa duração (3:38) aparece nas faixas seguinte, a mediana "Father" e a interessante "Jack the Ripper".

"Monkey's Paw" foi escrita por Jerry Only em parceria com Daniel Rey. Coincidência ou não, parece mais uma música dos Ramones do que do Misfits. Mas, justiça seja feita, é uma música legal e se destaca no conjunto do novo álbum.

Talvez a influência de Rey não tenha sido assim tão significativa, pois a faixa seguinte, "Where Do They Go?", soa AINDA MAIS como Ramones do que a anterior. Mesmo deixando no ar alguma saudade da sonoridade clássica do Misfits, o certo é que essa é tranquilamente uma das músicas mais legais de The Devil's Rain.

"Sleepwalkin" é uma espécie de rockão meio arrastado, mas interessante. Não parece Misfits, mas é legal. A faixa final, "Death Ray", é de longe a mais rápida e nervosa de todas, e parece quase uma confissão de que o novo álbum é calmo e lento demais para os padrões da banda.

Concluindo: The Devil's Rain é bom ou é ruim? Analisado em si mesmo, sem comparações, o lançamento é legal e se mostra um sólido álbum de punk rock. Mas sofre de um GRAVE problema, que é a sensação geral de desorientação do fã de longa data. Isso porque o material não soa nem como o Misfits clássico, nem como o Misfits dos anos 90 - e isso não é nada, nada bom!

O mundo inteiro - de bandas que vendem milhões de álbuns às bandas punk de garagem ao redor do globo -  rende homenagens ao som e ao estilo que consagrou o Misfits, mas aparentemente Jerry Only & Cia estão mais preocupados em tentar "reinventar" a banda. Conseguem? Claro que não. O resultado ainda é Misfits - só que desprovido da inspiração e da energia que consagraram o nome da banda. Falta gritaria e caos nas músicas, coisas que sempre foram marca registrada das composições do Misfits. Pior: falta velocidade! As novas faixas são polidas, comportadas, "pasteurizadas". Samplers com efeitos "sinistros" e vozes de monstrinho aparecem aqui e ali, no lugar dos antigos backings anárquicos e microfonias.

Instrumentalmente, a banda está muito bem. Jerry Only está cantando melhor do que jamais se poderia esperar que ele conseguisse, o novo baterista Eric "Chupacabra" Arce cumpre seu papel numa boa e Dez Cadena visivelmente se puxa para mostrar serviço na guitarra, apresentando ao longo do álbum alguns dos solos mais elaborados da discografia da banda.

The Devil's Rain não é de forma nenhuma "ruim" e até conta com algumas faixas bem legais, mas é seguramente o material mais inexpressivo, pouco inspirado e dispensável da discografia da banda. Quem achava que Michale Graves e Doyle iriam fazer falta estava coberto de razão. Por mais que se queira defender a atual formação do Misfits, dificilmente alguém teria a audácia de negar que o álbum Punk Rock is Dead, lançado por Graves em 2005, é muito melhor (e muito mais fiel à sonoridade do Misfits) do que este novo The Devil's Rain.

Fica a minha sugestão: se você é fã de longa data do Misfits, não deixe de ouvir o novo álbum. Mas faça isso com a mente muito, muito aberta. Não espere a genialidade criativa da fase Danzig, nem a energia contagiante e frenética da fase Graves. Agora, se você ainda é novato e conhece pouco da discografia da banda, passe longe de The Devil's Rain. Vá correndo ouvir os discos Walk Among Us e Static Age, e depois se divirta com American Psycho e Famous Monsters. Deixe para ouvir The Devil's Rain no futuro, quando - e se - sobrar um tempo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

METALLICA - show do Rock in Rio 2011 completo!





Hell yeah, baby!!!    \m/

SLIPKNOT: vídeo completo do showzaço no Rock in Rio!

MOTÖRHEAD: vídeo do show completo no Rock in Rio




Taí o show completo do Motörhead de ontem (25/09/2011) no Rock in Rio. Nem precisa agradecer.  \m/


SETLIST

01. Iron Fist
02. Stay Clean
03. Get Back In Line
04. Metropolis
05. Over the Top
06. One Night Stand
07. I Know How to Die
08. The Chase Is Better Than the Catch
09. In the Name of Tragedy
10. Going to Brazil
11. Killed by Death
12. Ace of Spades
13. Overkill

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MISFITS com Myke Hideous nos vocais em 1998



Uma história pouca lembrada sobre os Misfits é que, em 1998, o então vocalista Michale Graves saiu da banda por alguns meses, tendo sido substituído por Myke Hideous. Myke não era nem de perto um vocalista tão bom quanto Graves, mas - além de ter um gogó bastante razoável - tinha também um visual apavorante e uma excelente performance de palco. Foi com essa formação que o Misfits passou aqui pelo Brasil em 1998, na tour do álbum American Psycho. Existem diversos vídeos na internet da banda com Myke nos vocais, mas esse aí em cima é um dos melhores em termos de qualidade de imagem e som, e mostra o Misfits tocando dois clássicos antigos da banda - Halloween e Horror Business.

MISFITS no programa Sesiones

Quem gosta de Misfits sabe que a banda, oficialmente, não tem nenhum material ao vivo em vídeo. Por causa disso, a alternativa acaba sendo os muitos vídeos não oficiais (alguns surpreendentemente legais, diga-se de passagem) disponíveis na internet. Mas, provavelmente, o melhor material ao vivo do Misfits que você poderá encontrar em vídeo é a apresentação que a banda fez, há alguns anos atrás, no programa Sesiones con Alejandro Franco.

A íntegra da apresentação está divida nos cinco vídeos abaixo, e conta com nada menos do que 17 músicas, além de uma entrevista com Jerry Only, Robo e Dez Cadena. Sem dúvida, é um material simplesmente imperdível para os fãs da banda punk mais horrorífica de todos os tempos!

Setlist:

Halloween
Earth AD
Horror Business
Hybrid Moments
Some Kinda Hate
I Turned Into a Martian
20 Eyes
Thirsty and Miserable 
(Black Flag cover)
American Psycho
Dig Up Her Bones
The forbidden Zone
Helena
American Nightmare
We Are 138
Twilight Of The Dead
Death Comes Ripping
Die,Die My Darling














quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paralamas do Sucesso e Zé Ramalho - Mormaço




Bah, fala sério ... essa música e esse vídeo ficaram do caralho! É, viu só, vocês aí que acham que eu só gosto de black metal escandinavo e power metal finlandês?  =:D

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Depeche Mode - BLACK CELEBRATION




Let's have a black celebration
Black Celebration
Tonight

To celebrate the fact
That we've seen the back
Of another black day

I look to you
How you carry on
When all hope is gone
Can't you see

Your optimistic eyes
Seem like paradise
To someone like
Me

I want to take you
In my arms
Forgetting all I couldn't do today

Black Celebration
Black Celebration
Tonight

To celebrate the fact
That we've seen the back
Of another black day

I look to you
And your strong belief
Me, I want relief
Tonight

Consolation
I want so much
Want to feel your touch
Tonight

Take me in your arms
Forgetting all you couldn't do today

Black Celebration
I'll drink to that
Black Celebration
Tonight

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Laura Branigan - "Self Control"

Olá, amiguinhos, estou de volta! Como vocês já devem saber, meu nome é Don Johnson e eu sou o Assessor da Cripta do Caveira para Assuntos Oitentistas! Hoje, nós vamos nos divertir com mais uma pérola da música pop da Década Mágica. Estão preparados? Então abram bem seus corações, deixem o feeling tomar conta do ambiente e ... let's get back to the 80s!

------------------------



LAURA BRANIGAN - SELF CONTROL

Oh, the night is my world
City light painted girl
In the day nothing matters
It's the night time that flatters
In the night, no control
Through the wall something's breaking
Wearing white as you're walkin'
Down the street of my soul

You take my self, you take my self control
You got me livin' only for the night
Before the morning comes, the story's told
You take my self, you take my self control

Another night, another day goes by
I never stop myself to wonder why
You help me to forget to play my role
You take my self, you take my self control

I, I live among the creatures of the night
I haven't got the will to try and fight
Against a new tomorrow, so I guess I'll just believe it
That tomorrow never comes

A safe night, I'm living in the forest of my dream
I know the night is not as it would seem
I must believe in something, so I'll make myself believe it
That this night will never go

Oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh
Oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh

Oh, the night is my world
City light painted girl
In the day nothing matters
It's the night time that flatters

I, I live among the creatures of the night
I haven't got the will to try and fight
Against a new tomorrow, so I guess I'll just believe it
That tomorrow never knows

A safe night, I'm living in the forest of a dream
I know the night is not as it would seem
I must believe in something, so I'll make myself believe it
That this night will never go

Oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh
You take my self, you take my self control
You take my self, you take my self control
You take my self, you take my self control ...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

The Jet Black Berries - LOVE UNDER WILL




Maravilhosa sonzêra, direto da trilha do "crássico" Return of the Living Dead (1985).



Yes I have my will
No fatal trespasses for me
The tree still bears a fruit of gold
It's there for the taking
Oh I rant and rave
Until I have no sense of time
Image of the future's
Just an image in your mind
Love under will
Love under will

I don't try to set myself
At odds with my own creed
To live, to work, to dwell and love
Where and who I please
Shining like the stars
Ripe like the grapes upon the vine
I will make integrity
Complete with heart and mind
Love under will
Love under will