tag:blogger.com,1999:blog-62473228715469181792024-02-02T03:47:52.182-03:00A CRIPTA DO CAVEIRA | Horror & Cultura PopUnknownnoreply@blogger.comBlogger365125tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-79250216872131078962023-10-18T15:46:00.016-03:002023-10-18T16:16:54.295-03:00O Caveira resenha: THE BURNING ("Chamas da Morte", 1981)<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIhAj8DbbGTZb0WE_V5V9AzmS1XrrfYKTYLoCWFA63IG_yzueiOGpLGBDdUe2tUEs6Wr97tvph_3LbE7_Bgka72lw6dW5_nvAKmbKA_5pJE0Mrgare1binJbRmqe9MVCCw2kkf8DSOQEdha0TaENj9Ckt3bHZYge_5ZJLqy7yD_H08anXL8Or5s7Tntxk/s2260/MV5BOTAxYjc0NWEtZTI2MC00N2YzLTg2NDAtMzM3OWEzZmUzYmU2XkEyXkFqcGdeQXVyMTUzMDUzNTI3._V1_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2260" data-original-width="1486" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIhAj8DbbGTZb0WE_V5V9AzmS1XrrfYKTYLoCWFA63IG_yzueiOGpLGBDdUe2tUEs6Wr97tvph_3LbE7_Bgka72lw6dW5_nvAKmbKA_5pJE0Mrgare1binJbRmqe9MVCCw2kkf8DSOQEdha0TaENj9Ckt3bHZYge_5ZJLqy7yD_H08anXL8Or5s7Tntxk/w421-h640/MV5BOTAxYjc0NWEtZTI2MC00N2YzLTg2NDAtMzM3OWEzZmUzYmU2XkEyXkFqcGdeQXVyMTUzMDUzNTI3._V1_.jpg" width="421" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Se alguém perguntar se você sabe o nome daquele filme de horror que tem um maníaco homicida desfigurado, que promove uma chacina de adolescentes libidinosos num camping de verão à beira de um lago, provavelmente você responderá: "Sexta-Feira 13". <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas quem disse que só o bom e velho Jason pode fazer matanças vingativas em campings?<b><i>The Burning </i></b>está aí para provar o contrário, e o faz com muita propriedade. Em certos momentos, o espectador quase sente que descobriu algum episódio perdido da longa franquia Sexta-Feira 13, tamanha a semelhança de locações, ambientação, <i>feeling</i> e até de cenas específicas.</span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYXLHsCojRqpq5jN4FWQGmKgcI_DD3qPv2vkyS2C-shIgE2n3fF5hpvzreSrMOz_QKYqjAGx0QLsGb1o-ktDCso8QE0qbRRPuxn4XIEqIO-SXKjjqaF5jCcC-Cr6OkvI7xEeK3UM-9rEkMi-wxdQv72urreyYq3rTSJfFZ6UxXhIT5k7dNj4zYvCXM45E/s853/PDVD_017.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="853" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYXLHsCojRqpq5jN4FWQGmKgcI_DD3qPv2vkyS2C-shIgE2n3fF5hpvzreSrMOz_QKYqjAGx0QLsGb1o-ktDCso8QE0qbRRPuxn4XIEqIO-SXKjjqaF5jCcC-Cr6OkvI7xEeK3UM-9rEkMi-wxdQv72urreyYq3rTSJfFZ6UxXhIT5k7dNj4zYvCXM45E/w640-h360/PDVD_017.jpg" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas calma aí antes de rotular <i>The Burning</i> como sendo apenas "uma imitação barata de <i>Sexta-Feira 13</i>". A bem da verdade, os primeiros esboços do roteiro deste filme já circulavam pelos bastidores da indústria desde 1979 (um ano antes da estreia da primeira película da famosa franquia de Jason). Vale lembrar que, antes do surgimento da icônica franquia do assassino da máscara de hóquei, as histórias de <i>serial killers</i> maníacos já estavam em alta nas produções hollywoodianas depois do sucesso de <i>O Massacre da Serra Elétrica</i> (1974) e do mítico <i>Halloween </i>(1978) de John Carpenter. <br /></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">De qualquer forma, apesar disso, parece seguro dizer que o sucesso do primeiro Sexta-Feira 13 (1980) foi importante para viabilizar a realização de <i>The Burning</i>, e as comparações deste filme com os dois primeiros <i>Friday the 13th</i> são inevitáveis - ainda mais levando em consideração que <i>The Burning </i>foi lançado nos cinemas apenas sete dias depois de <i>Sexta-Feira 13 Parte 2</i>!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Apesar de ter sido completamente ofuscado pelo sucesso da franquia <i>Sexta-Feira 13</i> na época, não é à toa que a reputação de <i>The Burning</i> foi progressivamente aumentando ao longo das décadas seguintes. Seja pela fotografia, pelos sustos eficientes, pelo ritmo excelente ou pelo ótimo trabalho de efeitos práticos, seria difícil não admitir que o filme merece ser considerado como um dos melhores <i>slasher movies </i>dos anos 1980 (a década de ouro do gênero). </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU-Aesv7xNuv5Eus1cAQQrgZuRC9UYnVizLMZVtepovPJatb3UFhduzuVn9lawMXZUNkxf8PDEa2mfHQDETnnxKaHl8l5YEZ8GIvCrVsQk7x7y7JbtLYKioJLPRNIObdGMXQ6DRXMRvVzYaM9XKi-QVupWk9om7NxJ3kyVVrdkkU6r3WyK4u7ebN1fX2I/s1280/z11MZyT038Ebho5S5TlOEmZxmrj.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU-Aesv7xNuv5Eus1cAQQrgZuRC9UYnVizLMZVtepovPJatb3UFhduzuVn9lawMXZUNkxf8PDEa2mfHQDETnnxKaHl8l5YEZ8GIvCrVsQk7x7y7JbtLYKioJLPRNIObdGMXQ6DRXMRvVzYaM9XKi-QVupWk9om7NxJ3kyVVrdkkU6r3WyK4u7ebN1fX2I/w640-h360/z11MZyT038Ebho5S5TlOEmZxmrj.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estas qualidades técnicas também não decorrem de coincidência: na equipe responsável por <i>The Burning</i>, temos o lendário mago dos efeitos práticos de horror Tom Savini (que integrou a equipe técnica do primeiro<i> Sexta-Feira 13</i>). A edição ficou a cargo de Jack Sholder (que logo depois iria dirigir o interessante <i>Alone in the Dark</i> - resenhado semana passada aqui na Cripta do Caveira - e o controverso <i>A Hora do Pesadelo 2</i>). A música ficou a cargo do lendário tecladista do <i>Yes</i>, Rick Wakeman. </span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2PRUwpmYdGeeD_MnZCrDGP939pmD4Q5gApexBeA-OQaJ6CEx_Qg-LhXoKJ8xZsZq50KTiFaJoLkntBa57t8HsIY5RinbNG8OH2TX0oipiPPgHufDPk68OvPlHRuQwPCKXLqVKBg_qia2NcL_Hm3gUnEWli0I2WBcbqHXw2baqKE2T23ljNi25q9Nk2Dg/s1690/MV5BZGVmYTZlNDMtYTFlMC00ZDY4LWEwYzAtOGQ3OTgxZmYwZjE4XkEyXkFqcGdeQXVyMTE4MDg3NTIz._V1_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="950" data-original-width="1690" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2PRUwpmYdGeeD_MnZCrDGP939pmD4Q5gApexBeA-OQaJ6CEx_Qg-LhXoKJ8xZsZq50KTiFaJoLkntBa57t8HsIY5RinbNG8OH2TX0oipiPPgHufDPk68OvPlHRuQwPCKXLqVKBg_qia2NcL_Hm3gUnEWli0I2WBcbqHXw2baqKE2T23ljNi25q9Nk2Dg/w640-h360/MV5BZGVmYTZlNDMtYTFlMC00ZDY4LWEwYzAtOGQ3OTgxZmYwZjE4XkEyXkFqcGdeQXVyMTE4MDg3NTIz._V1_.jpg" width="640" /></a></div><p><br /><span style="font-size: medium;">E vamos à trama: em uma certa noite, no camping Blackfoot, um grupo de imbecis juvenis resolve sacanear o zelador do lugar - um alcoólatra abusivo conhecido como Cropsy. Um dos adolescentes entra na pequena cabana de Cropsy enquanto o sujeito dorme e coloca em cima da cama dele uma caveira coberta de vermes e com velas dentro. </span></p><p><span style="font-size: medium;"> </span> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_SLueqH4ZCJ5gZ_uVPzChEGaOJiKAU9jyQkCjk99WvnksDjNjoQ5aMasvyLaKhgjsgB0ij7kgtd3CwvZhW2vJ5G8Pg-FYbYwvLo4hJktlcbLB37jTb8HWGs_mHlGwY8I0FSfFjClEjaDDxy0vi6P2eWHx_CYUTZsN8z9j47ytm4uF7N8TKxgBcCZyM7E/s670/Burning-4.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="670" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_SLueqH4ZCJ5gZ_uVPzChEGaOJiKAU9jyQkCjk99WvnksDjNjoQ5aMasvyLaKhgjsgB0ij7kgtd3CwvZhW2vJ5G8Pg-FYbYwvLo4hJktlcbLB37jTb8HWGs_mHlGwY8I0FSfFjClEjaDDxy0vi6P2eWHx_CYUTZsN8z9j47ytm4uF7N8TKxgBcCZyM7E/w640-h286/Burning-4.webp" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O zelador acorda apavorado, o fogo acaba se alastrando, as chamas atingem alguns produtos inflamáveis na choupana e eis que, em questão de segundos, Cropsy é transformado numa bola de fogo ambulante e posteriormente vai parar no hospital, severamente desfigurado pelas queimaduras.</span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC_NPxfXuE8_-N_6YPt2UA7NcwfJDSQAtkLNob_nKBaSBLbQKhCkrdHx8endMIY4bd-YhNwsYqqWgoD-2iB1vOqBZA1LVaCaTdNx88Zpp8rvkI5rX3lLZTIcAm29aQOQXJkcKPF9-9YtfJz6gLpNkie_7X034ySCuRb95-Bna8dDPOPOZDhTEQkegRsYY/s600/the-burning-1981-cropsy-burns-hd-review.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="397" data-original-width="600" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC_NPxfXuE8_-N_6YPt2UA7NcwfJDSQAtkLNob_nKBaSBLbQKhCkrdHx8endMIY4bd-YhNwsYqqWgoD-2iB1vOqBZA1LVaCaTdNx88Zpp8rvkI5rX3lLZTIcAm29aQOQXJkcKPF9-9YtfJz6gLpNkie_7X034ySCuRb95-Bna8dDPOPOZDhTEQkegRsYY/w640-h424/the-burning-1981-cropsy-burns-hd-review.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Cinco anos depois, Cropsy recebe alta e começa a sua jornada de vingança e matança. Alheios a tudo isso, um outro grupo de jovens descolados, bem humorados e sedentos de sexo está curtindo as férias de verão no camping Stonewater, próximo ao local em que Cropsy foi assado vivo anos atrás. Entre os irreverentes mocinhos do filme, está o amigável Dave (Jason Alexander, em sua estreia na carreira de ator, oito anos antes de começar a brilhar na TV como o George Constanza da famosa série <i>Seinfeld</i>), o tímido Woodstock (Fisher Stevens, mais conhecido por seu trabalho nos dois filmes da série <i>Short Circuit</i> nos anos 80), a mocinha comportada Michelle (Leah Ayres, a namorada do Van Damme em <i>O Grande Dragão Branco</i>) e o esquisitão pervertido Alfred (Brian Becker, mais conhecido por seus papeis em <i>Loucademia de Polícia IV </i>e <i>Picardias Estudantis</i>).</span><br /></p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHqJAm_TOWu1NBPu8ceECOkf9OYrKhCfGT23fkiskDt6WVFYM0VsSltPHe2Voy5rbfHnFLRiFYrEY06ch2-STElGr5y0DztOg7CQT0KPsC9c9stFzWZpD248MLEwukunw4ej7DSKZySgafKNtAeSCKo-gh8mB8TH_t6mPZCqHZKBTntIl_PCpc_iNUe0/s1313/the-burning-1981-3.webp"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="1313" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHqJAm_TOWu1NBPu8ceECOkf9OYrKhCfGT23fkiskDt6WVFYM0VsSltPHe2Voy5rbfHnFLRiFYrEY06ch2-STElGr5y0DztOg7CQT0KPsC9c9stFzWZpD248MLEwukunw4ej7DSKZySgafKNtAeSCKo-gh8mB8TH_t6mPZCqHZKBTntIl_PCpc_iNUe0/w640-h360/the-burning-1981-3.webp" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estabelecida a premissa, o resto do filme é aquela conhecida fórmula padrão dos <i>slashers</i> dos anos 1980: nudez feminina gratuita, cenas brutais de assassinato, sequências de suspense que não dão em nada e que só estão ali para despistar a atenção do espectador ("<i>ah, é você? Você me assustou</i>!"), mais garotas nuas, insinuações sexuais variadas, muita alegria e descontração da animada turminha jovem (até que, faltando vinte minutos para acabar o filme, a galera FINALMENTE começa a perceber que está sendo MASSACRADA), a revelação do assassino, o combate final com o vilão e fim da história. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZjxkUDdCLOmXV-GernKwb65WwxI2edl9EhzpG-yTz7yHgrd5TvbBGGJE6AZALLlM5RQXNdYMWQTkKoWl8DmLQtR-DIgDTMlhuDo_RMwkuFPiFUCUowxGyGTnxqM3Aiy9lmDOAirdXW7qAZDe7u-dbTUZIZIJE78zHTcnyTk9QYiHd26eHnHW3O_Hi52Q/s1920/MV5BYzQ5ZGY2NjQtMTAyNy00ZTY1LWE3ZTctZjllYTFjNDI3YWZjXkEyXkFqcGdeQXVyMjUyNDk2ODc@._V1_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZjxkUDdCLOmXV-GernKwb65WwxI2edl9EhzpG-yTz7yHgrd5TvbBGGJE6AZALLlM5RQXNdYMWQTkKoWl8DmLQtR-DIgDTMlhuDo_RMwkuFPiFUCUowxGyGTnxqM3Aiy9lmDOAirdXW7qAZDe7u-dbTUZIZIJE78zHTcnyTk9QYiHd26eHnHW3O_Hi52Q/w640-h360/MV5BYzQ5ZGY2NjQtMTAyNy00ZTY1LWE3ZTctZjllYTFjNDI3YWZjXkEyXkFqcGdeQXVyMjUyNDk2ODc@._V1_.jpg" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">No entanto, toda essa tradicional receita de bolo é levada adiante com máxima competência. Os sustos funcionam, os efeitos visuais são excelentes, as mortes são brutais, a fotografia do filme é ótima, a ambientação é perfeita e as atuações são realmente adequadas e divertidas. Não há monotonia, não há pausas, não há marasmo: é uma hora e meia de diversão <i>slasher</i> realizada com maestria. O que não entrega em originalidade, <i>The Burning</i> entrega em execução.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGX6s2whyq98nNspx1Jv7ZvbXMFgmoD13Nk0j1iy2eiPlFP8NbJNCVLlZ-U8keNRMnu5_4QmStDXjlBHlBvowsjZSkM2zi0bbkdSb3nCHL5DVa0n3kqpkEeHfRGBxOmVFh2vf1lcPWIXwD9dnH8695jGR22B5bYBlz3Ylqg1KWPjkAScT5bPCxq7lw9us/s853/PDVD_028.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="853" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGX6s2whyq98nNspx1Jv7ZvbXMFgmoD13Nk0j1iy2eiPlFP8NbJNCVLlZ-U8keNRMnu5_4QmStDXjlBHlBvowsjZSkM2zi0bbkdSb3nCHL5DVa0n3kqpkEeHfRGBxOmVFh2vf1lcPWIXwD9dnH8695jGR22B5bYBlz3Ylqg1KWPjkAScT5bPCxq7lw9us/w640-h360/PDVD_028.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size: medium;"> O Caveira recomenda! 💀💀💀💀</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibtWmziZRargm8lSp6_Dbgmm0kofQC1P1uOCGNsi7CF-w05TX1q3d4PEKdo5gVgnM5mRpoEoSPtIQXdgOTVMXRtFFui_hyphenhyphenw7feo_vujMHf2-bAnc0IM_L3ijVhKakkg9NZH9wbKgWGX9w0EsRdN4khBUca7iQkknd9-zeC94gddgPIZSUJJYQedTKdwjg/s1600/capa_filme-1.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1189" data-original-width="1600" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibtWmziZRargm8lSp6_Dbgmm0kofQC1P1uOCGNsi7CF-w05TX1q3d4PEKdo5gVgnM5mRpoEoSPtIQXdgOTVMXRtFFui_hyphenhyphenw7feo_vujMHf2-bAnc0IM_L3ijVhKakkg9NZH9wbKgWGX9w0EsRdN4khBUca7iQkknd9-zeC94gddgPIZSUJJYQedTKdwjg/w640-h476/capa_filme-1.webp" width="640" /></a></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-71850588397615256882023-10-08T15:32:00.019-03:002023-10-08T15:46:19.540-03:00 O Caveira resenha: ALONE IN THE DARK (1982)<div><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIb4Mq998VUW4PmTTVjCLyKl0ehtjoAcX9lDYR1ys5rD9V-nPOaDxnrdhoHakR5ZSd3TUELsv3MAcwYClxZlGrPiaJIRr3YNd7mxocJIFaoOa0SArcCfRv-8mvVbfzJLQVgmWFuXpCasmJ1sFbjIbVVD5I1OMvdA8tUvFLdD0CkskLiJiq2KfOXVAzTIE/s853/01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="564" height="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIb4Mq998VUW4PmTTVjCLyKl0ehtjoAcX9lDYR1ys5rD9V-nPOaDxnrdhoHakR5ZSd3TUELsv3MAcwYClxZlGrPiaJIRr3YNd7mxocJIFaoOa0SArcCfRv-8mvVbfzJLQVgmWFuXpCasmJ1sFbjIbVVD5I1OMvdA8tUvFLdD0CkskLiJiq2KfOXVAzTIE/w348-h526/01.jpg" width="348" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">E cá estamos, nos aproximando de mais um <i>halloween </i>- a época do ano favorita do Caveira que vos fala. Vai ter maratona de filmes de horror antigos? Mas é CLARO que sim! Tudo devidamente resenhado aqui na Cripta. Vamos começar com ALONE IN THE DARK, de 1982, dirigido por Jack Shoulder. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Oh, boy, esse aqui estava na minha lista há décadas! Na última madrugada, finalmente assisti essa pouco lembrada antiguidade.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCxLBXmD0h7WjjOvpr77wCk5aArvQDpm7LN-jitEB_QdiI1Ef3sozYrluZXsGthPomfGxkR53r87tQzGoSFA6H8DlA19J3v4YfgiXZGFjEHomymhJ4xtpZ-P_q_H0RhlM5WOdoB20rHNeNyFift3RQvdFz_8zhgAlPriMAkf7TY8C4DpnE_2sTM2W4yrQ/s560/06.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="560" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCxLBXmD0h7WjjOvpr77wCk5aArvQDpm7LN-jitEB_QdiI1Ef3sozYrluZXsGthPomfGxkR53r87tQzGoSFA6H8DlA19J3v4YfgiXZGFjEHomymhJ4xtpZ-P_q_H0RhlM5WOdoB20rHNeNyFift3RQvdFz_8zhgAlPriMAkf7TY8C4DpnE_2sTM2W4yrQ/w550-h309/06.jpg" width="550" /></a></div> <p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A primeira vez em que ouvi falar de <i>Alone in the Dark</i> (não confundir com a série de games de mesmo nome) foi lá por volta de 1996, por meio do meu exemplar do bom e velho <b>Guia de Vídeo Terror</b> da <i>Editora Escala</i>, de autoria do Guilherme de Martino. Vamos ver o que o livrinho tem a dizer sobre este filme (que foi distribuído aqui no Brasil com o título "<i>Noite de Pânico</i>"):</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i>"Três assassinos fogem de um manicômio e invadem a casa de uma família. Ponto de partida comum, na onda do sucesso de 'Sexta-Feira 13', mas com resultado interessante. Nada de novo ou original, mas um thriller envolvente com bom elenco."</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i> </i><br />O <i>Guia Terror</i> deu apenas duas estrelas (de um máximo de cinco) para o filme. Acho que é uma avaliação um pouco severa demais. Eu daria pelo menos três estrelas. "<i>Alone in the Dark</i>" realmente não reinventa a roda, mas o elenco é fantástico e o ritmo é muito bom. É uma ideia simples porém muito bem executada.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyGT2po0XIbTE48JYwtZgvH7WCJCKa5JjCAqnhcYJWfZmsGYGw_Z9eXtfSbM_b_q489vc6KZzih4TXX9iHUO5mvLP5cs_XHZVlwp48tzmfn-a_zI2HReBFHBzEodl8sETqtNipt3i38hMM7zIWZIyp4dZ5sNX6KpNdv8tzLY90SrblBDQg-KPUYqgoGtk/s853/08.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="853" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyGT2po0XIbTE48JYwtZgvH7WCJCKa5JjCAqnhcYJWfZmsGYGw_Z9eXtfSbM_b_q489vc6KZzih4TXX9iHUO5mvLP5cs_XHZVlwp48tzmfn-a_zI2HReBFHBzEodl8sETqtNipt3i38hMM7zIWZIyp4dZ5sNX6KpNdv8tzLY90SrblBDQg-KPUYqgoGtk/w545-h306/08.jpg" width="545" /></a></div> <p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Na trama, o psiquiatra Dan Potter (vivido por Dwight Schultz, famoso nos anos 1980 por seu papel como o Murdock da clássica série "<i>Esquadrão Classe A</i>") é indicado para trabalhar em um hospital psiquiátrico conhecido como <i>The Haven</i>, chefiado pelo excêntrico e audacioso Dr. Leo Bain (interpretado pelo saudoso Donald Pleasence - o Dr. Loomis do "<i>Halloween</i>" original de 1978 e o presidente dos Estados Unidos no clássico "<i>Fuga de Nova York</i>" de 1981). </span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOG5RBWrqgzGgm_sCR5MuEOKrS1wCetN0tNZ1R8UFqjJE5ZsneeFX174J5Rkq1Idy6Hu6mI6NdWQCxvUFDUSBVIs4fN84mI0zCZ9_psz2a2QYh6HNnG57vXFj30_FL1XcCCHFxji9fQ1D8QwOA6Kt2pmVeTs-_4fLprs0uKLfmPIzNQUvX67TO22Nzqj4/s853/10.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="853" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOG5RBWrqgzGgm_sCR5MuEOKrS1wCetN0tNZ1R8UFqjJE5ZsneeFX174J5Rkq1Idy6Hu6mI6NdWQCxvUFDUSBVIs4fN84mI0zCZ9_psz2a2QYh6HNnG57vXFj30_FL1XcCCHFxji9fQ1D8QwOA6Kt2pmVeTs-_4fLprs0uKLfmPIzNQUvX67TO22Nzqj4/w541-h304/10.png" width="541" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Neste estabelecimento, existe uma ala de segurança eletrônica reforçada no terceiro andar, que abriga quatro assassinos potencialmente perigosos: o ex-militar Frank Hawkes (vivido pelo grande Jack Palance, conhecido pela minha geração aqui no Brasil por ser o apresentador da versão dos anos 80 do programa "<i>Acredite se Quiser</i>", bem como por sua participação no icônico "<i>Batman</i>" de Tim Burton), um maníaco sexual gordão chamado Ronald Elster, o ex-pastor Byron Sutcliff (interpretado por Martin Landau, nesta que talvez seja a atuação mais afetada e tresloucada de toda a carreira do ator) e, por fim, o enigmático John Skaggs, conhecido como "<i>Bleeder</i>" ("Sangrador").</span></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKGdjzl4rS6MzOwwSjh3nWc1KjevZszsuIwJmIk3jWXT3zA7NtG-2VBa4bTYRKlCV1Z7gbJX-E5tnwZw7DpVrlS2iMARvdyNW2JNP0iESvYHJ7wRKl9xzkwpyQWkfX6Q3lJLB-jZNwE4SXUcz9OA-GmbrG_tOxyvhpk6e_Q3Ok-OaEGevRp-mmEUV3Yo0/s800/03.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="800" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKGdjzl4rS6MzOwwSjh3nWc1KjevZszsuIwJmIk3jWXT3zA7NtG-2VBa4bTYRKlCV1Z7gbJX-E5tnwZw7DpVrlS2iMARvdyNW2JNP0iESvYHJ7wRKl9xzkwpyQWkfX6Q3lJLB-jZNwE4SXUcz9OA-GmbrG_tOxyvhpk6e_Q3Ok-OaEGevRp-mmEUV3Yo0/w524-h283/03.webp" width="524" /></a></div> <p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Até aí, tudo tranquilo. O problema é que essa ala <i>psycho killer</i> do hospital psiquiátrico fica indignada com a chegada do novo Dr. Dan Potter. A inconformidade chega ao ponto de Hawkes convencer seus sinistros colegas de terceiro andar que, na verdade, o antigo psiquiatra deles teria sido "assassinado" pelo Dr. Dan. Nasce, aí, um desejo de sangue e vingança. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></p><p style="text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAaLPJP9wowmbW7rnWNlGazhoQwDvUxuPdOVd6HWP2qB35TSiDHwXHk2k4h2h_F0SeFGPoTIWorjKWzDgBpR0AYzgb7VYCz7TrR8m_QvSGXLhG2ANybkenaBeALEcoeMwX24RnpAXShXI1qjD7pGVJ5dmHXeT1SK3sUI0fmINxKTgIDFqd8tezS-G4AH0/s498/05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="498" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAaLPJP9wowmbW7rnWNlGazhoQwDvUxuPdOVd6HWP2qB35TSiDHwXHk2k4h2h_F0SeFGPoTIWorjKWzDgBpR0AYzgb7VYCz7TrR8m_QvSGXLhG2ANybkenaBeALEcoeMwX24RnpAXShXI1qjD7pGVJ5dmHXeT1SK3sUI0fmINxKTgIDFqd8tezS-G4AH0/w521-h293/05.jpg" width="521" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para conveniência do roteiro (e alegria do espectador), essa revolta silenciosa do quarteto de assassinos se converte em fuga quando, após um blecaute prolongado, todo o sistema eletrônico de segurança de The Haven é desativado. Pronto: tá feita a merda! O resultado, por óbvio, é muita sanguinolência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxi5TEBpoKA4wtEgXUkWMlonTfllGf-x-lgAtCmuKHF5orgZI-Wwtmn9gSNHBEkwakw7H5PnEohenwAdTgHP6KN6eLgjHTkSikEUvft8s8oDfsy3PeyvIeUnbAggYbLBK2Vx1GOjxKqUGRoJv3JrqW8_O-GinKkmri5QN5d28JcAHhRVNENSoIocRTEw/s853/09.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="853" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxi5TEBpoKA4wtEgXUkWMlonTfllGf-x-lgAtCmuKHF5orgZI-Wwtmn9gSNHBEkwakw7H5PnEohenwAdTgHP6KN6eLgjHTkSikEUvft8s8oDfsy3PeyvIeUnbAggYbLBK2Vx1GOjxKqUGRoJv3JrqW8_O-GinKkmri5QN5d28JcAHhRVNENSoIocRTEw/w545-h306/09.jpg" width="545" /></a></div><p><br /><span style="font-size: medium;">Só a oportunidade de ver simultaneamente na tela os veteranos Palance, Landau e Pleasence já seria motivo mais do que suficiente para dar uma chance para este filme. Mas ver Palance e Landau como serial killers torna tudo muito mais único e divertido. </span></p><p><span style="font-size: medium;"> </span> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy9bzLJ9ttqOfH4rKHMptvf7rmW6CZfkdIqntrwHFmo6GzyH7m18nXt8ZnLuSp3kbTFoKJ8Z7k8pAnerH6hwxM9IS7-6tmq-JzFK01VWC0MkUgIwCX_DAEZ8sH7venz0Fsfer_2FFJV9kdLNbPblUM1taXU8QIWWydd3K0CUTLppCPZ_Y32vGJQzftH4s/s1280/02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy9bzLJ9ttqOfH4rKHMptvf7rmW6CZfkdIqntrwHFmo6GzyH7m18nXt8ZnLuSp3kbTFoKJ8Z7k8pAnerH6hwxM9IS7-6tmq-JzFK01VWC0MkUgIwCX_DAEZ8sH7venz0Fsfer_2FFJV9kdLNbPblUM1taXU8QIWWydd3K0CUTLppCPZ_Y32vGJQzftH4s/w537-h302/02.jpg" width="537" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O então jovem Dwight Schultz se sai muito bem no papel de "mocinho" também. Destaques, ainda, para uma pequena ponta da veterana Lin Shaye (hoje mais conhecida pelos fãs de filmes de horror por conta de seu papel na franquia "<i>Sobrenatural</i>"), e para as divertidas performances da banda punk "<b>Sic F*cks</b>" (tente não rir ouvindo a hilária pérola "<i>Chop Up Your Mother</i>").</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnynD4_VH9ER1liaz00Gow-6Sib2z8V4SGb-Pw4o6dN7umGhgLibnlaDhqipSNNUGYpBq-xtMXfrIIc8eiaPJIXBCm2riE6RvNDM_mGV0INaH_yquEi6ilrVrYktVwnRRANpD7wg74hjKDo4OvvZHegcjB5NHkSDWosiZsuNKFqLxhRLjJHy2D3hOXY4/s1920/07.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnynD4_VH9ER1liaz00Gow-6Sib2z8V4SGb-Pw4o6dN7umGhgLibnlaDhqipSNNUGYpBq-xtMXfrIIc8eiaPJIXBCm2riE6RvNDM_mGV0INaH_yquEi6ilrVrYktVwnRRANpD7wg74hjKDo4OvvZHegcjB5NHkSDWosiZsuNKFqLxhRLjJHy2D3hOXY4/w539-h308/07.webp" width="539" /></a></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"> O Caveira recomenda! 💀💀💀</span></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFZpzGFRWKwrNGxGb9dwAFoI-c7kUBXU9JwvIhYhOToc5HOYQpgaYFnwNynzM5K-vqV2cjQfrfHd2CjHE0YBf3Pp8RY6bQSjYoYhUK83yZzwG0Ux44jr9_ya4oxWjRu1S78etIuwwcjB9-FBp6M3JZL3CMijWUP1aYSGBvmLBSRfNs6GDxYKdLz58khk/s1200/04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFZpzGFRWKwrNGxGb9dwAFoI-c7kUBXU9JwvIhYhOToc5HOYQpgaYFnwNynzM5K-vqV2cjQfrfHd2CjHE0YBf3Pp8RY6bQSjYoYhUK83yZzwG0Ux44jr9_ya4oxWjRu1S78etIuwwcjB9-FBp6M3JZL3CMijWUP1aYSGBvmLBSRfNs6GDxYKdLz58khk/w531-h299/04.jpg" width="531" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>"Garota, me contaram que você falou mal de 'Tango & Cash' ... é verdade isso?!?"</i><br /></div><div> <p></p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-24219954499472936992023-04-23T17:02:00.002-03:002023-04-23T17:11:39.293-03:00 O Caveira resenha: METALLICA - 72 SEASONS (2023)<p></p><p></p><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZKGhYjT9K_gwI25iww2yddjliT8RbYgQGy3tIbSAxxgZWh8VJuN8Fh3Opp4h_Ze4MKue2S_ZTkxS3nFpSxRQL5cHzpf7-2cRdH34ifR6BGjqWzGfMbo6naX3QbU-rpFGxDJE3TdWz8MjBQJLr47RtPqGR0Y1YYT3LgSmaCLt3nRMrAD6lsBs185kM/s1000/cd-metallica-purplefoot-cd-standard-cd-metallica-purplefoot-cd-standard-00602455012487-26060245501248.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZKGhYjT9K_gwI25iww2yddjliT8RbYgQGy3tIbSAxxgZWh8VJuN8Fh3Opp4h_Ze4MKue2S_ZTkxS3nFpSxRQL5cHzpf7-2cRdH34ifR6BGjqWzGfMbo6naX3QbU-rpFGxDJE3TdWz8MjBQJLr47RtPqGR0Y1YYT3LgSmaCLt3nRMrAD6lsBs185kM/w512-h512/cd-metallica-purplefoot-cd-standard-cd-metallica-purplefoot-cd-standard-00602455012487-26060245501248.webp" width="512" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Me tornei fã do Metallica no já longínquo ano de 1996, rendido de imediato ao poder mesmerizante do clássico "Black Album" lançado em 1991. Como alguém que viveu aqueles dias, posso atestar que os anos 1990 foram uma época maravilhosa para ser fã da banda. Como todo mundo sabe, os trabalhos lançados pelo grupo no período estão longe da aclamação universal tão característica dos álbuns lançados na primeira década da banda. Desde os 90s até os dias atuais, muita gente torce o nariz para álbuns como "Load" (1996), "Reload" (1997), "Garage Inc" (1998) ou o ao vivo com orquestra "S&M" (1999). Mas, independentemente da sua opinião pessoal sobre estes álbuns, é inegável o fato de que foi uma década extremamente produtiva para a criatividade da banda. Foram nada menos do que três álbuns de estúdio lançados em seis anos, entre 1991 e 1997.<br /><br />A partir dos anos 2000, ser fã de Metallica passou a demandar maior dose de paciência. Esperar meia década (ou mais!) por um novo disco de estúdio da banda passou a ser algo natural. Foram seis anos entre "Reload" e "St. Anger" (2003), cinco anos entre "St. Anger" e "Death Magnetic" (2008), oito (!) anos entre "Death Magnetic" e "Hardwired ... to Self Destruct" (2016) e agora mais sete anos entre o disco anterior e o novo "72 Seasons". Definitivamente, em termos de produtividade criativa, não estamos mais diante da mesma banda que, no espaço de apenas oito anos (1983-1991), lançou cinco dos álbuns mais aclamados e cultuados da história do rock em geral e, sobretudo, do heavy metal.<br /><br />Mas, se álbum novo de estúdio do Metallica passou a ser um fenômeno raro pelo qual aguardamos como se fosse o retorno do Cometa Halley à Terra, por outro lado não faltam elementos para deixar os fãs da banda com um sorriso no rosto. Primeiro, porque a banda está envelhecendo maravilhosamente bem em termos de perfomance ao vivo - como pode ser atestado pela recente passagem dos caras pelo nosso país em 2022. Segundo, porque não faltaram ótimos lançamentos ao vivo do grupo nas últimas duas décadas, entre os quais vale destacar "Orgullo, Pasión, y Gloria" (2009), a mistura de show com filme de horror "Through the Never" (2013) e o audacioso "S&M2" (2019).<br /><br />Mas há um terceiro ponto, tão ou mais importante. Embora cada vez menos frequentes, os álbuns de estúdio do Metallica posteriores ao "St. Anger" têm se mostrado uma brilhante sequência de acertos. Quando "Death Magnetic" pegou todo mundo de surpresa em 2008 e apresentou a banda com uma forma e fúria criativa que pareciam perdidas no passado, ninguém poderia imaginar que, oito anos depois, o Metallica lançaria um álbum ainda melhor. E foi o que aconteceu, quando em 2016 "Hardwired ... to Self Destruct" deixou todo mundo de queixo no chão e foi celebrado como o melhor álbum da banda desde os velhos tempos do mítico "Black Album".<br /><br />Tendo esta retrospectiva dos fatos em mente, fica fácil entender que a expectativa dos fãs em relação ao novo "72 Seasons" estava num patamar muito mais alto do que em 2008 ou 2016. Verdade seja dita: conceber um trabalho à altura de "Hardwired ... to Self Destruct" não era tarefa fácil. Mas o Metallica surpreende novamente. Embora com uma proposta e sonoridade bastante próximas do disco de 2016, "72 Seasons" parece fadado a ser considerado por muitos como um álbum superior a "Hardwired ... to Self Destruct" ou, no mínimo, um trabalho no mesmo nível do anterior.<br /><br />Aos fãs caberá decidir qual dos dois discos é o melhor, e obviamente bater o martelo em relação a esta questão invariavelmente irá envolver uma dose muito grande de gosto pessoal e subjetividade individual. O que pode ser apontado com mais tranquilidade é que "72 Seasons" se mostra um álbum muito mais regular e homogêneo do que "Hardwired...". <br /><br />O disco de 2016 é ótimo, ninguém discute, mas o saldo geral do álbum era bastante irregular. Depois de seis faixas iniciais muito boas, o ouvinte passava por uma sequência de cinco músicas fraquíssimas ("Confusion", "ManUNkind", "Here Comes Revenge", "Am I Savage?" e "Murder One") até ser finalmente recompensado com a maravilhosa "Spit Out the Bone", que fecha o disco. Em contraste, "72 Seasons" apresenta 12 faixas com altos e baixos, mas que em nenhum momento deixam a peteca cair. Em seus melhores momentos, "72 Seasons" é no mínimo tão bom quanto "Hardwired...". Em seus momentos menos interessantes, ele ainda assim fica muito acima dos momentos mais fracos de "Hardwired...". <br /><br />Em termos de sonoridade, por sua vez, "72 Seasons" mostra-se muito próximo do álbum anterior. A decisão não poderia ser mais acertada, já que "Hardwired..." soa definitivamente melhor do que tudo o que a banda lançou neste século antes de 2016. Neste novo álbum, é como se banda apostasse novamente na ótima sonoridade estabelecida em "Hardwired...", mas com o claro objetivo de superar o trabalho anterior em termos de composição. Pelo menos no que diz respeito ao todo, ao conjunto da obra, parece razoável apontar que a banda foi bem sucedida em sua proposta.<br /><br />Assim como em "Hardwired...", o modelo que o Metallica busca emular em "72 Seasons" é bastante óbvio: o icônico "Black Album", supremo sucesso comercial da banda. Em outros tempos pós-1991, a banda mirou em objetivos criativos distintos. Na era "Load"/"Reload", buscou se afastar do ostracismo que ameaçava o heavy metal na época e tentou conceber uma fórmula de heavy rock mais comercial, mas ao mesmo tempo se afastando de qualquer tentação de ficar prisioneira da fórmula do "Black Album". Em "St.Anger", a banda tentou criar a sua própria versão do "new metal" que fazia sucesso na época (e, como todos sabemos, falhou miseravelmente em seu intento). No ótimo "Death Magnetic", a banda buscou inspiração no feeling e nas músicas longas, intrincadas e agressivas de "And Justice For All" (1988). <br /><br />Em "Hardwired..." e no novo "72 Seasons", o objetivo é igualmente claro: revisitar a pegada do "Black Album" (com pitadas de referências a diversas outras fases da discografia da banda). Falta de criatividade? Esgotamento criativo? Autoplágio? Nada disso! Se um pouco de autorreferencialidade fosse pecado no rock, teríamos que condenar grande parte das discografias de monstros sagrados como Iron Maiden, AC/DC, Ramones, Judas Priest, Saxon, Megadeth e tantas outras lendas do hard e do heavy. Ao buscar inspiração na pegada do "Black Album", o Metallica não se perde no passado, mas sim presenteia seus fãs com um sólido conjunto de novas músicas que mostram a banda com uma vitalidade invejável. <br /><br />O que temos em "72 Seasons" não é uma banda buscando revolucionar o estilo ou reinventar a roda (até porque o Metallica já fez isso várias vezes ao longo de sua carreira), mas sim um grupo com 40 anos de estrada trabalhando duro para mostrar que ainda está em ótima forma e que consegue entrar em campo e jogar em um nível semelhante ao seu poder criativo de outros tempos. Como estamos falando da maior banda de heavy metal de todos os tempos, isso não é pouca coisa. "72 Seasons" dá aos fãs do Metallica doze novos motivos para o coração headbanger seguir amando esta verdadeira instituição do rock.<br /><br />E vamos à análise do novo disco, faixa por faixa!</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span><br /><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>1) <b>72 SEASONS</b>: alternando diferentes velocidades ao longo da faixa, o Metallica abre o disco com a segunda música mais longa do play (perdendo apenas para "Inamorata", que fecha o álbum). A música que dá nome ao disco é uma mistura de heavy com levada thrash no refrão. Lembrando em alguns momentos a agressividade de músicas dos dois álbuns imediatamente anteriores a este novo, como "My Apocalypse" e "Spit out the Bone", a faixa mostra já de cara que a banda está em ótima forma e que não veio para brincar em serviço. Uma ótima abertura dos trabalhos. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />2) <b>SHADOWS FOLLOW</b>: a abertura de "72 Seasons", com uma faixa de mais de sete minutos, não poderia ser mais diferente da faixa de abertura ("Hardwired") do álbum anterior ("Hardwired ... to Self Destruct"). A segunda faixa do novo disco, por sua vez, lembra bastante "Atlas, Rise", segunda música daquele trabalho de 2016. Com uma levada e energia semelhantes, "Shadows Follow" também lembra em certos momentos a levada e o feeling de "Holier Than Thou" do "Black Album". </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>3) <b>SCREAMING SUICIDE</b>: a terceira música eleva o nível do álbum e apresenta uma das melhores faixas do novo trabalho. O mix de hard com heavy metal tradicional chega no seu melhor momento até aqui, e de brinde Kirk entrega o seu segundo melhor solo do disco (perdendo apenas para "Chasing Light"). </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />4) <b>SLEEPWALK MY LIFE AGAIN</b>: abrindo com um baixão nervoso, o riff das estrofes, a progressão e o ritmo da música evocam a clássica "Enter Sandman", embora o resultado final naturalmente não seja tão favorável. Com sua mistura de peso, batidas fortes e um andamento mais arrastado, bastaria uma mixagem que replicasse a sonoridade do "Black Album" para que a faixa ficasse inteiramente à vontade naquele álbum. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />5) <b>YOU MUST BURN</b>: falando no "Black Album", aqui a banda vai ainda mais fundo neste sentido e apresenta um instrumental que remete diretamente à clássica "Sad but True" daquele álbum. Alguns poderão achar que a música exagera no aspecto autorreferencial, mas a faixa é uma composição sólida e interessante o suficiente para escapar do rótulo de mero remake estilizado de "Sad but True". Os efeitos na voz de Hetfield durante o interlúdio fazem lembrar imediatamente de "Carpe Diem Baby" do álbum "Reload", de 1997. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />6) <b>LUX ÆTERNA</b>: é basicamente o "cartão de visitas" do novo álbum, tendo sido a primeira música de "72 Seasons" a ser liberada para o público. A faixa também tem a distinção de ser a música mais curta do novo disco (3:21 minutos) e a faixa com a levada mais rápida e thrash (junto com "Room of Mirrors"). Assim como "Too Far Goone", a composição tem uma sonoridade que remete ao heavy metal tradicional dos covers feitos pelo Metallica no "Garage Inc" de 1988. Sem dúvida, foi uma aposta segura da banda e tem potencial para agradar todos os tipos de fãs do Metallica. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>7) <b>CROWN OF BARBED WIRE</b>: uma mistura de heavy com hard rock, com uma pegada blues que remete aos riffs da fase "Load" e "Reload" - mas com sonoridade mais próxima do álbum anterior da banda ("Hardwired..."), de 2016. Marca um intervalo mais cadenciado no álbum, no meio de duas das faixas mais aceleradas e agressivas. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>8) <b>CHASING LIGHT</b>: uma das minhas faixas favoritas de "72 Seasons". Não é tão rápida quanto "Lux Æterna", mas mesmo assim é uma das músicas mais aceleradas do disco. O solo que Kirk apresenta aqui é simplesmente o melhor de todo o álbum. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>9) <b>IF DARKNESS HAD A SON</b>: a cadência da música remete à "Shortest Straw" do álbum "And Justice for All", com algumas levadas que também fazem lembrar de "Broken, Beat & Scared" do disco "Death Magnetic". </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>10) <b>TOO FAR GOONE</b>: assim como "Lux Æterna", a música tem uma vibe que remete ao álbum de covers "Garage Inc". A faixa vai de um riff que lembra o cover do Metallica de "Blitzkrieg" (da banda de mesmo nome) até um refrão que quase parece saído de um punk rock. Com uma pegada de metal tradicional e riffs com dueto de guitarra, é a segunda faixa mais curta do álbum (perdendo apenas para "Lux Aeterna"). A música voa ao longo de seus 4:33 minutos e se destaca como uma das mais legais do novo disco. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />11) <b>ROOM OF MIRRORS</b>: junto com "Lux Æterna", é a música com a levada mais thrash metal do álbum. É uma boa faixa, mas não está à altura de composições em estilo semelhante da banda nos últimos álbuns de estúdio, como a maravilhosa "Spit Out the Bone" (do "Hardwired...") ou de "My Apocalypse" (do "Death Magnetic"). </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><br />12) <b>INAMORATA</b>: a música que fecha o novo álbum do Metallica é algo fora da curva e simplesmente especial. Com a distinção de ser a composição mais longa de toda a história da banda, com 11:10 minutos, a proposta da faixa lembra um pouco aquelas longas músicas experimentais do Metallica na fase "Load" e "Reload" (como "Bleeding Me", "The Outlaw Torn" e "Fixxer") ao mesmo tempo em que dialoga diretamente (tanto liricamente quanto instrumentalmente) com a memorável "My Friend of Misery" do "Black Album". O resultado é maravilhosamente atmosférico e sintetiza perfeitamente o DNA da sonoridade do Metallica do "Black Album" até os dias atuais. O interlúdio no meio da faixa faz lembrar do feeling do cover "Loverman" (composição original de Nick Cave) no "Garage Inc". Tem tudo para ser uma futura "cult classic" entre os fãs da banda. É séria candidata à melhor música do álbum? Certamente (e a própria banda deixou gravada uma brincadeira neste sentido, após o término da música, antes do fim da faixa). É séria candidata à melhor música do Metallica do século XXI até agora? O tempo dirá.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s1463/metallica-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1463" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxTnzUenf6-T8HwIb_R95Y3rK_EwHglQGojsvRE4HelhyE3W2rjgnb-cxovWHBTX1nzKKCyzQR7fw1unhBUrouf1Zivkm69D9kFVEYl8AtaH2jsvYB0vIBhhAFYiglPfLA8zchtVlYZ0fMuihYh8cC8iCXfSKgqz2mikcx41wA0eGT6VZ3hGKsdzp2/s320/metallica-2.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Por fim, as minhas faixas favoritas (e ótimas sugestões para iniciar a degustação deste ótimo álbum): "Screaming Suicide", "You Must Burn", "Lux Æterna", "Chasing Light", "Too Far Gone" e "Inamorata".</span><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-14314903650985904902022-03-30T03:08:00.036-03:002022-03-30T03:48:28.843-03:00 O Caveira resenha: URBAN WARRIORS (1987)<div style="text-align: justify;"><div><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsFzzvdFZOUHV8uKW_tEll7DfFk-Du5fHl4z1Fr9BnP5NY8yabp9HcPdC7bd5pzIpywkJixIiS7CaCDTZdGZ5NLiJ5GgB2tZ71xkuEIg7QFgG-Fu71o_VpMDuDZBLJ7W5lwQ4HYGLTEn6sE3z2rK05_XlrrmrA2isf2rUF5_rx0JtMvTYXWR47B9gy/s1401/UW11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1401" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsFzzvdFZOUHV8uKW_tEll7DfFk-Du5fHl4z1Fr9BnP5NY8yabp9HcPdC7bd5pzIpywkJixIiS7CaCDTZdGZ5NLiJ5GgB2tZ71xkuEIg7QFgG-Fu71o_VpMDuDZBLJ7W5lwQ4HYGLTEn6sE3z2rK05_XlrrmrA2isf2rUF5_rx0JtMvTYXWR47B9gy/w457-h640/UW11.jpg" width="457" /></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para começo de conversa, quero deixar claro que não sou um novato quando o assunto é cinema italiano oitentista de ação pós-apocalíptica. Já tive o prazer de assistir várias das melhores pérolas deste gênero de gosto tão duvidoso, dentre as quais destaco <i>2019 - AFTER THE FALL OF NEW YORK</i>, <i>1990 - THE BRONX WARRIORS</i>, <i>ESCAPE FROM THE BRONX</i>, <i>KERUAK - O EXTERMINADOR DE AÇO</i> e <i>ENDGAME</i>. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estou ciente das principais falhas comuns entre as produções italianas daquele gênero e época, como pobreza de orçamento, roteiros rocambolescos e caráter derivativo em relação a produções norte-americanas referenciais como <i><b>THE WARRIORS</b></i>, <i><b>ESCAPE FROM NEW YORK</b></i> e <i><b>MAD MAX 2</b></i>. Conheço os defeitos, mas adoro essas "trasheiras" mesmo assim.<br /><br />Dito isso, passo a esclarecer que este <b>Urban Warriors</b> é <i>trash </i>até para os padrões do cinema italiano de ação pós-apocalíptica dos anos 1980. Não acredita? Então confira esta resenha e tire suas próprias conclusões.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-jw6yeTdeKlt1syemP_ueLdkE-qurw2oWsXvZbhP2JTdeJf4YBJNbnjtoVIkIT3BTtdL14iHKz2mCr9UconnA0Qs-fSOTFoI113oSenaLN_1WzcH_RJoSaEGvZVB7gumBCx3wHUL5F4zJVan1G4hPYFQNU7z8Caletd1my6ZHxeYGlNljgHLTWpA/s400/urbanwarriors1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-jw6yeTdeKlt1syemP_ueLdkE-qurw2oWsXvZbhP2JTdeJf4YBJNbnjtoVIkIT3BTtdL14iHKz2mCr9UconnA0Qs-fSOTFoI113oSenaLN_1WzcH_RJoSaEGvZVB7gumBCx3wHUL5F4zJVan1G4hPYFQNU7z8Caletd1my6ZHxeYGlNljgHLTWpA/w400-h272/urbanwarriors1.jpg" width="400" /></a></span></div> <br /><span style="font-size: medium;"><i>Urban Warriors</i>, dirigido por Giuseppe Vari, foi lançado em 1987. Na trama, três técnicos, cientistas, engenheiros ou qualquer coisa do tipo estão trabalhando em um laboratório/instalação militar subterrânea. De repente, eles perdem todo o contato com a superfície e o estabelecimento fica completamente sem energia elétrica. Eles tentam sair do lugar, mas uma parte da estrutura sofre um desabamento, tornando impossível o acesso à saída e prendendo o trio no local. Depois de uma longa caminhada por túneis subterrâneos, eles acabam encontrando uma saída alternativa e finalmente chegam à superfície ... apenas para descobrir que uma <span style="color: #2b00fe;"><b>guerra nuclear </b></span>transformou tudo nas redondezas em um deserto desolado. Embora tal fato represente um choque para os personagens naquele momento, não há aqui nenhum "twist" para o espectador, que no começo do filme é apresentado a uma sequência de imagens de explosões nucleares misturadas com atividades vulcânicas (?), estragando qualquer possibilidade de surpresa.<br /><br />O <span style="color: #2b00fe;"><b>mundo pós-apocalíptico</b></span> encontrado pelos protagonistas é bastante singular. <b>Não vemos ruínas de prédios, nem destroços de veículos, nem corpos ou sinais de destruição urbana</b>. Os "heróis" dão de cara com uma paisagem deserta de um lado, mas com vegetação preservada ao fundo (que explosão nuclear é essa que faz uma cidade desaparecer mas que <i>preserva a grama</i>?!?) e com duas estruturas intactas no horizonte. A primeira estrutura parece um conjunto de prédios sofisticados perfeitamente preservados. A outra parece uma precária instalação industrial abandonada. Para onde o trio de gênios da ciência resolve ir? Claaaaro, para o parque industrial inóspito! <i>Fuck logics</i>! </span><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRReDfN4Dj_ndTSh-t0KCIC-xYDS3kuKVVpg7SBPWnZsOrYej0lNmqu4K0q3k5Za7-sn4v_x1z6JynlMKKSIwnec9ecuFrffeDRLD-SuuH6NDFv-xequywK2SX2_Rogf72OcoK1T551cm-6usf9fSiDhei_udJ-xx5CAcpb88foSOZK1J2AVKKaWgU/s1000/UW02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1000" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRReDfN4Dj_ndTSh-t0KCIC-xYDS3kuKVVpg7SBPWnZsOrYej0lNmqu4K0q3k5Za7-sn4v_x1z6JynlMKKSIwnec9ecuFrffeDRLD-SuuH6NDFv-xequywK2SX2_Rogf72OcoK1T551cm-6usf9fSiDhei_udJ-xx5CAcpb88foSOZK1J2AVKKaWgU/w400-h300/UW02.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">No pátio industrial abandonado, os intrépidos sobreviventes encontram alguns <b>alimentos enlatados</b> e garantem um bom jantar pós-holocausto nuclear. Você poderia imaginar que, na vida real, três pessoas passando por uma experiência traumática dessas estariam simplesmente em choque e incapazes de comer ou dormir, não é mesmo? Bom, mas isso não se aplica para os cabras machos de <i>Urban Warriors</i>! <b>A poeira nuclear ainda nem baixou e o nosso trio de heróis só pensa em dormir, comer, tomar cervejas e fazer piadas</b>. É sério, eu juro! Os "heróis" lidam com o fim do mundo com a indiferença de alguém que foi pego de surpresa pelo imprevisto de um pneu furado ou de um celular sem bateria. Isso é o que eu chamo de um <i>mindset</i> otimizado para o pós-apocalipse!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMkwOkNWhcStKl-sy8FG8cS96Dtm1AMS_M22FpBeTxAt0rkPw3_Gv8KNr5b-VI_NR6Cguj0oPesUt7PwPNv5lcGa9K7DJ8-ln9_FrYkwhAXXO1ABcpn6xBCHi1FAClpXHqMZ_lsCrboQHSu_WcY4RquaucBLu4RhqdBrvMHc1QMaMZ9D6ZmNbhx0gG/w400-h300/UW07.jpg" width="400" /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br />Depois de umas cervejas e de um banquete de comida enlatada, o trio resolve <b>dormir de novo </b>(só para esclarecer: antes de chegarem à superfície, algumas horas antes disso, eles tinham dormido nada menos do que oito horas dentro da instalação subterrânea). Esses sujeitos são narcolépticos ou o quê? Nem filhote de gato dorme tanto assim!</span></div><p></p><p style="text-align: justify;"> <img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwsx6wlSHxnnlWK3em34X1SLsFEQ05wPFupu8zD9rcClr41c_2TpO7-ze1kD0-k6bXEIFrWmIkrGar26pOoEgQ48cJRDUsxOoDP6EWcOU1xyWKvlMnw78iu9FRHasCb2dABWBCixCz-ew2fu_6kSN2xhuwYmr9FML4ioq0S1msDxW458cncguxDc-G/w400-h225/Uw01.webp" width="400" /><br /><br /><span style="font-size: medium;">Depois da segunda noite de sono (em vinte minutos de filme!), o trio mais <i>zen </i>e <i>relax</i> que o fim-do-mundo já viu lida com uma sequência alarmante de novos acontecimentos. Primeiro, um dos cientistas se afasta dos outros para investigar um ruído na rua e <b>desaparece</b>. Posteriormente, seus colegas encontram <b>apenas a cabeça</b> do sujeito. Para variar, eles lidam com este chocante horror de forma aparentemente tranquila e indiferente - afinal de contas, o que é um amigo decapitado para quem lida de boas com o apocalipse nuclear, não é mesmo?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidjo_pM4vElqW2haxA2xSRGla2C6J1j7ySFvyR621AuTYRUvRgJ86ldqUq5f9Qc6NyKrm9xP1uiPl535nU1sMUR2_lTFfZ846NgBnLxxXxXYArODfgYRLugOGdJxqipj72xmbgoPUvTGUrXFQAbbxGA7jzq5idMuzr62kq5IeKTE2-o1BXWLwWNc_w/w400-h272/urbanwarriors4.jpg" width="400" /> <br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Em seguida, um dos cientistas encontra uma <b>gravação em áudio </b>feita por um desconhecido sobrevivente da guerra nuclear. Na gravação, a pessoa afirma que a <b>radiação</b> não apenas matou quase todo mundo como também causou algum tipo de <b>mutação</b> nos sobreviventes, tornando-os violentos e animalescos.<br /><br />Peraí um pouco. Vamos tentar entender isso aí. Os caras estavam numa instalação subterrânea quando a guerra nuclear estourou. Eles levaram pouco mais de oito horas para chegar na superfície (sendo que passaram a maior parte deste tempo dormindo). Depois caminharam mais algumas horas e dormiram mais uma noite (depois de uma farra com cervejas e comida enlatada). <b>Mas então quer dizer que o mundo acabou há menos de 24 horas e a civilização já foi substituída por um neobarbarismo estilo <i>Mad Max</i>, com maníacos enlouquecidos caçando outros sobreviventes de forma selvagem?</b> E não apenas o mundo virou uma selva canibal em questão de poucas horas como deu tempo até de alguns sobreviventes registrarem o ocorrido em gravações de áudio? Isso aí é o "roteiro" de <i>Urban Warriors</i>? </span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI1EVIwFumne2Rmf1H2iqI3HJdNgMBFR_yd0nUs2tsSwLJOg3Hw1XlBu8TCfPP94aMff95ArIloxyN82s2OlMD9h12efo6a0G-mvDs22nBv28CyvGYOF-OHIqp673LAXhf-4fEWSqNJ3N7F9moY6FamtuzJyR2oPZxg0A6Yyibr2zLc3D99Z7xndnJ/s2216/UW09.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2216" data-original-width="1221" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI1EVIwFumne2Rmf1H2iqI3HJdNgMBFR_yd0nUs2tsSwLJOg3Hw1XlBu8TCfPP94aMff95ArIloxyN82s2OlMD9h12efo6a0G-mvDs22nBv28CyvGYOF-OHIqp673LAXhf-4fEWSqNJ3N7F9moY6FamtuzJyR2oPZxg0A6Yyibr2zLc3D99Z7xndnJ/w352-h640/UW09.jpg" width="352" /></a></p><span style="font-size: medium;">Sim, é isso aí mesmo. Acredite se puder. Ah, e olha só que coisa curiosa: a radiação "enlouqueceu" parte dos sobreviventes, transformando-os em psicopatas homicidas sanguinários, mas <b>não gerou nenhum tipo de lesão física </b>aparente em ninguém! Que radiação mais diferentona esta, não é mesmo? Estou sendo irônico, é claro, pois fica evidente que a ideia da "radiação que afeta o psicológico mas não afeta o físico" foi apenas uma maneira de os realizadores deste filme pouparem uns trocados.</span></div><p></p><p style="text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvQ_0uqpFnzdLrvLO0Am4M0OirPfp3mIxKnlAoeTzkp1iFKJuYvmTUCRJ1yy-MD38wTcQxK-bqZwAPAyV1a-vB0U6k2qwuSjvoDbo-vSWVPenIUz6v3T1hPfEsETcFt2kqlGznM_yOGsIqR0yuWCzf7clEPIWMiJ4aJIGI3w4j5umZkQbEf33owzH/s372/UW04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="372" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvQ_0uqpFnzdLrvLO0Am4M0OirPfp3mIxKnlAoeTzkp1iFKJuYvmTUCRJ1yy-MD38wTcQxK-bqZwAPAyV1a-vB0U6k2qwuSjvoDbo-vSWVPenIUz6v3T1hPfEsETcFt2kqlGznM_yOGsIqR0yuWCzf7clEPIWMiJ4aJIGI3w4j5umZkQbEf33owzH/w400-h301/UW04.jpg" width="400" /></a></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas voltemos à trama. Depois de tudo isso, os dois cientistas sobreviventes começam a ser ferozmente atacados por uma <span style="color: #2b00fe;"><b>gangue de maníacos mutantes neobárbaros</b></span> e, logo em seguida, uma violenta perseguição automobilística tem início (ohhhhh, quem poderia imaginar que isso iria acontecer em um clone italiano de <i>Mad Max 2</i>, né?). Tiros são trocados, motocicletas são espatifadas, mas a dupla de heróis remanescentes sobrevive. Então, entre uma troca de ideias e outra, eles chegam à conclusão de que nem todos os sobreviventes devem ter virado psicopatas homicidas e que devem ter sobrado algumas pessoas normais por aí em algum lugar. <b>A dupla resolve procurar estes sobreviventes "do bem"</b>. Para tanto, eles elaboram o plano mais genial de todos os tempos: os dois resolvem <b>SE SEPARAR </b>para realizar as buscas!!! <i>Fuck logics parte 2 - A Missão</i>!!!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMtwoK2A99TE4ed_qoJ4G0-4fAVUJQY0sllR6WXQKhK2IgAyzoNR-izmNZXybVWdUIxQz3gBBDTA8IpkTku7rVFO0i7cXAjaztcbJFyFoXxS5pfWTgZUQHpseuRYTjpsytzd9AQVkxSBh6Ib_onbgyWi5Zt9gYCAtP1xAI1bzaHCiRpm01v4PH5pA/s400/urbanwarriors5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMtwoK2A99TE4ed_qoJ4G0-4fAVUJQY0sllR6WXQKhK2IgAyzoNR-izmNZXybVWdUIxQz3gBBDTA8IpkTku7rVFO0i7cXAjaztcbJFyFoXxS5pfWTgZUQHpseuRYTjpsytzd9AQVkxSBh6Ib_onbgyWi5Zt9gYCAtP1xAI1bzaHCiRpm01v4PH5pA/w400-h272/urbanwarriors5.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;">Não é brilhante? Afinal de contas, existe jeito melhor de encarar uma selva urbana pós-apocalíptica, repleta de maníacos tornados insanos por radiação nuclear, do que estando <b>SOZINHO</b>?</span><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgPt8zx1MQ3J4Blj7f-oikDifo4poISAV7v64pl2a_GUtk5bFeRpCzBhjDEO2a_rFtQpAwn1xBsmyeUvlm_AFDS0m3FyurjcLb5n_wJ00iYOkm44p-VrPjTba-LQocbB0hMqU8uuR8RUtcVHzZeZ9bU5PM_HyG5rfmfB-KQAw4gmNMyEoQ3RL3mvM/s512/UW06.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="512" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgPt8zx1MQ3J4Blj7f-oikDifo4poISAV7v64pl2a_GUtk5bFeRpCzBhjDEO2a_rFtQpAwn1xBsmyeUvlm_AFDS0m3FyurjcLb5n_wJ00iYOkm44p-VrPjTba-LQocbB0hMqU8uuR8RUtcVHzZeZ9bU5PM_HyG5rfmfB-KQAw4gmNMyEoQ3RL3mvM/w400-h300/UW06.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><i>Esquadrão Classe Ai-que-merda!</i></span><br /></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Nestas idas e vindas, mais um dos cientistas é morto pelos neobárbaros atômicos, como já seria de se esperar. É isso que dá quando pesquisadores de laboratório subterrâneo resolvem brincar de <i>Mad Max</i>. Assim, dos três protagonistas do começo do filme, apenas um - <b>Brad</b> - sobrevive. "Coincidentemente", Brad é o mais fotogênico e galã do trio - tanto é que, no pôster do filme, ninguém fez questão de incluir nenhum dos outros dois cientistas. Pois é, o mundo não era fácil para os nerds nos anos 1980 - ainda mais quando rolava guerra atômica!<br /><br />A essa altura do filme, já tivemos de tudo: guerra nuclear, motoqueiros mutantes, perseguições automobilísticas, trocas de tiros, dois cientistas trucidados, etc. Para uma plena e completa experiência <i>trash/exploitation</i> italiana oitentista, é claro que falta só mais uma coisa: <i>nudez gratuita</i>. É aí que uma tal de <b>Julia</b> aparece do nada no caminho de Brad e acaba seduzindo ele. </span><br /></p><p style="text-align: justify;"> <img border="0" data-original-height="384" data-original-width="512" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3ziDAXAug1SDYS_H9607BqjY5yRFeWuPT0N7WDffRcLIwt4fv_-g8UdsQq-2gswJe9vte8L121T5qlknGxRBnyCNZ740Jn2xWE8nYi16n-TXL7sCZy9t5Sr5ssKp6QIvQb_C6kPr_q-U6yNODqWKjyvgFrJp5gqunm08MeCvCm7pBfU6mbrbPW4UL/w400-h300/UW08.jpg" width="400" /><br /><span style="font-size: medium;"><br />Com sexo, cerveja e comida enlatada, Brad provavelmente deve ter pensado que <b>o apocalipse nuclear até que não é lá tão ruim assim</b>. Mas, como pão radioativo de pobre sempre cai com a manteiga atômica virada para o chão, Julia se revela <b>uma integrante da gangue </b>dos facínoras das estradas e entrega Brad nas mãos da horda de maníacos. Infelizmente para a ladina sirigaita, um dos trogloditas resolve <b>matar ela</b> ali mesmo, a troco de nada, em cinco segundos, porque sim. Ninguém liga.</span></p><p style="text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYwzWIMLQkc1kpVboaAE4BvY7dTi8mWYZPu7LKOvl5WNZ7p2zc7_Slxj0d1nb-eDJOnWjF1jIHY_fNRxRP1SUJBMAdA2ugd6dnzAwTVwi1c7S0pT4T6mdvtW5tE-ix5bsPe33emBlTz0GQT16x3X8d_ZRwc5EriM71GmUUEqgRGprwQCk0WuXcDZcp/s640/UW03.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYwzWIMLQkc1kpVboaAE4BvY7dTi8mWYZPu7LKOvl5WNZ7p2zc7_Slxj0d1nb-eDJOnWjF1jIHY_fNRxRP1SUJBMAdA2ugd6dnzAwTVwi1c7S0pT4T6mdvtW5tE-ix5bsPe33emBlTz0GQT16x3X8d_ZRwc5EriM71GmUUEqgRGprwQCk0WuXcDZcp/w400-h300/UW03.png" width="400" /></a></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Aprisionado pelos aloprados radioativos</b>, Brad conhece <b>Angela</b>, que também escapou dos efeitos da radiação. Na sequência, Brad é julgado e condenado por um tribunal neobárbaro de pretensos representantes do povo. Mais uma vez, é notável ver como os sobreviventes malucos da guerra nuclear não apenas conseguiram se manter vivos como, também, <b>criaram instituições, procedimentos jurídicos e conjuntos inteiros de novos costumes e regramentos sociais - tudo isso em questão de uns poucos dias. </b>É muita eficiência! Me faz lembrar daquele antigo episódio de <i>South Park </i>em que os habitantes da cidade ficam presos dentro de um prédio e acabam recorrendo ao canibalismo para sobreviver, apesar do fato de serem libertados em questão de quatro ou cinco horas. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> <img border="0" data-original-height="273" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8m0no511VvQUOzu2NZxiQzkF22ONAxjBY7f-ihAmpx3lxo5pvrAwneE5qhfIYQUQfErjOWA-Fa7Q74iwl6IEMOOro9Jkf3IyBktSk6YMNY603HOI3A0sgnCzh4Yl7mxvpRBV1YP6tbDVwJKWdyEkSsttEN6YFNjmmbsfFouPvyL8S-iFHJG7rylMB/w400-h272/urbanwarriors2.jpg" width="400" /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">De volta ao filme. Depois de <b>uma das piores cenas de "tribunal" da história do cinema</b>, felizmente vemos nosso herói Brad recebendo ajuda de uma das integrantes da gangue e fugindo do seu cativeiro, levando Angela junto. O recém formado casal tem sucesso no confronto final com a gangue dos psicopatas atômicos e os dois sobreviventes partem juntos em busca de um futuro de esperança - e era isso: <i>The End</i> !</span><br /><br /></p><p style="text-align: justify;"> <img border="0" data-original-height="443" data-original-width="575" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkYM2yhhaA2Z1t8hoke6dJAQO_-rK3aj6GvNGoq6xCq5iZaW066U8hMjHIgusKpHjpKUqc0AktrYrcuFMd68kiZcPra441Vvh773nv2T-8GIeyDevhp5KuYY_Wu0GJIKjZejeelS1mzCGaNNJH_SH9j4pExC2jhoZ8Upii-kKfg5jSEK_AByhHttbV/w400-h309/UW05.jpg" width="400" /><br /><br /><span style="font-size: medium;">Como você pode perceber, <i>Urban Warriors</i> é ruim. Indefensavelmente ruim. A produção é de uma pobreza franciscana, as atuações são amadoras, os diálogos são risíveis, as cenas em ambientes escuros são simplesmente um breu total, a ação é pobre e limitada e o pôster é muito mais legal e produzido do que o filme em si. Ao mesmo tempo, fãs do gênero invariavelmente irão se divertir com o humor involuntário e com as limitações técnicas dessa produção barata. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0UpFquYbjrvn8rbzKdLz5WDYDbr2Tu-RHH_YyKX1XPj63XY_LjD8fn8-gOZNPjS_Yq_HdCLoltmsE66fxoFVHWOgdepUIbh_Lrbi2PflSuUnh4I7WiRkQ9bi3-h7J7g7H28h2C7qt9vug69cAj89KxtxtKcrkAOEWkwvGxkNAT7DkELbLN665wWIY/s400/urbanwarriors3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0UpFquYbjrvn8rbzKdLz5WDYDbr2Tu-RHH_YyKX1XPj63XY_LjD8fn8-gOZNPjS_Yq_HdCLoltmsE66fxoFVHWOgdepUIbh_Lrbi2PflSuUnh4I7WiRkQ9bi3-h7J7g7H28h2C7qt9vug69cAj89KxtxtKcrkAOEWkwvGxkNAT7DkELbLN665wWIY/w400-h272/urbanwarriors3.jpg" width="400" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Eu já assisti alguns filmes de orçamento magérrimo dentro do estilo <i>sci-fi/action distópico</i> dos anos 80 - como, por exemplo, o paupérrimo <i>Endgame</i>. Ainda assim, devo admitir que, <b>em termos de pobreza e falta de orçamento, <i>Urban Warriors</i> supera qualquer coisa que eu já tenha visto até hoje neste gênero</b>. Há algo de engraçado e divertido em ver <i>Urban Warriors</i> e perceber como é possível fazer um filme de ação distópica pós-apocalíptica com praticamente nenhuma verba. Sob este aspecto, pela ambição temática na comparação com a pobreza de orçamento e pelo que consegue entregar apesar da carência de recursos, de atores decentes e de um roteiro competente, fica difícil não sentir uma certa admiração e respeito pelo charme cara-de-pau de <i>Urban Warriors</i>. <br /><br />Não se faz mais filmes assim. (In)felizmente? </span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR5S-EnBeJ3-cbhHCvhPhIf9FIHPEaLfm-kTfpNJwHhy49Q21pm9hEaWEEetClqI6YPnaOFyPOnNWlRHA40RdNKYMdYG2rQyWgOz6Lclep1v6jPSwJlayRwvQ_TPqQb9zBsK45KvrmvDbyfwfPYhhppxwGGxSsbPPjKTPnj0sxshgBC6v_fGf7y7FF/s870/UW10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="618" data-original-width="870" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR5S-EnBeJ3-cbhHCvhPhIf9FIHPEaLfm-kTfpNJwHhy49Q21pm9hEaWEEetClqI6YPnaOFyPOnNWlRHA40RdNKYMdYG2rQyWgOz6Lclep1v6jPSwJlayRwvQ_TPqQb9zBsK45KvrmvDbyfwfPYhhppxwGGxSsbPPjKTPnj0sxshgBC6v_fGf7y7FF/w640-h454/UW10.jpg" width="640" /></a></p><br />Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-58331357481637527622022-03-14T02:39:00.016-03:002022-03-14T02:53:24.979-03:00O Caveira resenha: ALLIGATOR (1980)<p> <img alt="Image" height="868" src="https://pbs.twimg.com/media/FM78I7OWQAI7Aak?format=jpg&name=large" width="553" /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Esse aqui era figurinha recorrente na programação do SBT nos anos 80. Não sei se cheguei a ver o filme inteiro na infância, mas lembro bem de ter visto pelo menos algumas partes nas várias reprises da época. Nunca mais tinha cruzado com esse filme em lugar nenhum. Há alguns dias, vi ele pela primeira vez em cerca de 30 anos. <br /><br />Contrariando qualquer expectativa razoável, o filme é divertido, bem produzido, tem ótimo ritmo e é muito acima da média para os padrões da época. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Alligator é dirigido por Lewis Teague (que tem no currículo a ótima antologia de horror <i>Cat's Eye</i>, de 1985, bem como o clássico oitentista <i>The Jew</i></span><span style="font-size: medium;"><i>el of the Nile</i>, lançado naquele mesmo ano).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Na trama, um filhote de crocodilo é atirado na privada, vai parar no esgoto e começa a se alimentar de lixo tóxico. Doze anos depois, transformado em um mutante monstruoso, o bichão começa a tocar o terror em Chicago. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjErr7KvgCsKv_e7PUgGfOMXUFH3Pml4HgBeWwpB_G_LxXrh_zezr-wA0f-azJLhaQBNO9VQjV4QQB1M0kwoVTOzXgIW1u6NU3CxhLbOiqBXPVjNjOxYZ2mBRJNsRwNz9IoyVlchj9qRrHV7bNOx2qPDXyVdUtfxzSV7zldtC3n-mjpIyeM3EVxMNi2" style="font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjErr7KvgCsKv_e7PUgGfOMXUFH3Pml4HgBeWwpB_G_LxXrh_zezr-wA0f-azJLhaQBNO9VQjV4QQB1M0kwoVTOzXgIW1u6NU3CxhLbOiqBXPVjNjOxYZ2mBRJNsRwNz9IoyVlchj9qRrHV7bNOx2qPDXyVdUtfxzSV7zldtC3n-mjpIyeM3EVxMNi2=w575-h345" width="575" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span><br /><span style="font-size: medium;">Para um filme de crocodilo assassino, o resultado geral impressiona. Alligator acerta bastante no tom, não se leva excessivamente a sério e mistura doses equilibradas de suspense, terror e alívio cômico (até com uma pitada de romance cafona).</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjZ9kf605Pkc5xv-cg_1mO3m7-Sh5jnAH-LZr9AjHQL5TG41BirumhBcLnkbXHZz7Liq7U3-0Xz9ydys1NrN8DeRS1GAQJ0g93WeyFC9du0fgek0D75kxQ_rZ5qyrKnCt1h44rvgtCz_NgysLxvlFHMwhrALcBpVWaBNxONdFOPe9VJGgGBfxQyCviE" style="font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="671" data-original-width="1000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjZ9kf605Pkc5xv-cg_1mO3m7-Sh5jnAH-LZr9AjHQL5TG41BirumhBcLnkbXHZz7Liq7U3-0Xz9ydys1NrN8DeRS1GAQJ0g93WeyFC9du0fgek0D75kxQ_rZ5qyrKnCt1h44rvgtCz_NgysLxvlFHMwhrALcBpVWaBNxONdFOPe9VJGgGBfxQyCviE=w492-h331" width="492" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Destaques para os efeitos práticos da criatura, que ficaram bastante convincentes, e para a atuação de Robert Forster (mais conhecido pelo público contemporâneo por sua participação na série <i>Breaking Bad</i>).</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img alt="Image" src="https://pbs.twimg.com/media/FM782UyXEAMlQjO?format=png&name=small" /></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estou realmente convencido de que Alligator é tão bom quanto um filme de crocodilo assassino pode ser. Tudo bem, ele não é mais tão convincente quanto nos anos 1980, mas ainda é uma diversão garantida. Dê um jeito de ver!</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjheeggOMcNh-bDsfYW0zDpTWqxkIpCEw4ZFTdXPHKHvJR3DSavfrblcpIaEOdeo10ifFGJKzWAxsDwHwvDux-68SGgGWr-kwYyaJlbS9TQJiASXsMr4ELE52751YDqmUFdS8tF0re5btTzhnOiJmq8HmdNzX_kZzwWmSrg83G-CQEIBNLW5Y1kqBWL" style="font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="338" data-original-width="600" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjheeggOMcNh-bDsfYW0zDpTWqxkIpCEw4ZFTdXPHKHvJR3DSavfrblcpIaEOdeo10ifFGJKzWAxsDwHwvDux-68SGgGWr-kwYyaJlbS9TQJiASXsMr4ELE52751YDqmUFdS8tF0re5btTzhnOiJmq8HmdNzX_kZzwWmSrg83G-CQEIBNLW5Y1kqBWL=w568-h319" width="568" /></a><span style="text-align: justify;"> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-39662246775309579232022-03-11T18:36:00.008-03:002022-03-11T18:49:16.166-03:00O Caveira resenha: THE GUARDIAN ("A Árvore da Maldição"), de 1990<div class="separator"><p style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img alt="Image" height="628" src="https://pbs.twimg.com/media/FM8UdcIWUAcLvQ-?format=png&name=900x900" width="428" /></p></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Vi "A Árvore da Maldição" pela primeira vez na Globo, no começo dos anos 1990. Admito que, na época, achei o filme um pouco assustador (especialmente nas cenas da árvore maldita). Revendo agora, quase trinta anos depois, sobra muito pouco - ou absolutamente nada - para elogiar.</span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #0f1419; font-size: 11.5pt;"> </span></span><img alt="Image" height="262" src="https://pbs.twimg.com/media/FM8V4k1XMAYci82?format=png&name=900x900" width="485" /></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Na trama: um casal contrata uma babá para cuidar do filho recém-nascido e acaba descobrindo que a atenciosa jovem age movida por forças sobrenaturais. </span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #0f1419; font-size: 11.5pt;"> </span></span><img alt="Image" height="273" src="https://pbs.twimg.com/media/FM8UxdrXoAIKK5r?format=jpg&name=large" width="486" /></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Dirigido por William Friedkin (célebre pelos clássicos "O Exorcista" e "Operação França"), The Guardian tem um ótimo ponto de partida e sua premissa sinistra poderia ter rendido um filmão.<br /><br />Infelizmente, o filme fica devendo em ritmo, edição, atmosfera, som e nas atuações fracas (só a vilã, interpretada por Jenny Seagrove, se salva). O resultado é uma mediocridade do começo ao fim. O diretor renega o filme até hoje e já admitiu publicamente que ele "não funciona".</span><br /></div><div><p style="text-align: justify;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #0f1419; font-size: 11.5pt;"> </span></span><img alt="Image" height="220" src="https://pbs.twimg.com/media/FM8VDBmX0AYMxTn?format=jpg&name=large" width="440" /></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Em tempo: esse filme saiu em 1990 e, dois anos depois, o Iron Maiden apareceu com essa ideia de "árvore maldita" na capa do lendário álbum Fear of the Dark. Será que a banda se inspirou nesse filme fraquinho ou será que foi só coincidência?</span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #0f1419; font-size: 11.5pt;"> </span></span><img alt="Image" height="456" src="https://pbs.twimg.com/media/FM8WMF7XwAQ3pN_?format=jpg&name=large" width="456" /></p><p style="text-align: justify;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #0f1419; font-size: 11.5pt;"> </span></span></p>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-72605953893032076662020-10-29T02:44:00.012-03:002020-10-31T02:50:13.665-03:00NASTY!<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4cwr_FHZkzhjg1xj4DZcTQXHN_J6PBm6fel1mYAmEiD7RoC9oTWNPWS_cFHKz30lplbUfa6Ce0YBE8FXZ0rborSZ6TqtS1N_rN-lym-V4ilGljPu2keljre1et6dhJ58-csXptpaRrsE/s834/Nasty2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="834" data-original-width="680" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4cwr_FHZkzhjg1xj4DZcTQXHN_J6PBm6fel1mYAmEiD7RoC9oTWNPWS_cFHKz30lplbUfa6Ce0YBE8FXZ0rborSZ6TqtS1N_rN-lym-V4ilGljPu2keljre1et6dhJ58-csXptpaRrsE/w326-h400/Nasty2.jpg" width="326" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Aí vai uma ótima sugestão de diversão retrô para o Halloween: o episódio <b>Nasty</b>, da antiga série britânica <i>The Young Ones</i>.</span></span></p></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"><i>The Young Ones</i> é um ícone da cultura pop britânica dos anos 1980. A série, que foi exibida originalmente entre 1982 e 1984, teve apenas 12 episódios (este formato curto é relativamente comum em séries do Reino Unido) e era centrada nas desventuras de quatro estudantes universitários que dividiam uma casa. Os personagens principais eram o punk Vyvyan, o anarquista Rik, o hippie depressivo Nigel e o inescrupuloso e "cool" Mike. </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPGrPEbX5-6UCZg6adQzzLwy-Fi33LY5rfcP7bd1dw1DphiO1VWEhnvH4WZ_KLVOJJV4_CqQaDfeVJiw3Qq1BXsOTKlscX25ce4W76rpAMeQwrVG9cS3kSU83PJZBB7L3UYbnKSTIKRU4/s640/p02f408r.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPGrPEbX5-6UCZg6adQzzLwy-Fi33LY5rfcP7bd1dw1DphiO1VWEhnvH4WZ_KLVOJJV4_CqQaDfeVJiw3Qq1BXsOTKlscX25ce4W76rpAMeQwrVG9cS3kSU83PJZBB7L3UYbnKSTIKRU4/w400-h225/p02f408r.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Em <i>Nasty</i>, a série parodiava o pânico moral que tomou conta do Reino Unido no começo da década de 80, com a chegada no mercado de VHS de diversos filmes de horror e de violência explícita que escapavam das normas de censura etária até então existentes - frequentemente chegando, por conta disso, às mãos de crianças e adolescentes. Esses filmes de terror condenados pela crítica conservadora da época ganharam a alcunha pejorativa de <i>video nasty</i>, ou seja, vídeos "desagradáveis", "sórdidos" ou "repulsivos".</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimC8n0QPvrGM8hRGdLXGu1SXt7gST4jNe_YEeg1zQr1fzxYhz2o1CqsRe3ituKw_I1q1BThi6ROKoJm2TzIkXz3GZWbku4nS2ZBxX57Pqq0OWfPvaE789dFyr0AlqPxjK88NScB7qhae0/s480/hqdefault.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimC8n0QPvrGM8hRGdLXGu1SXt7gST4jNe_YEeg1zQr1fzxYhz2o1CqsRe3ituKw_I1q1BThi6ROKoJm2TzIkXz3GZWbku4nS2ZBxX57Pqq0OWfPvaE789dFyr0AlqPxjK88NScB7qhae0/w400-h300/hqdefault.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Após uma abertura que parodia o estilo e a atmosfera do cinema de horror britânico clássico dos anos 1950 e 1960, o episódio começa com Vyvyan, Rik, Nigel e Mike em um cemitério, carregando o caixão de uma pessoa não identificada. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2hesbhRgHDOAoWWO2mRRZ5DKOJkboYwBAy1lk1fB0UoBSiJgVNow0RwyZxB6L0j8WDESwIsfay1jt6IVmTCK4RZLIKt_QTXD1lzaORaPLLQOZlgqFcdMFiktzT8-hn7P5M6XcBKtjBE/s600/ca8670073237948f33d924f1e3596029.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="600" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2hesbhRgHDOAoWWO2mRRZ5DKOJkboYwBAy1lk1fB0UoBSiJgVNow0RwyZxB6L0j8WDESwIsfay1jt6IVmTCK4RZLIKt_QTXD1lzaORaPLLQOZlgqFcdMFiktzT8-hn7P5M6XcBKtjBE/w400-h210/ca8670073237948f33d924f1e3596029.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"> </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Ao chegar na sepultura preparada para o enterro, eles dão boas vindas a um padre alcoólatra (interpretado pelo saudoso e inesquecível Terry Jones, um dos gênios da incomparável trupe humorística Monty Python) que irá realizar a cerimônia fúnebre. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"> <br /></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2rHvsVOlvqmJ70QDgZ_Gwr1lk6RWjHCwN-D3XO5i4SlgE_F3E3lHikueX7YJGrHKw1NeBSpjqLQKhmzcSjE8dHb2Xv_YB2lXs42q_DgwjDKbecYXSLxw1mn_JoNsG0JrPDUH3xhNrmo/s1600/young+ones_cemetery.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2rHvsVOlvqmJ70QDgZ_Gwr1lk6RWjHCwN-D3XO5i4SlgE_F3E3lHikueX7YJGrHKw1NeBSpjqLQKhmzcSjE8dHb2Xv_YB2lXs42q_DgwjDKbecYXSLxw1mn_JoNsG0JrPDUH3xhNrmo/w400-h225/young+ones_cemetery.jpg" width="400" /></a></span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Após alguns conflitos retóricos, o quarteto começa a explicar a cadeia de eventos que os levou até aquele momento - e tudo remonta ao instante em que eles decidiram alugar um vídeo-cassete para assistir um filme escabroso de terror (<i>"video nasty</i>") em VHS.</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraG90xUeYY3kEKcqnsaFv2WkMTZzoWYSMkfnAlPc4xmS-jS2YCgYMokq2FZYzVvX2EhTr4a5V221RqCVWFWo5DVTour1zLknMA_w2SagBt0rCrth8AkToyiVwcCQKhqszto3Nz-fTYjY/s643/aec920f0fd479a87b8845383fb5bf53b.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="487" data-original-width="643" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraG90xUeYY3kEKcqnsaFv2WkMTZzoWYSMkfnAlPc4xmS-jS2YCgYMokq2FZYzVvX2EhTr4a5V221RqCVWFWo5DVTour1zLknMA_w2SagBt0rCrth8AkToyiVwcCQKhqszto3Nz-fTYjY/w400-h303/aec920f0fd479a87b8845383fb5bf53b.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">É até difícil descrever em palavras todo o <i>nonsense</i> anárquico do episódio, que conta com: a aparição de um vampiro que tenta convencer o grupo de que é apenas um instrutor de direção; alfinetadas na política conservadora britânica da época ("t<i>he bathroom is free, unlike the country</i>" - com o personagem Rick chamando o governo da época de "junta thatcherista"; trocadilhos com o clássico <i>Ashes to Ashes</i> de David Bowie; cenas satirizando o icônico filme <i>O Sétimo Selo</i> de Ingmar Bergman e, acima de tudo, com a participação especial da lendária banda de <i>gothic punk</i> <b>The Damned</b>, tocando no estúdio a música <b><i>Nasty</i></b> - que a banda escreveu especialmente para este episódio!</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQpISgEKd6HeVbDbFPxCFqilPlk0aBQVqtrddMBKUTa7rDTq68a_eBsLCb0PojDO32FZsk_HIs5uNRG89cAage8uIqRPwPI64mrCrot5TxezmNtQOq40XvjuTLN9PFg6SXoxQd-gb5yKc/s686/MV5BMGVjMjk5ZTItZTZjNy00Nzc0LWE1NTItYThjZWRlNGQ4YTFjL2ltYWdlL2ltYWdlXkEyXkFqcGdeQXVyNTc4Njg5MjA%2540._V1_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="539" data-original-width="686" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQpISgEKd6HeVbDbFPxCFqilPlk0aBQVqtrddMBKUTa7rDTq68a_eBsLCb0PojDO32FZsk_HIs5uNRG89cAage8uIqRPwPI64mrCrot5TxezmNtQOq40XvjuTLN9PFg6SXoxQd-gb5yKc/w400-h314/MV5BMGVjMjk5ZTItZTZjNy00Nzc0LWE1NTItYThjZWRlNGQ4YTFjL2ltYWdlL2ltYWdlXkEyXkFqcGdeQXVyNTc4Njg5MjA%2540._V1_.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">O episódio "Nasty" foi ao ar pela primeira vez em 29 de maio de 1984. Quase quarenta anos depois, ainda é uma ótima diversão - e um pedaço da história da cultura pop britânica.<br /><br />O Caveira recomenda. E lembre-se: "<i>Only pop music can save us now!</i>"</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="410" src="https://www.youtube.com/embed/qPrwTsjwOxE" width="494" youtube-src-id="qPrwTsjwOxE"></iframe></span></span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"></span><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-92202533301593913862020-10-06T02:24:00.009-03:002020-10-06T05:15:27.049-03:00SEXTA-FEIRA 13 - A SÉRIE (1987-1990)<div><div><div><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"> </span><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSd-kEp8X3eBn3kkgzLJTlv89oaNVpdEGkm3XZfHAFtetKIoTLYuBJ1eG05Oe5Te8VpOAwrZiJNenZtj8FF6cXo7YH3vDIs5zoS28FxLgFBsHE9jqNo4ceUNQ74T2kaGyA1UVNEm004p4/s340/Friday_the_13th_-_The_Series.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="255" data-original-width="340" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSd-kEp8X3eBn3kkgzLJTlv89oaNVpdEGkm3XZfHAFtetKIoTLYuBJ1eG05Oe5Te8VpOAwrZiJNenZtj8FF6cXo7YH3vDIs5zoS28FxLgFBsHE9jqNo4ceUNQ74T2kaGyA1UVNEm004p4/w400-h300/Friday_the_13th_-_The_Series.webp" width="400" /></a></span></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Há poucos dias, decidi finalmente dedicar algum tempo para conhecer uma série de horror sobre a qual ouço falar desde criança, mas que nunca havia recebido minha atenção até então: <span style="color: red;"><b>Friday the 13th - The Series</b></span>. Aqui no Brasil, a série é conhecida como <b><i>Sexta-Feira 13 - O Legado</i></b> ou <i><b>Sexta-Feira 13 - A Série</b></i>.<br /><br />Admito: lá no comecinho dos anos 1990, quando eu passava horas em cada locadora da cidade investigando cada caixinha de VHS nas prateleiras, as "fitas" contendo episódios desta série me deixavam com um misto de medo e curiosidade. Cada um dos VHS nacionais reunia dois episódios da série, e a arte era excelente e provocativa.</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8uE60J6iV2EY3S8FYcOt96dAeLMmvO9jQqSYoqW0ttyHn68jJo_VAPMdCxrCcYNQ_v4_V9zxCCEKp6SMsu42DtzLXsB9eomh7e7nIXqUAmWB3WgFqt56IaKnK9T_Sl1_FhUb4LqUsMfw/s1200/sexta-feira-13-o-legado-1-raro-D_NQ_NP_19240-MLB20168902777_092014-F.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1200" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8uE60J6iV2EY3S8FYcOt96dAeLMmvO9jQqSYoqW0ttyHn68jJo_VAPMdCxrCcYNQ_v4_V9zxCCEKp6SMsu42DtzLXsB9eomh7e7nIXqUAmWB3WgFqt56IaKnK9T_Sl1_FhUb4LqUsMfw/w400-h289/sexta-feira-13-o-legado-1-raro-D_NQ_NP_19240-MLB20168902777_092014-F.jpg" width="400" /></a><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Apesar disso, meu interesse em conhecer a série desapareceu, na época, à medida em que compreendi que ela <b>não tinha absolutamente nada a ver com os famosos filmes</b> estrelados pelo serial killer Jason.<br /><br />Sim, é isso aí mesmo: esqueça Jason, esqueça o <i>camping</i> Crystal Lake, esqueça a mãe do Jason matando adolescentes fazendo vozinha de maluca e sussurando "Mata ela, mamãe". Esqueça Tommy Jarvis, esqueça Jason voltando dos mortos por causa de um raio, esqueça Jason dando rolê em Nova York. <b>A série de TV "Sexta-Feira 13" não tem NENHUMA relação temática ou narrativa com a série de filmes oitentistas que hoje são clássicos do gênero <i>slasher</i></b>.</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6FNG92Ojbk69KFVD5OaV-m9OQeus84AYgIRXFwsm4NA4NNBez7a9pCsLZplx656OjFOW6UZN7i8-pX8rf3_EY2m-uhA-GG58hZq0ggbQ9KdxNMAkMZkB1e-pG2N8yNSlq7opsU1JlmQ/s1200/sexta-feira-13-o-legado-parte-5-D_NQ_NP_19242-MLB20168487731_092014-F.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1200" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6FNG92Ojbk69KFVD5OaV-m9OQeus84AYgIRXFwsm4NA4NNBez7a9pCsLZplx656OjFOW6UZN7i8-pX8rf3_EY2m-uhA-GG58hZq0ggbQ9KdxNMAkMZkB1e-pG2N8yNSlq7opsU1JlmQ/w400-h300/sexta-feira-13-o-legado-parte-5-D_NQ_NP_19242-MLB20168487731_092014-F.jpg" width="400" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Ora, mas qual é o sentido de fazer uma série chamada "Sexta-Feira 13" que não tem nada a ver com os filmes? O "sentido" aqui, é claro, é a boa e velha vontade de encher os bolsos de dinheiro. A série foi concebida por Frank Mancuso Jr, que foi produtor de cinco filmes da franquia. A ideia original era chamar a série de <i>The 13th Hour</i>, mas Mancuso pensou - com toda a razão - que atrelar a nova série de TV ao nome da franquia de filmes de horror mais famosa dos anos 1980 ajudaria muito a chamar a atenção do público para o novo show. Por óbvio, ele tinha razão.</span><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQVCHI7BRQW1My5c7OOBrU0PB72cw-vmE_xMWRYVb_tUrLBs57bSpuc3gsGlq91WQz_meagueCAl41L8ulinPZiBXK-Ru6K57EzIfFx0opKP6NXaVuPCVgNiGemcGG85FOpt6Y8KcRIm0/s1600/friday-13-tv-series.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1600" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQVCHI7BRQW1My5c7OOBrU0PB72cw-vmE_xMWRYVb_tUrLBs57bSpuc3gsGlq91WQz_meagueCAl41L8ulinPZiBXK-Ru6K57EzIfFx0opKP6NXaVuPCVgNiGemcGG85FOpt6Y8KcRIm0/w400-h250/friday-13-tv-series.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Talvez seja este o principal fator que sempre me afastou, ao longo de todos estes anos, de <i>Sexta-Feira 13 - A Série</i>. Parecia se tratar apenas de uma desculpa esfarrapada para alguém em Hollywood encher os bolsos de dinheiro em cima dos fãs de Jason Voorhees. </span><br /><br /><span style="font-size: medium;">No entanto, agora que estou tratando de conhecer a série, posso atestar que esse preconceito inicial que eu sempre tive contra ela não procede. Deixe o nome oportunista da série de lado e você terá uma das melhores antologias de horror já feitas para a televisão em todos os tempos. </span></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJxOGK987_UW-M7mEhnQmTRlrnqB4x7HoVbJAw95Ilz5xl7oU6xz8xX-_yi1EgVKsEB6NYYcOXnbefrjgavO8Cu4KwHzOEPevFm2CxA1I1lgogtEAv4eYzvDOzdKUoPBY8Womi6ndEo6k/s1200/chris-wiggins-rip.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="1200" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJxOGK987_UW-M7mEhnQmTRlrnqB4x7HoVbJAw95Ilz5xl7oU6xz8xX-_yi1EgVKsEB6NYYcOXnbefrjgavO8Cu4KwHzOEPevFm2CxA1I1lgogtEAv4eYzvDOzdKUoPBY8Womi6ndEo6k/w400-h226/chris-wiggins-rip.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Na trama, dois jovens primos - Micki e Ryan - herdam do falecido tio uma sinistra loja de antiguidades. O que parecia um inesperado presente acaba se revelando como o mais infernal dos abacaxis quando a dupla descobre que o seu <i>finado</i> tio fez um pacto com forças ocultas e que, em busca da <i>imortalidade</i> (hmmm ... não deu muito certo, né?), começou a vender dezenas de objetos amaldiçoados por aí, para diferentes pessoas. </span></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu0H_f7l5oUTEFPFOGiytC083vkp_Hjmhx1Y4CrlAOw4wDKPY22F2y-G03WEgiKcrDJn9rDKc4Id8Y14fEMbx26KI7dko9rrikCDUp-FYuK87tERbj-Pv4CTs4b8eI_OfBfIKg13U6ek0/s597/Friday-the-13th-the-inheritance.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="597" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu0H_f7l5oUTEFPFOGiytC083vkp_Hjmhx1Y4CrlAOw4wDKPY22F2y-G03WEgiKcrDJn9rDKc4Id8Y14fEMbx26KI7dko9rrikCDUp-FYuK87tERbj-Pv4CTs4b8eI_OfBfIKg13U6ek0/w400-h303/Friday-the-13th-the-inheritance.webp" width="400" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Essas bugigangas carregadas de maldições representam a morte certa para seus compradores (ou para pessoas próximas a eles). Cientes deste fato, Micki e Ryan decidem examinar todas as vendas de antiguidades diabólicas documentadas nos registros do velho tio e estabelecem a missão de reaver todos e cada um deles, para que sejam armazenados em segurança num depósito especial no subsolo da loja. Nesta missão, a dupla será auxiliada por um velho amigo do falecido: o especialista em ocultismo Jack Marshak. <br /></span></div><br /><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7OijV_I-3-rmuxbbl1cgNUikgiCwzMiUPT-II5LODpUj_OAPHLjQvznsq6CK5X-7QUNJx_5-9l9WyKUvj2Biun0d1e1Wwf1abQEcIae198wmAd7q09cpyUl990lKmc0f9SGJeL3HoNI/s720/vlcsnap-2017-04-03-17h41m43s510.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="720" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7OijV_I-3-rmuxbbl1cgNUikgiCwzMiUPT-II5LODpUj_OAPHLjQvznsq6CK5X-7QUNJx_5-9l9WyKUvj2Biun0d1e1Wwf1abQEcIae198wmAd7q09cpyUl990lKmc0f9SGJeL3HoNI/w400-h210/vlcsnap-2017-04-03-17h41m43s510.png" width="400" /></a><br /></span></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i>Sexta-Feira 13 - A Série</i> teve 3 temporadas, com um total de 72 episódios. Enquanto esteve no ar, recebeu bastante reconhecimento e hoje é lembrada não apenas como uma ótima série televisiva de horror, mas também como uma influência importante para shows posteriores como <i>Buffy the Vampire Slayer</i>, <i>Angel</i>, <i>Warehouse 13</i> (cuja premissa era simplesmente uma cópia descarada de <i>Sexta-Feira 13 - A Série</i>) e até mesmo para <i>The X-Files</i> - a mais cultuada e aclamada série de TV dos anos 1990.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeqCwhSLiOWrtNX92ZZ3I8txDFB2FJF-N23kdlaVIcL5F0KNIYpItIR9mJdN3RHHQR1k-ORJNdVhJ_lxYggYQSu05qZDNUYkdnVTe5fsd25wh5bgXc4OvOxuyeEhfEKraILvA_cxoyJI/s720/a5f16f9768a4029f0cf2717fe41ca331.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeqCwhSLiOWrtNX92ZZ3I8txDFB2FJF-N23kdlaVIcL5F0KNIYpItIR9mJdN3RHHQR1k-ORJNdVhJ_lxYggYQSu05qZDNUYkdnVTe5fsd25wh5bgXc4OvOxuyeEhfEKraILvA_cxoyJI/w476-h640/a5f16f9768a4029f0cf2717fe41ca331.jpg" width="476" /></a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O cancelamento abrupto da série, na terceira temporada, impediu que o arco maior da trama fosse efetivamente concluído de forma planejada e satisfatória. Ainda assim, para os fãs de horror, "Sexta-Feira 13 - A Série" é diversão garantida com sua fórmula de boas histórias mórbidas somadas a doses generosas de violência gráfica (e até mesmo de sexualidade, em um episódio ou outro), coisa pouco comum em produções televisivas até então.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSJVvjV2OdxJ1VFuNuIP8331f9Bd912I4o9Rz2BAxCIsExJhSnqB-0Jya9ilByRjjhEQciH6wIUxXzwtdogtkbaHqfAUYQwCogtrxa4T1uFDbJEPzmxBY6Hs4HnQsiqje0FHRpkvZX84/s1250/Louise-Robey-in-People-December-1987-friday-the-13th-the-series-28013434-900-1250.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1250" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSJVvjV2OdxJ1VFuNuIP8331f9Bd912I4o9Rz2BAxCIsExJhSnqB-0Jya9ilByRjjhEQciH6wIUxXzwtdogtkbaHqfAUYQwCogtrxa4T1uFDbJEPzmxBY6Hs4HnQsiqje0FHRpkvZX84/w460-h640/Louise-Robey-in-People-December-1987-friday-the-13th-the-series-28013434-900-1250.jpg" width="460" /></a><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas, mesmo após todos estes anos, devo admitir que o que mais dá medo na série ainda são aquelas velhas capas das fitas VHS lançadas por aqui!</span><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbVa2H2uuthzsiD4_CTuOFLlI-14FF9RDjMjQQ1m86JbC3HtjAwy2guxw5eQUtlZqehzSWAefFMTPPWCdPyzsIYHcQyzPa013LDNXYsNx9lFp-xSQwM2Ggy13qs8lO4Na4-Cj_q1Uvidc/s1600/O+legado+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1176" data-original-width="1600" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbVa2H2uuthzsiD4_CTuOFLlI-14FF9RDjMjQQ1m86JbC3HtjAwy2guxw5eQUtlZqehzSWAefFMTPPWCdPyzsIYHcQyzPa013LDNXYsNx9lFp-xSQwM2Ggy13qs8lO4Na4-Cj_q1Uvidc/w400-h294/O+legado+2.jpg" width="400" /></a></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Claro, às vezes rolavam algumas altas mancadas no nosso mercado de vídeo nacional. Um exemplo hilário: em 1990, a CIC Vídeo lançou no mercado nacional o "filme" <b>Profecias de Satã</b> (<i>The Prophecies</i>), sem fazer qualquer menção à série de TV Sexta-Feira 13. O único "detalhe" é que este filme jamais existiu: na verdade, <i>The Prophecies</i> era o episódio duplo que abria a terceira temporada da série. Aqui no Brasil, este episódio em duas partes foi lançado em VHS como se fosse um filme - e sem qualquer relação com a série. Vai entender!</span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDWws7PKfd8KMN7-VgWDtO_-DzioZUt8pvCO4IC3GcptPyPn-A09o5wmODhsKz4jq7lWVNlDK1t8olc57NMtxbql2tu77Z4-neeXp2PdtmT8YV4SrGqWTXtJfKfyR75ro8NuPNz2psCDk/s1200/profecias-de-sat-tom-mcloughlin-raro-D_NQ_NP_894201-MLB20298750140_052015-F.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="904" data-original-width="1200" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDWws7PKfd8KMN7-VgWDtO_-DzioZUt8pvCO4IC3GcptPyPn-A09o5wmODhsKz4jq7lWVNlDK1t8olc57NMtxbql2tu77Z4-neeXp2PdtmT8YV4SrGqWTXtJfKfyR75ro8NuPNz2psCDk/w400-h301/profecias-de-sat-tom-mcloughlin-raro-D_NQ_NP_894201-MLB20298750140_052015-F.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-88600356406491545232019-09-24T01:10:00.000-03:002019-09-24T03:02:31.761-03:00O Caveira analisa: "SHOCKER" (1989)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgif7RWKNmciELQ50Pl4NDKxL_PeQ7XJKL1j7uv9M8xzzGZE1HkdRAXGEBrKUVz0QwXQZUJyiBlCgv5-J-WZy0lU76XhwrGcTSefqOXe9nJKWvMXdAnb7BJ5DrpU9tELfJMorVNC3e0DQ/s1600/Shocker01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1209" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgif7RWKNmciELQ50Pl4NDKxL_PeQ7XJKL1j7uv9M8xzzGZE1HkdRAXGEBrKUVz0QwXQZUJyiBlCgv5-J-WZy0lU76XhwrGcTSefqOXe9nJKWvMXdAnb7BJ5DrpU9tELfJMorVNC3e0DQ/s400/Shocker01.jpg" width="302" /></a></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: small;">Pela primeira vez em 25 anos, revi "Shocker" (1989), dirigido pelo saudoso mestre Wes Craven. Quando vi o filme pela primeira vez, ali por volta de 1994 (numa exibição na Globo, provavelmente na "Tela Quente"), fiquei bastante impressionado pelas cenas brutais de violência e por alguns sustos dignos de nota. Olhando agora, em retrospecto, o que mais chama a atenção em "Shocker" é o quanto o filme é irregular.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4hNZ2AOUUeaoLcxAYJYcezxolTraDxyyjFfFy_On2_pCniu8XtLh4xjCpSHxvLqIqFGneveZXNsPn_t4WRfygf8QlD89FwTLvvsoC9zXDpTUWnY1EG_-XtGzr-i_Sx8z2n7g71obEYRI/s1600/Shocker09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="500" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4hNZ2AOUUeaoLcxAYJYcezxolTraDxyyjFfFy_On2_pCniu8XtLh4xjCpSHxvLqIqFGneveZXNsPn_t4WRfygf8QlD89FwTLvvsoC9zXDpTUWnY1EG_-XtGzr-i_Sx8z2n7g71obEYRI/s400/Shocker09.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: small;"><br />Não há nada de errado, é claro, em misturar terror com humor e violência com nonsense. Os anos 80, aliás, foram repletos de filmes hollywoodianos nessa linha - o que levou até mesmo à criação do termo "terrir", para fazer referência a filmes que ficavam em uma zona cinzenta entre a comédia e o horror. Para mim, "Fright Night" ("A Hora do Espanto", de 1985), "Gremlins" (1984) e "Sexta-Feira 13 Parte VI - Jason Vive" (1986) talvez sejam os exemplares mais perfeitos do "terrir" oitentista.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2Ser0zF0JcHJGskl0IykuFKNNWB8Di-OPxKVIlO06tNChBr8ttrAD-z9DhxxSMOAjqQoasFc1PbWPeqPR6s2ECmLIyJogUUnMLrDFbRybGvWhl3B4oEIdrJQ_OY2mLbPcoouuG8qOL8/s1600/Shocker08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="401" data-original-width="740" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2Ser0zF0JcHJGskl0IykuFKNNWB8Di-OPxKVIlO06tNChBr8ttrAD-z9DhxxSMOAjqQoasFc1PbWPeqPR6s2ECmLIyJogUUnMLrDFbRybGvWhl3B4oEIdrJQ_OY2mLbPcoouuG8qOL8/s400/Shocker08.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br />Mas a mistura não funciona bem em "Shocker". Os momentos de terror e violência são brutalmente sérios, quase aflitivos e dramáticos demais, ao passo que os momentos de humor são de um nonsense que chega às raias da comédia pastelão. Os últimos quinze ou vinte minutos do filme são tão risivelmente ridículos e tão esdrúxulos, do ponto de vista narrativo, que o espectador se sente como se alguém tivesse trocado de canal, tirado do filme e colocado em um desenho animado antigo estilo Looney Tunes. Assim como uma Ferrari vai de 0 a 100 km/h em 3 segundos, "Shocker" vai do drama sobrenatural e do slasher sanguinolento para o besteirol completo mais ou menos na mesma velocidade.<br /><br />Talvez "Shocker" seja o melhor exemplo, até hoje, de um filme de horror que começa muito bem, mas que desanda por completo da metade para o final.<br /><br />Apesar disso, há uma série de coisas interessantes e dignas de notas no filme. Vamos a elas!<br /><br />A temática do serial killer que transcende o mundo material e se converte em um assassino espectral, em última instância, é claramente uma reimaginação dos principais elementos do clássico "A Nightmare on Elm Street" ("A Hora do Pesadelo", de 1984), a obra máxima de Craven. </span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ylm_XncEsByQXzP2WykgoH_iYjcoAxokOQV7vScv8Amff4Q2ID0wOqcJ8eJWLwL_fTT4k_piceQoulpiZ9OAZb3cMjy_cL_ACqtYM0F6y83XdEmFmrgUOMSSCpzUKpl_DR6CAnJctic/s1600/Shocker03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="620" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ylm_XncEsByQXzP2WykgoH_iYjcoAxokOQV7vScv8Amff4Q2ID0wOqcJ8eJWLwL_fTT4k_piceQoulpiZ9OAZb3cMjy_cL_ACqtYM0F6y83XdEmFmrgUOMSSCpzUKpl_DR6CAnJctic/s400/Shocker03.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br />A ideia do assassino que tem o poder de trocar de corpos e de possuir pessoas possivelmente foi a inspiração direta para "Jason Goes to Hell: The Final Friday", de 1993 (o nono filme da cinessérie "Sexta-Feira 13"). <br /><br />Já o conceito do assassino em série que continua colecionando vítimas, mesmo após a sua execução na cadeira elétrica, lembra muito o argumento do excelente "The Frighteners" ("Os Espíritos", de 1996) de Peter Jackson - um dos meus filmes de terror favoritos de todos os tempos. <br /><br />Ah, e não dá para deixar de observar que a ideia de um fantasma saindo de aparelhos de televisão para matar pessoas aparece em "Shocker" nove anos antes de a assusstadora menina espectral Sadako dar as caras pela primeira vez no horror japonês "Ringu" (1998), que em 2002 ganhou um remake americano pelas mãos do diretor Gore Verbinski. Aliás, o livro que deu origem ao filme (de autoria de Koji Suzuki) foi lançado em 1991 - portanto, na época em que "Shocker" era um filme de horror contemporâneo. Será que rolou alguma inspiração ou influência da película de Craven?</span></div>
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<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLViUTR_wK_xqPfg2_IEdSKNQkbsIiVC7ZxEzOww4WgzdONQyZKiM1fZn6eOLhrYaG_C9Vnhbol0cE-70Mk8WThGQ4rirIr5jklje9MGZJ2kRH0cwmUJE8a8qoC_Tk1f9PgqfqtrDIZ0/s1600/Shocker06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="600" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLViUTR_wK_xqPfg2_IEdSKNQkbsIiVC7ZxEzOww4WgzdONQyZKiM1fZn6eOLhrYaG_C9Vnhbol0cE-70Mk8WThGQ4rirIr5jklje9MGZJ2kRH0cwmUJE8a8qoC_Tk1f9PgqfqtrDIZ0/s400/Shocker06.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: small;">Também vale registrar que é muito divertido ver o ator Mitch Pileggi como um serial killer insano com poderes sobrenaturais, em total contraste com a figura contida e sóbria do personagem que celebrizou o ator anos depois - o diretor-assistente do FBI Walter Skinner, de "Arquivo X".</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3WFg6i_bRO2WZgzOe5i7LpAQQQiRGSqGbrYoHR4qgMFvnVOBUY_N1Rb8OZV1F087qLRsH2QU7_vw9XvhSvIWtgYmEU25XAQOLWqOOpka1gNOtQrss_M6tZ0VRKrEiNqjpWEjlQuzaewk/s1600/Shocker04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3WFg6i_bRO2WZgzOe5i7LpAQQQiRGSqGbrYoHR4qgMFvnVOBUY_N1Rb8OZV1F087qLRsH2QU7_vw9XvhSvIWtgYmEU25XAQOLWqOOpka1gNOtQrss_M6tZ0VRKrEiNqjpWEjlQuzaewk/s400/Shocker04.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: small;"><br />Uma curiosidade: a música tema ("Shocker") é obra da banda The Dudes of Wrath. Nunca ouviu falar? Não se preocupe. Nem você e nem ninguém já ouviu falar dessa "banda". Na verdade, a "The Dudes of Wrath" só gravou essa única música, e era integrada por Paul Stanley (do KISS), pelo produtor Desmond Child, pelos guitarristas Vivian Campbell (Def Leppard) e Guy Mann-Dude, pelo baixista Rudy Sarzo (Whitesnake) e pelo baterista Tommy Lee (Mötley Crüe). Tá bom ou quer mais? De fato, uma super banda. E a faixa, é preciso reconhecer, até que é bem legalzinha. Na verdade, a trilha sonora oficial acaba sendo melhor do que o próprio filme, contando ainda com o excelente cover (feito especialmente para o filme!) de "No More Mr. Nice Guy" do Alice Cooper, pelas mãos sempre habilidosas do Megadeth. A trilha oficial contava também com músicas de Iggy Pop, Bonfire, Saraya, Dangerous Toys, Voodoo X e Dead On.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSZEt2R-tmYMGFmEYGgS8gnsNLfTAJuFW8yskUYqOYak14JvwZP1Uqt-KDGMNmjyXsMp-sJmx1W8OC1Vk8hPuBkeEFJSPJHKC39yA4yvqFaz3FZQ8A4AZLvxJroaoCnujesFoy34TS5LA/s1600/Shocker10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="570" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSZEt2R-tmYMGFmEYGgS8gnsNLfTAJuFW8yskUYqOYak14JvwZP1Uqt-KDGMNmjyXsMp-sJmx1W8OC1Vk8hPuBkeEFJSPJHKC39yA4yvqFaz3FZQ8A4AZLvxJroaoCnujesFoy34TS5LA/s400/Shocker10.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: small;">Pois bem, vamos à trama do filme! É o seguinte: Horace Pinker é um serial killer que está aterrorizando uma cidade, tendo cometido dezenas de homicídios e iludido a polícia local de forma brilhante. Finalmente capturado pela polícia, o homicida é executado na cadeira elétrica. O problema é que Pinker, além de assassino serial nas horas vagas, era também um ativo praticante de magia negra. Graças aos seus conhecimentos sobre ocultismo, a destruição de seu corpo físico acaba sendo apenas o começo do pesadelo dos moradores da cidade.<br /><br />As cenas que eu considerava como as mais assustadoras, quando vi o filme pela primeira vez na adolescência, eram aquelas em que o fantasma da namorada do protagonista aparecia do nada para orientá-lo ou ajudá-lo. Essas cenas não parecem nem um pouco impressionantes para os padrões atuais, embora o "timing" da aparição talvez possa causar alguns sustos rápidos nos espectadores contemporâneos. De qualquer forma, a sanguinolência e brutalidade estética de "Shocker" ainda impressionam, e o filme apresenta várias cenas de "splatter" bastante explícito, que merecem uma conferida. Aliás, pensando nisso, é espantoso que esse filme, nos anos 90, tenha sido exibido na TV aberta em horário nobre. Não imagino isso sendo possível nos dias atuais.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdhgeUXYTzzcbYpz_OqZlX9AbIM50uPmc9krHAiXz1DEM0CcITJLswSmOQwIW9vzYmTL_j-iUkslDiCvHDyF3zNX41ES1GXuBfGkdo4ch475XefC5YzjRvvOHYfq8aY-rL-hdS9xZDg4Q/s1600/Shocker05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="370" data-original-width="600" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdhgeUXYTzzcbYpz_OqZlX9AbIM50uPmc9krHAiXz1DEM0CcITJLswSmOQwIW9vzYmTL_j-iUkslDiCvHDyF3zNX41ES1GXuBfGkdo4ch475XefC5YzjRvvOHYfq8aY-rL-hdS9xZDg4Q/s400/Shocker05.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: small;">Enfim, "Shocker" merece uma conferida não apenas por ser um trabalho de Craven, um dos mais lendários e cultuados diretores do gênero, mas também pelas várias boas ideias e cenas que são construídas ao longo da trama. É uma pena que todas as qualidades são severamente comprometidas por um roteiro irregular e incoerente e pela aparente indecisão dos realizadores sobre o estilo e a atmosfera do filme. "Shocker" tenta ser tudo ao mesmo tempo (slasher brutal, drama, mistério, horror sobrenatural, comédia nonsense e filme adolescente com pegada "hard rock"), e o resultado é uma mistura ruim, incoerente e mal desenvolvida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0oqqEPjPlxC_qCPRb3noS0XtXSHkHF6RpdvSKZlkfCTgZR4lkLeRwpcHszIIncSlvGO2bEtBb_t69VfuNvyi5ijzuYBYpD3_Oib7mBp2Te5QQoZYwu8_4JJu7r9ymDiuNfdILpDSvaU/s1600/Shocker02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="1256" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0oqqEPjPlxC_qCPRb3noS0XtXSHkHF6RpdvSKZlkfCTgZR4lkLeRwpcHszIIncSlvGO2bEtBb_t69VfuNvyi5ijzuYBYpD3_Oib7mBp2Te5QQoZYwu8_4JJu7r9ymDiuNfdILpDSvaU/s400/Shocker02.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br />Segundo o "Guia de Vídeo - Terror", de Guilhermo de Martino (1996, Editora Escala), o filme é uma "tentativa do veterano Craven de criar um novo Freddy Krueger, desta vez fazendo uso da sempre discutida carga de violência apresentada pela televisão e utilizando a mesma idéia de 'The Indestructible Man' ('O Homem Indestrutível', 1956), estrelado por Lon Chaney Jr. Começa bem, mas é difícil aceitar o final, quando herói e vilão duelam comicamente através de noticiários e programas de TV, usando um controle remoto como arma!".<br /><br />Bota difícil nisso!</span></div>
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<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: small;"></span></div>
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<span style="font-size: small;"><br />NOTA DO CAVEIRA: </span></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZi06hjMZevuCzJIjjJdPNiZ_2yxGzacwJaBp3pXdqLhpsmAw6d7Xxts_c_nkvBGhgCtFENd9d6NrBk_6cfze5QdQMq8Fl1UrzEh2vYAZb6MOqXxkDdGiFV-Nm1dDDTx70pQpY_gXY20/s1600/Caveirinhas3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="208" data-original-width="490" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZi06hjMZevuCzJIjjJdPNiZ_2yxGzacwJaBp3pXdqLhpsmAw6d7Xxts_c_nkvBGhgCtFENd9d6NrBk_6cfze5QdQMq8Fl1UrzEh2vYAZb6MOqXxkDdGiFV-Nm1dDDTx70pQpY_gXY20/s320/Caveirinhas3.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<span style="font-size: small;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-40748388075353443082019-09-12T23:06:00.003-03:002019-09-12T23:07:37.658-03:00Minhas 20 frases favoritas do clássico "Neuromancer" de William Gibson<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnBAQsrJyoOCSXki4MxYWY6n1VQLrQaaIbJvQltnplHF-cvolw9R_DHOABor5qVGCc1b4YkxT4_xAqnoUjxfKiOXdX10X26elVZHsbFmtVBP3A9eA8PUp9Ay5hW00BXRgdi2h72qifPR0/s1600/46334505.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnBAQsrJyoOCSXki4MxYWY6n1VQLrQaaIbJvQltnplHF-cvolw9R_DHOABor5qVGCc1b4YkxT4_xAqnoUjxfKiOXdX10X26elVZHsbFmtVBP3A9eA8PUp9Ay5hW00BXRgdi2h72qifPR0/s1600/46334505.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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</div>
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Tá, eu sei. Essa lista não representa um post convencional aqui da Cripta. Mas, a esta altura do campeonato, todo mundo sabe que aqui não temos regras!</div>
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<br /></div>
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Então lá vai. As minhas 20 frases favoritas de "Neuromancer", porque ... ora, porque sim! 😎</div>
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<br /></div>
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<i>20) "A menos que você tenha um medo mórbido de morrer."<br /><br />19) "Você estava errado, Case. Viver aqui é viver. Não há diferença."<br /><br />18) "Eu sou os mortos, e sou também a terra deles."<br /><br />17) "Poder, no mundo de Case, significava poder corporativo. As zaibatsus, as multinacionais que davam forma ao curso da história humana, haviam transcendido antigas barreiras. Vistas como organismos, haviam adquirido uma espécie de imortalidade."<br /><br />16) "Ninguém confia nesses filhos da puta, você sabe disso. Toda IA já construída possui um rifle eletromagnético apontado e amarrado à sua testa."<br /><br />15) "Enquanto trabalhavam, Case foi aos poucos se dando conta de uma música que pulsava constantemente por todo o aglomerado. Era chamada dub, um mosaico sensual misturado a partir de imensas bibliotecas de pop digitalizado; era fé, disse Molly, e um senso de comunidade."<br /><br />14) "McCoy Pauley, o Lázaro do ciberespaço ..."<br /><br />13) "Uma dupla de cientistas cristãos, com cara de predadores, abria caminho devagar na direção de um trio de jovens técnicas de escritório que usavam vaginas holográficas estilizadas nos pulsos, um rosa úmido brilhando sob a luz fria."<br /><br />12) "Os Modernos eram mercenários, piadistas de mau gosto, tecnofetichistas niilistas."<br /><br />11) "Modismos varriam o Sprawl à velocidade da luz; subculturas inteiras podiam surgir da noite para o dia, proliferar por algumas semanas e depois desaparecer inteiramente."<br /><br />10) "Ciberespaço ... uma representação gráfica de dados abstraídos dos bancos de todos os computadores do sistema humano. Linhas de luz alinhadas no não espaço da mente, aglomerados e constelações de dados. Como luzes da cidade, se afastando..."<br /><br />09) "... onde a arte não chegava a ser um crime e o crime não chegava a ser arte."<br /><br />08) "Lá nas sombras, alguém fez sons molhados e morreu."<br /><br />07) "- É melhor fugir, meu amor. Cidades como esta aqui são pra gente que gosta de descer ladeira abaixo."<br /><br />06) "Além do tremor de neon de Ninsei, o céu tinha aquele tom de cinza sinistro. O ar havia ficado pior; parecia ter dentes essa noite, e metade da multidão usava máscaras com filtro".<br /><br />05) "O cultivo de uma certa paranoia domada era uma coisa que Case já encarava como natural. O truque estava em não deixar que ela fugisse ao controle."<br /><br />04) "Night City era como uma experiência malsucedida de darwinismo social ..."<br /><br />03) "Os japoneses já haviam esquecido mais neurocirurgia do que os chineses jamais haviam apreendido".<br /><br />02) "O sorriso do bartender ficou ainda maior. Sua feiura era legendária."<br /><br />01) "O céu sobre o porto tinha cor de televisão num canal fora do ar."</i></div>
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<br /></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-35597270251167419382019-08-05T06:17:00.003-03:002019-08-05T06:51:06.315-03:00O Caveira resenha: A HORA DO PESADELO 3 (A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors), de 1987<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2aMfexf0Gf-9r35WmvMxA-wkoc9xbQOjgk9AUiSml9iidMnTLGS3krBNRhD5VkxMLqmvGsuNKDq68IRJMga84Km-cP-7URbKTtzIgMN8qRdNAjFC4zp0UsK229VEJoT1WZMp4OWJDSKM/s1600/HP01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1054" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2aMfexf0Gf-9r35WmvMxA-wkoc9xbQOjgk9AUiSml9iidMnTLGS3krBNRhD5VkxMLqmvGsuNKDq68IRJMga84Km-cP-7URbKTtzIgMN8qRdNAjFC4zp0UsK229VEJoT1WZMp4OWJDSKM/s400/HP01.jpg" width="261" /></a></div>
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<br /></div>
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"A Hora do Pesadelo 4" acabou de ser disponibilizado no Netflix brasileiro. Usei este "lançamento" como desculpa para rever "A Hora do Pesadelo 3" antes de assistir novamente o quarto filme, já que estes são (pelo menos por enquanto) os únicos filmes da cinessérie disponíveis no catálogo nacional do Netflix.</div>
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<br />
Naturalmente, foi um prazer. Para mim, "Dream Warriors" é o melhor filme da franquia depois do clássico original de 1984 dirigido por Wes Craven. Depois da tremenda escorregada que foi o segundo filme da série (falaremos dele numa outra ocasião), este terceiro filme recoloca tudo nos trilhos. É uma ótima sequência do original (possibilitando ao espectador colocar completamente de lado a fraquíssima segunda película) e também um excelente filme de terror individualmente considerado, que se sustenta muito bem mesmo para quem não viu o original (ou não lembra dele).</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihb2OUEFAealnDWr2So7v6yE1h3sPFdSYLbpyjusdWfOToQDyT2UnmuLYhDERAJRESGAgicZCUPaSuNsi7hX0xOSqJ4g8QxONH-uOacMKGAY4SASNCB40IYZdNXtMsdJepYOYt8Kmnd5c/s1600/HP08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="743" data-original-width="505" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihb2OUEFAealnDWr2So7v6yE1h3sPFdSYLbpyjusdWfOToQDyT2UnmuLYhDERAJRESGAgicZCUPaSuNsi7hX0xOSqJ4g8QxONH-uOacMKGAY4SASNCB40IYZdNXtMsdJepYOYt8Kmnd5c/s400/HP08.jpg" width="271" /></a></div>
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<br />
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</div>
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Na trama, que mais uma vez se passa na cidade de Springwood, a adolescente Kristen Parker (vivida pela atriz Patricia Arquette) começa a ter pesadelos com o terrível Freddy Krueger. Os ataques do serial killer sobrenatural levam a mãe de Kristen a pensar que a filha tentou se suicidar, o que leva a moça a ser internada num hospital. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lá, Kristen conhece um grupo de outros adolescentes internados pelos mesmos motivos, já que a cidade lida com um aparente "surto" de suicídios praticados por jovens. No hospital, Kristen conhece também o médico Neil Gordon e uma jovem terapeuta novata, Nancy Thompson. Para quem não lembra, Nancy era a protagonista do filme original de 1984. A atriz Heather Langenkamp novamente vive a personagem. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjexSehDpYpZgICeQjRSbvro92wHsmimsf3V6-RQVMSUpFBaUcOlv8tAFf4GCHtbanQPAFyqorlbYxoRZZEbzrV03m9MxzRKQnNAGRrKSxSEjyqO9Se14EP5U5crtpc5BOdZbfKoxJQyZM/s1600/HP06.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="671" data-original-width="1024" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjexSehDpYpZgICeQjRSbvro92wHsmimsf3V6-RQVMSUpFBaUcOlv8tAFf4GCHtbanQPAFyqorlbYxoRZZEbzrV03m9MxzRKQnNAGRrKSxSEjyqO9Se14EP5U5crtpc5BOdZbfKoxJQyZM/s400/HP06.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
"A Hora do Pesadelo 3" é uma sucessão de acertos do começo ao fim. A atmosfera é otima, a ideia de trazer Nancy de volta é muito acertada (o veterano John Saxon, que intepreta o pai de Nancy, também reaparece aqui) e o filme amplia o cânone e a mitologia da série, revelando mais informações sobre as origens do sinistro Freddy Krueger. A fantasmagórica irmã Mary Helena, responsável pelas revelações, é um dos pontos altos do filme. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O elenco jovem também é muito bom, mas naturalmente o destaque vai para as cenas de mortes levadas a cabo por Krueger - criativas, memoráveis e excelentes do ponto de vista técnico. A cena da morte do sonâmbulo, do Freddy "cobra" e da "televisão assassina" estão entre as melhores e mais icônicas de toda a franquia. A bem da verdade, algumas cenas seriam consideradas chocantes e polêmicas até para os padrões atuais, especialmente a cena em que Krueger ataca com seringas carregadas de drogas na sua luva, ao invés das tradicionais lâminas do personagem. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWORIuW635PuxsUGwDvvn-8dhR-_ttW9_8Gf8A6qsXRRQpXQ9uQow4MDUBXScZJhWeK3iH1R8rVP8wpiWj8ntsWTixwcH1kidYkj3e3XU4pJQOm1Ty5v4WV5a-2XNeLWn79o_jJpk4KRk/s1600/HP10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWORIuW635PuxsUGwDvvn-8dhR-_ttW9_8Gf8A6qsXRRQpXQ9uQow4MDUBXScZJhWeK3iH1R8rVP8wpiWj8ntsWTixwcH1kidYkj3e3XU4pJQOm1Ty5v4WV5a-2XNeLWn79o_jJpk4KRk/s400/HP10.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Merecidamente, "A Hora do Pesadelo 3" foi um sucesso de crítica e público. Faturou mais de 44 milhões de dólares, para um custo de apenas 5 milhões. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é natural para o gênero horror, na época em que o filme foi lançado muita gente torceu o nariz para ele e os reviews eram variados. Mas, retroativamente, o filme sobreviveu bem ao teste do tempo. Passados mais de 30 anos de seu lançamento, ele conta hoje com um índice de aprovação de 74% no popular agregador <i>Rotten Tomatoes</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não hesitaria em considerá-lo não apenas o segundo melhor "A Hora do Pesadelo" já produzido como, também, um dos melhores filmes de horror dos anos 1980 e uma das melhores sequências do gênero horror de todos os tempos.<br />
<br /></div>
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</div>
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</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr-ZTKFLA6wIpAzz6mDoRlPWClDKVKvQAJfH5gSY2JkXvFFTz9IYGm8xRK8Nm0bRG14zYaZ-7OPmqzBbA5wq3OKSUYbvNxUjU35BJaypIgx2gGWIgsSYkJ5uMBAOgtwoaf_aueK38EN2I/s1600/HP05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr-ZTKFLA6wIpAzz6mDoRlPWClDKVKvQAJfH5gSY2JkXvFFTz9IYGm8xRK8Nm0bRG14zYaZ-7OPmqzBbA5wq3OKSUYbvNxUjU35BJaypIgx2gGWIgsSYkJ5uMBAOgtwoaf_aueK38EN2I/s400/HP05.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
A música tema do filme, "Dream Warriors", foi escrita e gravada pelo Dokken, uma banda de heavy metal/hard rock que era muito popular na época. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música rendeu até um videoclipe, no qual Patricia Arquette e Robert Englund reprisam seu papeis, respectivamente como Kristen e Freddy Krueger. O videoclipe é pura diversão e imperdível para os fãs do filme. Confira:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/noLPhZvcBpw/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/noLPhZvcBpw?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
O sucesso de "A Hora do Pesadelo 3" levou ao lançamento de uma continuação apenas um ano e meio depois. Falaremos dela em seguida.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xgNRxKz4iOdfynzp74noEUHuT9Sy3AxG-8Z7PVzAFOGbSyneo2Bhl6m9el6xmQJp3C82WaNJgO_guUQHJuCSp-Ck6zLpxpmIOqMKGMW32K0zE9mW1779UL16M2Qqz-Flo937wJOnG2Y/s1600/HP07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="545" data-original-width="970" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xgNRxKz4iOdfynzp74noEUHuT9Sy3AxG-8Z7PVzAFOGbSyneo2Bhl6m9el6xmQJp3C82WaNJgO_guUQHJuCSp-Ck6zLpxpmIOqMKGMW32K0zE9mW1779UL16M2Qqz-Flo937wJOnG2Y/s400/HP07.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="background-color: red;"><b><i><span style="background-color: black;"></span></i></b></span><i><b>Sexy sem ser vulgar ...</b></i></span></div>
<br /></div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOPZ76SVBhU2tJJ2sR4RU6a10IOIalgO1jCS2xT_0JfH0ZoAPs0dxudV5wDFcejsehRkTVSfjmYVowfs9sqdozfXZ6a_L3-bgiMaYt_TbMkirKgv3LxDynUCpYa2W_NzTVSmwtGqsyGBY/s1600/HP11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="585" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOPZ76SVBhU2tJJ2sR4RU6a10IOIalgO1jCS2xT_0JfH0ZoAPs0dxudV5wDFcejsehRkTVSfjmYVowfs9sqdozfXZ6a_L3-bgiMaYt_TbMkirKgv3LxDynUCpYa2W_NzTVSmwtGqsyGBY/s400/HP11.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="color: red;">O Clube dos Cinco?</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwmAgvHV3ky3g0RAicnzJvP6s0tR3B8yVNrdtKkoCcgkV1oafrvEXoC-qXKTsHEG_8FkIXXXlT4gg5caOsgaMVFNCmrVOPEaameEOlGU_xD5ggqx_ukHoPiQF4E9q2L20t0QkEzU6sUWQ/s1600/HP04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwmAgvHV3ky3g0RAicnzJvP6s0tR3B8yVNrdtKkoCcgkV1oafrvEXoC-qXKTsHEG_8FkIXXXlT4gg5caOsgaMVFNCmrVOPEaameEOlGU_xD5ggqx_ukHoPiQF4E9q2L20t0QkEzU6sUWQ/s400/HP04.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><b><span style="color: red;">Winners don't do drugs! </span></b></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJicmtQ0QG6UN5prcp7x1CTo6Mohd11wfBGIEQWuMpY7Cj40Wmanm5O9D5ybgAsexA5ZjKw4gjSMTCQxjoe49ZgRzgzycjeIzpAqAWo6_-XEK2kQG0xbQfvkgTOdUcArRjx9EgBFQx7Q/s1600/HP09.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJicmtQ0QG6UN5prcp7x1CTo6Mohd11wfBGIEQWuMpY7Cj40Wmanm5O9D5ybgAsexA5ZjKw4gjSMTCQxjoe49ZgRzgzycjeIzpAqAWo6_-XEK2kQG0xbQfvkgTOdUcArRjx9EgBFQx7Q/s400/HP09.gif" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: red;"><i><b> Dokken + Freddy Krueger. Ah, os anos 80!</b></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-38473609544583897742019-08-03T05:15:00.002-03:002019-08-03T05:19:09.474-03:00 O Caveira resenha: DEATH HOUSE (2018)<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Em um primeiro contato, parece impossível para um fã de filmes de horror não se emocionar com "Death House". Recheado de participações especiais de atores e atrizes que são ícones do gênero, o filme tinha tudo para realizar, no campo do terror, aquilo que "The Expendables" de Stallone concretizou para os fãs de filmes de ação: uma divertida e eletrizante homenagem nostálgica às produções dos anos 1980. Tinha tudo pra dar certo - só que não deu.<br />
<br />
Desprovido de atmosfera, de ritmo e de uma história suficientemente interessante e coerente, "Death House" mais parece um irregular trabalho amador costurado unicamente em torno de suas participações especiais. Para os aficcionados pelo gênero, ele oferece a limitada diversão de apresentar ao espectador as aparências atuais de atores que se tornaram celebridades do horror e possibilitar um exercício de memória do tipo "hey, você reconheceu esse aí?". Admito: é legal, a título de curiosidade. Mas, para o espectador que não é familiarizado com o cinema de horror dos anos 1970 e 1980, "Death House" realmente não tem nada a oferecer a não ser humor involuntário e constrangimento.</div>
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Como a maior distinção de "Death House" são as participações especiais, vamos a elas! Na película, temos Kane Hodder (o mais famoso intérprete do serial-killer Jason, da série de filmes "Sexta-Feira 13"), Barbara Crampton (do clássico "Re-Animator", no qual ela participa daquela que é certamente a cena de sexo oral mais bizarra da história do cinema - não, corrijo: da história da humanidade!), Tony Todd (o inesquecível "Candyman" e astro do remake de 1990, dirigido por Tom Savini, do lendário "Night of the Living Dead" de Romero), Dee Wallace (de "Howling"), Sid Haig (o Capitão Spaulding de "The Devil`s Rejects" e "House of 1000 Corpses"), Michael Berryman (de "The Hills Have Eyes"), Bill Moseley ("The Texas Chainsaw Massacre 2"), Camile Keaton ("I Spit on Your Grave"), Tony Moran ("Halloween"), Lloyd Kaufman (diretor de filmes trash lendários como "The Toxic Avenger" e "Class of Nuke 'Em High") e Felissa Rose (a Angela de "Sleepaway Camp" - é, aquele mesmo, possível candidato a filme com o final mais traumático e doentio da história do cinema de horror). Para completar, tem ainda Adrienne Barbeau ("The Fog", "Creepshow") emprestando a sua voz em algumas cenas de narração.</div>
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Como se toda essa gente não fosse o suficiente para realizar uma grande festa de horror cinematográfico, o roteiro foi escrito por ninguém menos do que Gunnar Hansen, o célebre assassino Leatherface de "The Texas Chainsaw Massacre". Tristemente, Hansen faleceu em 2015 e não chegou a ver o seu audacioso projeto concretizado.<br />
<br />
Toda essa gente boa reunida, infelizmente, foi desperdiçada em um filme que não faz jus ao seu potencial. Harrison Smith (quem?), que assina a direção e a co-autoria do roteiro, não mostrou competência em nenhuma das duas coisas. A história de Hansen claramente tinha algumas boas ideias, mas o roteiro precisaria ter passado por várias revisões salutares até merecer uma filmagem. O resultado é uma trama desnecessariamente pretensiosa, sobrecarregada de elementos em excesso, quase todos utilizados de forma insuficiente. Uma narrativa mais direta e enxuta teria resultado num filme mais coeso, verossímil e interessante.</div>
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Aliás, fico me perguntando: se o objetivo era reunir um grande grupo de ícones do cinema de horror de décadas passadas, por que este mesmo espírito não orientou a escolha do nome do diretor? Talvez o maior erro de "Death House" tenha sido a aposta nas participações especiais de um grande número de atores icônicos do cinema de horror, porém desacompanhada de um diretor com semelhante pedigree e know how do gênero. Eu gostaria de ter visto "Death House" sendo dirigido por John Carpenter, Sam Raimi, Tobe Hooper, Stuart Gordon, Tom Holland ou Sean S. Cunningham. Ou quem sabe até mesmo por Lloyd Kaufman, que já havia embarcado no projeto.</div>
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A bem da verdade, "Death House" tem alguns bons momentos de splatter e gore. Mas é muito pouco para competir com os intermináveis minutos de canastrice protagonizados pela dupla de protagonistas (os jovens atores Cody Longo e Cortney Palm), que não convencem ninguém e que exibem a mais completa falta de química na tela. Se os "mocinhos" são fraquinhos, o resto também não ajuda. O filme fica devendo bastante em atmosfera e em ação - e, quando tenta agitar um pouco as coisas, o resultado às vezes é constrangedor. A cena da dupla de "mocinhos" descendo pelos cabos de elevador em alta velocidade é uma das coisas mais patéticas e vergonhosas da história da Sétima Arte. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhy1SnGlijbZLGmb6xtyBOZAOOcrr980DMRAoPPhyiztqdnAa69lSPhrqZZV8qWLQ1Q-iFiR4WGOppd7sWkUfwOuoOyUwkpcP1pOfxRaCbWH_G9fUudC-MhiKAUFd0BRpbNlaq2GA2XqU/s1600/key-still-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhy1SnGlijbZLGmb6xtyBOZAOOcrr980DMRAoPPhyiztqdnAa69lSPhrqZZV8qWLQ1Q-iFiR4WGOppd7sWkUfwOuoOyUwkpcP1pOfxRaCbWH_G9fUudC-MhiKAUFd0BRpbNlaq2GA2XqU/s400/key-still-2.jpg" width="400" /></a></div>
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Na trama, dois agentes do FBI - Toria Boon e Jae Novak - são conduzidos até a "Death House", uma instalação que é ao mesmo tempo prisão federal e centro de pesquisas em criminologia. Um dos prisioneiros do local é o neonazista Alois Sieg, que foi preso por Toria. O estabelecimento tem nove níveis, sendo que o mais subterräneo de todos é reservado exclusivamente para cinco criminosos supostamente imortais e dotados de poderes sobrenaturais. Uma súbita explosão nas instalações acaba dando origem a uma rebelião dos presos que, liderados por Sieg, decidem descer até as profundezas da prisão para libertar as cinco entidades malignas superpoderosas. Toria e Jae acabam seguindo o mesmo caminho, o que os leva a conhecer mais sobre a relação deles próprios com o lugar.<br />
<br />
"Death House" vale como curiosidade para fãs do gênero. O seu potencial saudosista retrô é severamente prejudicado por uma falta generalizada de ação, ambientação, humor ou suspense. O filme não assusta, não diverte, não entretém e não diz a que veio. Se a ideia era homenagear o cinema de horror de décadas passadas, faltou atenção ao que tornava aqueles filmes antigos tão legais. Se a ideia era reunir a velha guarda para fazer algo novo e moderno, faltou conteúdo, originalidade e competência. A ideia de reunir uma grande quantidade de nomes do gênero numa única produção é ótima e tinha muito potencial. É uma pena que "Death House" entregue tão pouco, no fim das contas.</div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-38869637149961985962018-08-14T04:52:00.000-03:002018-08-14T05:00:26.052-03:00O Caveira resenha: STAR WARS - AFTERMATH ("Marcas da Guerra"), de Chuck Wendig (2015)<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE7_caEJd2J-Lh-myWViOpu2QuzU-xESIi1ExJnrIUjGcqc9RTkoEqgL0vpi9gJtxUBS3QH2CnnzpQr6uuVKuM4drCqWEUT2arf9GpUHLKeNb99DlxC5EFAU1owFuAHW5XZVNGfc1EEW8/s1600/91wNLQh9oPL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1114" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE7_caEJd2J-Lh-myWViOpu2QuzU-xESIi1ExJnrIUjGcqc9RTkoEqgL0vpi9gJtxUBS3QH2CnnzpQr6uuVKuM4drCqWEUT2arf9GpUHLKeNb99DlxC5EFAU1owFuAHW5XZVNGfc1EEW8/s640/91wNLQh9oPL.jpg" width="441" /></a></div>
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Como todo fã de Star Wars já sabe, na esteira da aquisição da Lucasfilm pela Disney em 2012, o conglomerado de Mickey & Cia declarou (mais precisamente em 2014) que todo o vasto <b>Universo Expandido </b>(ou seja, todas as tramas e histórias de Star Wars construídas ao longo das décadas fora das telas do cinema, seja em livros, videogames, HQs, etc) perderia o status de material canônico da franquia e passaria a existir sob o novo nome de <i><b>Star Wars Legends</b></i>. Em outras palavras, tudo aquilo que antes era considerado uma extensão enriquecedora do universo cinemático de Star Wars passou, a partir de 2014, a existir na forma de mera curiosidade artística, como "lendas" - ou seja, como histórias alternativas. <br />
<br />
Uma das consequências mais dramáticas desta decisão é que os livros conhecidos como <i><b>Trilogia Thrawn</b></i>, de autoria de <b>Timothy Zahn</b>, deixaram de ser canônicos. Lançados entre 1991 e 1993, durante mais de vinte anos estes três livros se converteram em objeto de adoração dos fãs de Star Wars porque gozavam da distinção de representar o que de mais próximo se poderia chamar de uma continuação da clássica trilogia dos filmes lançados entre 1978 e 1983. <br />
<br />
Estes livros ("<i>Hair of the Empire</i>", "<i>Dark Force Rising</i>" e "<i>The Last Command</i>") eram, portanto, essencialmente a resposta para a pergunta "<i>o que aconteceu lá naquela galáxia muito, muito distante depois do fim de O Retorno de Jedi?</i>". </div>
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Com o anúncio do tão aguardado <b>Episódio VII</b> nos cinemas (que viria a ser lançado em dezembro de 2015) e a "expulsão" da Trilogia Thrawn dos cânones de Star Wars, restava um "buraco negro" cronológico-narrativo de mais de vinte anos entre os fatos mostrados nos final de "O Retorno de Jedi" e o início do Episódio VII ("<i>O Despertar da Força</i>"). <b>E é exatamente aí que entra a nova trilogia "Aftermath", de autoria de Chuck Wendig, cujo primeiro livro é justamente "Aftermath" (ou "Marcas da Guerra", aqui no Brasil).</b><br />
<br />
Lançado em setembro de 2015, no clima de expectativa e preparação para o lançamento do Episódio VII nos cinemas, "Aftermath" não chegou a ser o primeiro livro do novo universo literário canônico de Star Wars pós-2014. Essa honra coube a <i><b>Star Wars: A New Dawn</b></i>, lançado ainda em 2014 e de autoria de <b>John Jackson Miller</b> (autor de "Kenobi", recentemente resenhado aqui na Cripta). </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJWmdqo-w19CBhDn98VprITvZLNP3_RP9bA34JojugnQyvo8EOk9_FTEtpC5D8l8hrzWsgJj5RxhjgHJqVBNjeJZmd9hKllL8TO0dy12jvrPFW9mfkZ3sRe8kY4il49bW7a4q3M3lGvo/s1600/ANewDawn.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1572" data-original-width="1046" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJWmdqo-w19CBhDn98VprITvZLNP3_RP9bA34JojugnQyvo8EOk9_FTEtpC5D8l8hrzWsgJj5RxhjgHJqVBNjeJZmd9hKllL8TO0dy12jvrPFW9mfkZ3sRe8kY4il49bW7a4q3M3lGvo/s640/ANewDawn.png" width="424" /></a></div>
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<br />
Mas "Aftermath" carrega consigo uma honra muito maior: assumindo o lugar que outrora perteneceu à cultuada Trilogia Thrawn de Timothy Zahn, "Aftermath" dá o pontapé inicial em uma nova trilogia de livros que faz a "ponte" entre o final de "O Retorno de Jedi" e o começo de "O Despertar da Força". Em outras palavras, <b>"Aftermath" agora é a resposta oficial e canônica da Disney para a pergunta "<i>o que aconteceu lá naquela galáxia muito, muito distante depois do fim de O Retorno de Jedi?</i>". </b><br />
<br />
A história de "Aftermath" começa alguns meses depois do final de "O Retorno de Jedi". A Aliança Rebelde destruiu a segunda Estrela da Morte, Darth Vader e o Imperador Palpatine estão mortos e o Império está em frangalhos, com sua autoridade fragmentada pela galáxia. Uma Nova República começa a ser construída, tendo como Chanceler Suprema a líder rebelde <b>Mon Mothma</b>. Em busca de lideranças e combatentes imperiais escondidos, o veterano piloto <b>Wedge Antilles</b> sai em uma missão solitária de inspeção em uma série de planetas. Depois de passar por cinco outros planetas, Wedge chega a <b>Akiva</b>, onde a maior parte da trama de "Aftermath" se passa. <br />
<br />
Rapidamente, Wedge percebe que o lugar está sendo utilizado como ponto de encontro para uma reunião de cúpula de forças imperiais remanescentes. Infelizmente, antes de conseguir transmitir essa informação para os rebeldes, Wedge é capturado. Rapidamente, a sua captura chega ao conhecimento de <b>Norra Wexley</b>, integrante da Aliança Rebelde que retorna a Akiva para reencontrar seu filho <b>Temmin</b> (um adolescente que aparece adulto depois em "O Despertar da Força", como piloto da rebelião, sob o nome <i>Snap Wexley</i> - e interpretado pelo ator Greg Grunberg). </div>
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As circunstâncias e a presença dos imperiais acabam reunindo os Wexleys com o ex agente imperial <b>Sinjir Rath Velus </b>e com a caçadora de recompensas <b>Jas Emari</b>, colocando todos estes novos personagens em rota de colisão com os altos oficiais imperiais presentes em Akiva, liderados pela fria e calculista <b>Almirante Rae Sloane</b> (introduzida anteriormente no já mencionado livro "A New Dawn" de John Jackson Miller). <br />
<br />
Esta é, em síntese, a trama de "Aftermath". A questão que realmente importa, no entanto, é: "e aí, o livro é bom?". E a resposta é, simplesmente, sim! Ao contrário, por exemplo, do já mencionado "Kenobi", que pecava por mais parecer uma trama qualquer forçadamente adaptada para incluir elementos do universo Star Wars, este "Aftermath" ostenta uma inegável quantidade de autêntico DNA da franquia. Do começo ao fim, ele constrói uma atmosfera e uma narrativa que soam perfeitamente como uma trama de Star Wars. </div>
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A construção dos novos personagens é muito boa, a interação com velhos rostos conhecidos dos fãs funciona muito bem e o livro termina como uma promissora introdução a um novo capítulo "ponte" entre a trilogia de filmes dos anos 1980 e a nova trilogia iniciada em 2015 com "O Despertar da Força". Chuck Wendig acerta no tom da ação, do humor e dos diálogos, construindo um "Star Wars" dinâmico, divertido e convincente. Além disso, o livro traz bons momentos (embora curtos e rápidos) de reflexão política de certos personagens sobre os destinos da galáxia e os desafios intermináveis da democracia. Reflexões e mensagens apropriadas e oportunas, sobretudo para o atual momento da política aqui no nosso mundo real. Como curiosidade, vale o registro de que "Aftermath" apresenta o segundo personagem abertamente gay do universo Star Wars, e o primeiro masculino (a primeira foi a <i>Moff Delian Mors </i>em "<i>Star Wars: Lords of the Sith</i>", de Paul S. Kemp, lançado também em 2015). Eu não vou contar quem é: leia e descubra! :) <br />
<br />
Claro: nem tudo são flores em Aftermath. Ao longo das 403 páginas do livro, não espere, por exemplo, dar de cara com novas aparições de Luke Skywalker ou da Princesa Leia. A trama é essencialmente focada em personagens inteiramente novos. Apenas dois personagens consagrados da trilogia original de filmes dão as caras neste livro, e se trata literalmente de uma aparição relâmpago, que começa e termina em cinco páginas. É mais um "teaser" do que qualquer outra coisa. </div>
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De resto, alguns coadjuvantes da trilogia clássica, como Mon Mothma, Wedge Antilles e o General Ackbar, também se fazem presentes. <b>Mas é importante que o leitor tenha em mente que, neste ponto, esta nova trilogia "Aftermath", iniciada pelo livro de mesmo nome, se mostra fundamentalmente diferente da antiga trilogia Thrawn: enquanto esta funcionava como uma continuação de "O Retorno de Jedi" focada sobretudo em Luke, Han Solo e Leia, a nova trilogia "Aftermath" (pelo menos no que diz respeito a este primeiro livro) se mostra mais preocupada em apresentar novos personagens do que em focar no clássico trio de heróis dos filmes originais</b>. <br />
<br />
Apesar da ausência do amado mestre Luke, "Aftermath" é um Star Wars sólido e divertido, que abre às portas para uma trilogia de livros com muito potencial. Estou curioso pelos próximos, que já estão no mercado: a sequência "<i>Life Debt</i>" foi lançada em 2016 e a conclusão "<i>Empire's End</i>" em 2017. Ambos já estão na minha lista de próximas leituras. <br />
<br />
O Caveira recomenda. E que a Força esteja com você!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-69915260776564288822018-05-04T22:37:00.001-03:002018-05-04T22:46:53.398-03:00O Caveira analisa: "Star Wars: Kenobi" (2013), de John Jackson Miller<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcIzBLxrBXBxSpqq3FvQeu6wJLGRvjD1L2PkpjmbAkGdOehMYSuu3aZTiFIII__BInrcRNG0Ye2wpPY6hlxkVL65s5O2_1f9_RZVJQTdGvaXgvaBh64w_1gW_nt2CYoqNURSKrJyistNc/s1600/Livro-Star-Wars-Kenobi-John-Jackson-Miller-4343208.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="998" data-original-width="696" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcIzBLxrBXBxSpqq3FvQeu6wJLGRvjD1L2PkpjmbAkGdOehMYSuu3aZTiFIII__BInrcRNG0Ye2wpPY6hlxkVL65s5O2_1f9_RZVJQTdGvaXgvaBh64w_1gW_nt2CYoqNURSKrJyistNc/s640/Livro-Star-Wars-Kenobi-John-Jackson-Miller-4343208.jpg" width="444" /></a></div>
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Lançado em 2013 (e em 2015 aqui no Brasil, pela editora Aleph), "Star Wars: Kenobi", escrito por John Jackson Miller, é ao mesmo tempo uma grata surpresa e uma decepção.<br />
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Grata surpresa, porque apresenta uma trama no universo Star Wars com uma roupagem bastante diferente, qual seja, um <i>western</i> - o popular "faroeste". Não consigo pensar em uma maneira melhor de definir este livro: um faroeste com o desértico planeta Tatooine no lugar do velho oeste norte-americano, com Obi-Wan Kenobi no lugar do mocinho-forasteiro-pistoleiro, com <i>tusken raiders</i> (os membros do "Povo da Areia", lembra?) no lugar de índios e com fazendeiros e colonos no lugar de ... bem, de fazendeiros e colonos mesmo.<br />
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Ao mesmo tempo, o livro é uma decepção. Explico. O título "Kenobi" induz o leitor a acreditar que o personagem não apenas é o protagonista da história, mas também que ele é o "objeto" principal, por assim dizer, da própria trama. Bem, nada poderia estar mais distante da realidade. Kenobi é o protagonista sim, mas de uma história que não contribui praticamente em nada para aprofundar o desenvolvimento do personagem ou revelar novas facetas sobre a sua mente e o seu exílio de longos anos no desértico Tatooine. <br />
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Assim, ao contrário do que o título sugere, "Kenobi" não é um livro sobre Kenobi, mas sim meramente uma história protagonizada (parcialmente) por ele. Não espere, portanto, encontrar aqui nenhum tipo de mergulho na psique, na intimidade ou nas reflexões íntimas do personagem. Os momentos neste sentido, ao longo do livro, são tão esparsos e rápidos que mais parecem artificialmente acrescentados na trama apenas para não frustrar completamente as expectativas do leitor que se encantou com a capa do livro.<br />
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Aliás, "Kenobi" não tem apenas muito pouco de Kenobi: ele também tem muito pouco de Star Wars. Digo, com a maior tranquilidade, que em menos de cinco horas de trabalho qualquer escritor seria capaz de, apenas revisando o livro e substituindo nomes e citações, transformar esta história em um faroeste genérico ambientado no velho oeste tradicional, sem qualquer relação com nenhum elemento de Star Wars. Substitua Kenobi por algum pistoleiro errante solitário ao melhor estilo Clint Eastwood, substitua Tatooine por algum pequeno vilarejo perdido no meio do deserto do oeste americano na segunda metade do século XIX, substitua os <i>tuskens</i> por índios e pronto: você terá em mãos um <i>western</i> arquetípico.<br />
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Esta impressão desconfortável, de que estamos diante de uma história que apenas recebeu uma camada de verniz artificial para ficar parecendo com algo saído do universo Star Wars, é talvez a coisa mais incômoda a respeito de "Star Wars: Kenobi". Enquanto que o título e capa sugerem que estaríamos diante de um aprofundamento literário de um dos personagens mais emblemáticos e importantes deste universo ficcional, o que a trama em si nos entrega é algo muito diferente disso.<br />
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É digno de nota que, até como personagem, Kenobi se faz ausente em uma parte considerável do livro. Depois de uma brevíssima aparição no prólogo, iniciado na página 22, o "protagonista" desaparece na página 36 e só reaparece novamente na página 84. Sim: são quase cinquenta páginas nas quais o leitor se vê lendo um livro chamado "Kenobi" que não apenas não trata de Kenobi como sequer conta com a presença dele. É um começo brutalmente maçante e tedioso, que faz o leitor se perguntar "ué, mas afinal de contas o que é isso que estou lendo?". A sensação é algo como se alguém tivesse colado o miolo de um livro na capa de outro. <br />
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Depois disso, Kenobi retorna ao palco e seguimos até o final da história, na página 521, basicamente sem avançar um centímetro rumo a um conhecimento mais claro e profundo sobre o personagem. Se alguma vez você já se fez perguntas do tipo "o que Kenobi terá feito durante seus anos de exílio em Tatooine?", "como será que ele vivia?", "ele saía do planeta de vez em quando?" e coisas assim ... bem, esqueça: este livro não introduz praticamente nenhuma informação nova sobre a vida de Obi-Wan no exílio.<br />
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É verdade que, depois da aquisição dos direitos da franquia pela Disney, todo o chamado "Universo Expandido" de Star Wars foi declarado "não canônico" e reunido sob a denominação genérica de "Star Wars Legends", com status de histórias alternativas paralelas. A Disney bem que poderia ter poupado "Kenobi" desse tratamento, já que o livro é tão distante do universo dos filmes e alheio ao cânone que, mesmo que ele fosse considerado como uma história da cronologia oficial de Star Wars, ainda assim não correria qualquer risco de contradizer nada que vimos nos filmes. <br />
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Tudo isso não significa que "Star Wars: Kenobi" não tenha um lado interessante. Ora, é um faroeste com Obi-Wan Kenobi, fazendeiros trapaceiros, armas laser e espadas de luz, uma donzela em apuros, ataques do Povo da Areia, mafiosos a serviço de Jabba e monstros do deserto, tudo ambientado em Tatooine. Só o fato de realizar a ideia de um western dentro de Star Wars já faz com que o livro de John Jackson Miller mereça um lugarzinho de destaque na longa lista de livros ambientados neste universo ficcional. Some-se a isto o fato de ser muito bem escrito, com bom ritmo (na maior parte do tempo, pelo menos) e temperado com boas doses de humor e ação, e o resultado certamente se mostra merecedor de uma conferida, pelo menos para os fãs de Star Wars. <br />
<br />
A chave para evitar decepções aqui é ter em mente que, ao contrário do que sugere o nome da obra e a capa, este NÃO É um livro SOBRE Kenobi. Aliás, o livro poderia muito bem se chamar "Star Wars: Tatooine" ou "Star Wars: Os Colonos do Deserto" ou qualquer coisa assim. A ênfase exagerada no nome de um dos maiores e mais amados personagens de Star Wars acaba se mostrando, ao fim das contas, mais como uma artimanha mercadológica do que como uma decisão artística propriamente dita.<br />
<br />
Um pouco menos de oportunismo editorial e uma ênfase maior naquilo que o livro realmente é - ou seja, uma história em pequena escala dentro do universo Star Wars, na qual Kenobi é apenas um participante - talvez fizessem o leitor se sentir mais à vontade com essa experiência diferente, porém interessante, conduzida por John Jackson Miller: a de colocar Obi-Wan Kenobi numa situação e em um cenário mais próximos daquilo que costumamos associar com Clint Eastwood, e não com guerras civis galácticas ou com os dramas e conflitos geracionais da família Skywalker.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-36550736223947420252018-04-28T19:05:00.001-03:002018-04-28T19:08:27.573-03:00O Caveira analisa: "A Delação" (The Whistler), de John Grisham<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieKwhxoLnSOt8AAPvtzHmX_-OlX__hfmrJThkHIEu6ZpdnrOj3Gz5Lv_xfcQEzqxc75rkYeoImycidoNqQhzB7mwWpGngkRliI2C5weYEcarYMx0OBeM1zaHGaLhz4axrYLJDkRNAtreU/s1600/images.livrariasaraiva.com.br.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="617" data-original-width="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieKwhxoLnSOt8AAPvtzHmX_-OlX__hfmrJThkHIEu6ZpdnrOj3Gz5Lv_xfcQEzqxc75rkYeoImycidoNqQhzB7mwWpGngkRliI2C5weYEcarYMx0OBeM1zaHGaLhz4axrYLJDkRNAtreU/s1600/images.livrariasaraiva.com.br.jpg" /></a></div>
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John Grisham não é só o mestre dos thrillers jurídicos: é também uma máquina de publicar livros. Já são 31 obras publicadas de 1988 até agora, e isso contando apenas os seus romances (há ainda duas coleções de histórias curtas, um livro na categoria não-ficção e uma série de seis livros para crianças). Para se ter uma ideia da produtividade de Grisham, basta ver que "A Delação" (The Whistler", lançado em 2016) já foi sucedido por outros dois lançamentos do autor. Grisham realmente não pisa no freio: desde 2007, vem lançando um livro por ano (até dois por ano, casos de 2012 e 2017).<br />
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Grisham, é verdade, praticamente nunca deixa a peteca cair. Li mais de uma dezena de livros dele desde que descobri o trabalho do autor no final dos anos 90. Comecei, à época, pelo excelente "The Street Lawyer", de 1998. Admito que nunca li um livro de Grisham que pudesse ser rotulado como "ruim". Mas a produtividade em escala industrial do autor, é claro, cobra um preço: nem todo livro de Grisham chega a ser uma obra-prima. Entre tramas maravilhosas como "The Runaway Jury" (1996), "The King of Torts" (2003) e "The Last Juror" (2004), surgem alguns títulos menos memoráveis, como "Rogue Lawyer" (2015).<br />
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"A Delação", numa "Escala Grisham", fica num meio-termo. Dificilmente alguém vai colocar a história entre as melhores já produzidas pelo gênio de Grisham, mas o livro também não merece figurar entre os mais fracos. Apresentando aquele estilo de escrita e trama que Grisham, a esta altura do campeonato, já conduz em modo piloto-automático, "A Delação" não inova muito em relação ao estilo narrativo do autor, mas se destaca por abordar o tema da corrupção judicial (relativamente pouco presente na extensa obra de ficção jurídica de Grisham) e pela história conduzida por uma protagonista feminina bem construída e verossímil, cujos dramas e desafios enfrentados ao longo da história a tornam progressivamente mais próxima do leitor.<br />
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Na trama, somos apresentados a Lacy Stoltz, uma investigadora de um órgão chamado Conselho de Conduta Judicial da Flórida. O órgão não está acostumado a grandes emoções, tendo como função basicamente apurar denúncias de pequenas infrações éticas por parte de juízes. Sem estrutura para lidar com casos de maior gravidade, o órgão é pego de surpresa quando Lacy e seu colega Hugo são procurados por um ex-advogado chamado Greg Meyers, que atira no colo dos investigadores uma denúncia-bomba que, se comprovada, levará ao desmantelamento do maior esquema de corrupção judicial já registrado na história dos Estados Unidos. Pouco depois disso, Lacy e Hugo começam a perceber, da pior forma possível, que desta vez não estão lidando com pequenos abusos de poder ou desvios de caráter, mas sim com uma bem organizada máfia de criminosos profissionais. <br />
<br />
Dinâmico e envolvente, "A Delação" tem ótimo ritmo e mantém o leitor interessado no desenrolar da trama da primeira à última página. A conclusão da história, no entanto, peca por ser previsível e sem maiores surpresas, representando uma resolução "morna" para uma trama repleta de momentos de tensão.<br />
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Embora a parte final da história seja um pouco burocrática e sem surpresas, as reviravoltas e sobressaltos ao longo da trama são mais do que suficientes não apenas para colocar "A Delação" entre aquelas obras de Grisham que são incapazes de decepcionar os fãs de longa data do autor, mas também como um título apto a arregimentar novos fãs para o mestre dos "romances de tribunais".</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-27207363115180882122018-03-31T16:08:00.004-03:002018-04-28T19:21:29.719-03:00Review do Caveira: "2019 - Depois da Queda de Nova York" (1983)<div style="text-align: justify;">
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"Fuga de Nova York", dirigido por John Carpenter e lançado em 1981, é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos e um clássico da ficção científica distópica do cinema. Cultuado e influente, o filme legou para a cultura pop o icônico personagem Snake Plissken (interpretado por Kurt Russell), que inclusive inspirou um dos heróis mais famosos dos videogames das últimas décadas - o "Snake" (em suas diferentes encarnações) da série Metal Gear Solid.<br />
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Mas a verdade é que "Fuga de Nova York" não inspirou apenas trabalhos bem sucedidos e famosos. O clássico de Carpenter também serviu de inspiração direta para um filme italiano relativamente obscuro, que não fez muito barulho na sua época e que hoje encontra-se no limiar do esquecimento completo: "2019 - Depois da Queda de Nova York".</div>
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Lançado em 1983, com versões faladas em inglês (2019, After the Fall of New York) e italiano (2019 - Dopo la caduta di New York), este filme dirigido por Sergio Martino é uma curiosidade histórica digna de nota. Elementos de "Fuga de Nova York", "Mad Max" e "O Planeta dos Macacos" são misturados em uma história completamente aloprada, que tenta emular a atmosfera distópica e pós-apocalíptica do filme de John Carpenter.<br />
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Três semelhanças com "Fuga de Nova York" saltam aos olhos. Primeira, o cenário: uma Nova York futurista e semi-destruída. A diferença pontual é que, enquanto o filme de Carpenter se passava no "distante futuro" de 1997, a resposta italiana de Sergio Martino é ambientada em 2019.</div>
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Segunda semelhança, e talvez a mais cômica e divertida de todas: o herói. O protagonista Parsifal é um escancarado Snake Plissken "wannabe". Michael Sopkiw emula com relativa competência o look de galã de Kurt Russell, o jeitão de "bad boy" e o ar "não estou nem aí" de anti-herói, típicos de Snake. O grande problema é a canastrice. Enquanto Russell é um ótimo ator, o mesmo simplesmente não pode ser dito de Sopkiw. Dos vários momentos de atuações exageradas e amadoras registrados na película, certamente alguns dos mais hilários são protagonizados por Sopkiw. Ele tem o visual correto e os trejeitos de anti-herói, mas lhe faltam por completo as habilidades de ator.</div>
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Terceira semelhança: assim como Snake em "Fuga de Nova York", também Parsifal é chamado pelas autoridades para liderar uma missão secreta de infiltração em Nova York. O objetivo da missão, no entanto, não poderia ser mais distinto. Enquanto Snake precisava localizar e resgatar o Presidente dos Estados Unidos depois de um ataque terrorista ao Air Force One, a missão de Parsifal é localizar a última mulher fértil do mundo - que está em algum lugar da Nova York pós-apocalíptica.<br />
<br />
"Última mulher fértil do mundo"? Espera aí que eu explico: vinte anos antes dos eventos do filme, uma guerra global transformou o planeta inteiro em ruínas radioativas. O mundo inteiro está devastado, as pessoas sofrem de doenças e mutações e a fertilidade desapareceu. Nenhuma criança nasceu nos últimos quinze anos e ...<br />
<br />
Êpa, a gente já viu um argumento semelhante em outro filme posterior, não é mesmo? Será que o aclamado "Children of Men" (2006) de Alfonso Cuarón e o livro de 1992 que o inspirou foram buscar, neste obscuro filme-B italiano, a ideia do "mundo no qual não nascem mais crianças"? Provavelmente não. Mas ficamos livres para conjecturar. <br />
<br />
Seguindo: além do mundo destruído e contaminado e da humanidade infértil, os americanos têm ainda mais um problema na trama desta pérola italiana. É que uma força político-militar chamada Euraks unificou as antigas Europa, Ásia e África, e estende agora os seus exércitos para dominar os antigos Estados Unidos. Os Euraks já são os governantes de fato de Nova York, e passam os seus dias com atividades recreativas como chacinar pessoas a esmo e levar algumas cobaias para testes laboratoriais diversos, nos quais os Euraks buscam desesperadamente alguma maneira de salvar a humanidade e restabelecer a fertilidade e a reprodução.</div>
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Mas isso não significa que os americanos foram varridos do mapa. Depois do aperto, o que sobrou do governo americano é transferido para um quartel general secreto ... no Alaska. É, no Alaska. Com um visual que lembra um pouco a Fortaleza da Solidão do Superman. Neste QG secreto altamente sofisticado, o Presidente da Federação Americana está trabalhando na rearticulação das tropas americanas, para botar para correr os invasores Euraks.<br />
<br />
O governo americano escondido no Alaska tem mais um plano audacioso: estabelecer uma nova colônia humana ... em Alpha Centauri! Ali pertinho, sabe? Tipo, a 4 anos-luz do Sol. É pegando ali a saída do nosso Sistema Solar, logo à direita.<br />
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Para realizar este plano ambicioso, o governo secreto americano conta com uma nave espacial que parece saída de algum episódio de Jornada nas Estrelas. Mas é claro que nada disso servirá para nada se os colonos humanos não puderem se reproduzir. E é por isso que Parsifal recebe a missão de resgatar a última mulher fértil do mundo e trazê-la até a nave.</div>
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Em um roteiro completamente pirado, com mais furos do que um queijo suíço, este ponto é um dos que mais chamam a atenção do espectador. Estamos em um ano 2019 distópico no qual as pessoas têm armas de raios laser, naves sofisticadas que mais parecem tecnologia alienígena e até mesmo condições de estabelecer uma colônia humana em Alpha Centauri. Mas, inexplicavelmente, os humanos foram capazes de desenvolver toda essa tecnologia digna de "Buck Rogers no Século XXV" ao mesmo tempo em que não evoluíram absolutamente um centímetro sequer em direção à reprodução humana em laboratório. No ano 2019 em que vive Parsifal, a tecnologia de reprodução em laboratório parece quase ter regredido em relação ao ano de 1983 no qual o filme foi lançado. Vai entender...<br />
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Também é curioso que o governo secreto dos EUA tenha conhecimento, como fato, de que a "última" mulher fértil do mundo estaria escondida em algum lugar nas ruínas de Nova York. O filme nem sequer tenta explicar de que forma estas autoridades teriam chegado em tal conclusão. Também não fica claro como é que essa gente escondida no Alaska poderia saber do paradeiro de uma moça escondida em Nova York, especialmente quando se trata de (WARNING: SPOILER ALERT!!!) ... uma jovem que está sendo mantida em coma induzido pelo pai há vinte anos! Ora, como é que alguém poderia saber da existência dela? Pior: como é que alguém poderia saber se ela é fértil ou não, se passou a vida inteira escondida pelo pai e em coma?</div>
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Pois é: esse filme é doido! <br />
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Para realizar a sua missão (e para a premissa ficar pelo menos um pouquinho diferente de "Fuga de Nova York"), o herói dessa vez não será infiltrado sozinho. Ao contrário de Snake Plissken, que trabalha sozinho, o seu gêmeo italiano Parsifal vai acompanhado de outros dois soldados. Um deles tem uma mão robótica e o outro usa um tapa-olho. É, um tapa-olho, parecido com o do Snake. Aparentemente, os realizadores de "2019" acharam que seria uma imitação muito escancarada colocar um tapa-olho em Parsifal, e então resolveram caracterizar o protagonista com uma bandana na testa (para deixar o cabelo mais estiloso) e passaram o tapa-olho para o colega de Parsifal. Fantástico!<br />
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O curioso sobre "2019" é que, ao contrário do que se poderia pensar em um primeiro momento, não é o orçamento apertado que estraga o filme. De forma alguma. Apesar de ser claramente um filme B com atmosfera trash, a produção foi feita com visível e notável esmero. Tirando alguns efeitos especiais de maquetes que simplesmente não restaram convincentes, de resto a produção do filme realiza a proeza de criar uma ambientação adequada de mundo pós-apocalíptico e que se mostra à altura das ambições narrativas do filme. O diretor Sergio Martino e sua equipe, aqui, fizeram muito com muito pouco.</div>
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O que realmente detona "2019" (e certamente está na raiz do seu fracasso comercial e posterior desaparecimento) é o roteiro rocambolesco e risível, que precisaria ter passado por pelo menos mais uma dúzia de revisões críticas antes do início da filmagem. É tanta coisa errada que fica até difícil de listar tudo. O espectador é apresentado a temáticas que simplesmente não se desenvolvem na tela, como a ideia de que o amor redime uma vida em meio à desesperança (um tema que é trabalhado apenas no final do filme, em dois minutos, e logo desaparece). O espectador é apresentado ao líder dos Euraks, em um dos momentos de melhor atuação do filme, apenas para descobrir posteriormente que ele só voltará em mais uma pequena cena posterior e que jamais dividirá a tela com o protagonista Parsifal. O espectador é apresentado, nos últimos minutos do filme, ao problema que Parsifal tem com ciborgues - mesmo com um que passou o filme inteiro salvando a pele do herói. Por que um ciborgue é necessariamente algo ruim, ainda que esteja lutando fielmente pela causa do mocinho? Só Deus sabe!<br />
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Enfim, o filme oferece uma infinidade de pontos de partida que não levam a lugar algum e que não são devidamente desenvolvidos, resultando numa salada mista de humanidade estéril pós-apocalipse, ciborgues, naves espaciais, homens-macaco (é, é isso aí mesmo, não vou nem começar...) e por aí vai. Para não falar de algumas opções estéticas esdrúxulas. Exemplifico: no mundo de "2019", praticamente todo mundo é feio, sujo, fedido e coberto de feridas e deformidades oriundas da radiação. Todo mundo - menos o galã Parsifal, a belíssima gata loira pela qual ele se apaixona ao longo da trama e a vilã Ania, intepretada por Anna Kanakis, modelo que foi a Miss Itália de 1977. O constraste entre a lindeza limpinha e cheirosa deste trio de beldades com o look sujismundo-encardido-mutante de todo o resto do elenco é uma das coisas mais cômicas do filme.</div>
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Um roteiro melhor, com muitas revisões, aliadas a um trabalho de atuação melhor, poderiam ter feito de "2019" um clássico europeu do cinema de ficção-científica. O resultado, no entanto, acaba sendo um clone de "Fuga de Nova York" em versão chá de cogumelo, com uma trama que parece ter sido concebida depois da mistura de um coquetel de drogas.<br />
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Em resumo: o filme é recomendável? Depende. Se você se enquadra naquilo que poderíamos chamar de "espectador médio", recomendo não ir atrás deste filme. Você ficará com a sensação de que colocou duas horas de sua vida no lixo. Mas, para quem é fã de filmes de horror e ficção-científica, e sobretudo para quem é fã de "Fuga de Nova York", este pseudo-clone italiano é absolutamente imperdível. Para este público, a diversão é garantida: tem sci-fi, tem aquela atmosfera de trash com filme B, tem muito sangue e splatter, tem efeitos "especiais" de rolar de rir, tem o "bad boy" Parsifal apanhando e sendo capturado sem parar (aliás, por que um cara que perde quase todas é apontado como "a última esperança" da humanidade)? </div>
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Claro, é preciso um pouco de estômago e de mente aberta também, na hora de encarar este filme. Afinal, não é todo dia que a gente vê uma moça em coma sendo estuprada por um homem-macaco que quer se reproduzir (graças a Deus, essa piração asquerosa gratuita e desnecessária não é exibida na tela, ficando apenas sugerida entre uma cena e outra). Vai entender a cabeça destes roteiristas que acharam que homens macaco, ciborgues, naves espaciais, um governo secreto no Alaska e um estupro de mulher em coma seriam elementos "indispensáveis" para a trama...</div>
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Louvável pelo tanto que constrói em cima de um orçamento tão pobre, admirável pelas suas pretensões e ambições e histericamente risível pela quantidade de absurdos narrativos e falta de noção e bom-senso dos roteiristas, "2019 - Depois da Queda de Nova York", vale uma conferida. Um pouco pela ambientação e atmosfera, um pouco pela ação, mas sobretudo pelos repetidos momentos de canastrice, exagero e nonsense absurdo, que fazem tudo resvalar para o farsesco e render boas risadas.</div>
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-83134756721221946792017-10-11T00:32:00.000-03:002018-04-28T19:21:51.274-03:00"Blade Runner 2049" é competente, esforçado e esteticamente impecável, mas infelizmente passa no teste Voight-Kampff - e isso é um (grande) problema!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: purple;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Oux2Ms-2j3vE4PMJQr6mDmH8GSSC-YtiN-6nTVzWwbgmQF82ALquwkpgxiA2thL3drPc9ods44fC2eEPx97YesUe40bGeq9GBkfJwq7FYoCV_U_v6P94VizgJ0-ebUJuMJ67i4ZyQco/s1600/Blade-Runner-2049-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1038" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Oux2Ms-2j3vE4PMJQr6mDmH8GSSC-YtiN-6nTVzWwbgmQF82ALquwkpgxiA2thL3drPc9ods44fC2eEPx97YesUe40bGeq9GBkfJwq7FYoCV_U_v6P94VizgJ0-ebUJuMJ67i4ZyQco/s400/Blade-Runner-2049-poster.jpg" width="258" /></a></span></div>
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<span style="color: purple;"><b>[Observação: contém SPOILERS!]</b></span><br />
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"Blade Runner", o clássico do cinema de ficção-científica lançado em 1982, lidava com uma série de questões filosóficas, religiosas, sociais e políticas. O filme transportava para as telas uma das mais permanentes indagações do escritor Philip K. Dick (autor de "<i>Do Androids Dream of Electric Sheep?</i>", o livro que inspirou o filme), qual seja: <i>o que significa ser humano</i>? <br />
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Na película de 1982, esta questão é ilustrada por meio da justaposição entre seres humanos e os replicantes, organismos sintéticos virtualmente indistinguíveis das pessoas normais. De forma paradoxal, mas igualmente brilhante, a única forma de distinguir os replicantes dos humanos, no universo ficcional de "Blade Runner", era através de um teste de empatia e de demonstração de emoções humanas. Isso porque os replicantes eram incapazes de emular a apatia, a indiferença, o niilismo, a frieza e a falta de empatia das pessoas "de carne em osso" em geral. Submetidos ao referido teste ("nós o chamamos de teste Voight-Kampff, para resumir", nas palavras do personagem Rick Deckard), os replicantes acabavam se revelando não-humanos justamente pelo seu "excesso" de sentimentos humanos. "Passar" no teste implicava em não se abalar emocionalmente. "Falhar" no teste significava demonstrar sentimentos, emoções e humanidade - algo impensável para os humanos adultos do universo do filme.<br />
<br />
Em "Blade Runner 2049", a erosão ou desaparecimento dos sentimentos humanos parece ser menos um <i>leitmotif</i> da trama do que propriamente uma característica marcante da própria produção em si. <b>Interessante e indiscutivelmente bem executado sob diversos aspectos, o calcanhar de Aquiles desta tardia continuação reside justamente na sua frieza, distanciamento e desapego emocional.</b> Reconheço que estas características talvez sejam excelentes como forma de traduzir o espírito do nosso mundo real na presente década, mas funcionam muito mal dentro do universo ficcional inaugurado pelo filme de 1982, no qual a distopia, a desintegração social e as sombras do mau uso da tecnologia coexistem com a (sempre difícil) preservação das qualidades redentoras do perseverante espírito humano. </div>
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"Blade Runner" apresentava uma delicada mistura de razão e emoção, lógica e paixão, inteligência e amor. Transitava livremente entre o deprimente-distópico e o romântico. Sua continuação, seja por incompreensão da obra original ou pela vontade deliberada de seus realizadores, passa longe dessa delicada receita. <b>O resultado é um filme visualmente muito bonito e, em vários momentos, intelectualmente provocativo - mas distante, frio, plano como uma tela de monitor e desprovido de alma. </b><br />
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Esta atmosfera de assepsia emocional permeia "Blade Runner 2049" inteiramente, do todo às partes, da fotografia à música. A trilha sonora, assinada por Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch, apesar de ter seus bons momentos, soa como uma versão diluída, derivativa e anêmica da trilha sonora original de "Blade Runner" de Vangelis. Em sua maior parte, a música é "presa", contida e distante, emocionalmente sedada, em contraste com a arrebatadora obra-prima de Vangelis. Deixo registrada a minha dúvida: se o objetivo era uma trilha "que soasse como Vangelis", por que não trazer de volta a maravilhosa e icônica trilha sonora do filme original? E, se o objetivo era partir para algo novo, por que trazer Hans Zimmer para assinar uma obra musical derivativa que soa como a trilha de Vangelis depois de diluída em um barril de água da torneira?<br />
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A mudez emocional de "Blade Runner 2049" pode ser identificada até nos detalhes. Enquanto que, no filme de 1982, uma das cenas mais emocionalmente arrebatadoras era protagonizada pela personagem de Sean Young tocando piano no apartamento de Deckard, em "Blade Runner 2049" a figura do piano reaparece meramente na condição de instrumento quebrado, incapaz de emitir quaisquer sons. Parece uma metáfora comparativa dos dois filmes.</div>
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Toda esta frieza narrativa, é claro, cobra um preço. Perto do final do filme, o personagem Deckard é colocado, em duas cenas distintas, diante de duas figuras amadas do seu passado. Em uma continuação que tivesse a competência de reproduzir de forma minimamente adequada a sensibilidade do filme original, ambas as cenas levariam o público (sobretudo os fãs do filme original) às lágrimas. Mas não é o que acontece. Quando "Blade Runner 2049" finalmente resolve investir algumas fichas em sentimentos, já é muito tarde para o espectador, que não é envolvido com os personagens em momento algum e se conecta com a história de forma tão apática e indiferente quanto as feições de Harrison Ford ao longo do filme. A sensação que dá é que os realizadores de "Blade Runner 2049" confundiram o correto objetivo de mostrar na tela um mundo ficcional dessensibilizado (como não poderia deixar de ser, em se tratando de "Blade Runner") com a necessidade de contar a história com um ar de frieza, quase indiferença, criando uma narrativa emocionalmente reprimida. Acidental ou intencional, o resultado neste particular é um evidente equívoco, incapaz de dialogar com a sutileza e delicadeza da obra original.</div>
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Infelizmente, não é apenas neste particular que "Blade Runner 2049" realiza a alquimia inversa de transmutar ouro em chumbo. <b>A substituição dos replicantes Nexus 6 pela apenas-agora-revelada linha Nexus 8 se revela um péssimo recurso narrativo</b>, obviamente criado com o único e exclusivo propósito de explicar a existência de replicantes envelhecidos (como, muito possivelmente, vem a ser o caso do próprio personagem Rick Deckard - agora interpretado por um Harrison Ford de 75 anos de idade). Os "Nexus 8" são idênticos aos "Nexus 6" em tudo, exceto pelo fato de que não possuem mais um tempo de vida restrito e pré-estipulado. <br />
<br />
Evidentemente, isso joga na privada toda a riquíssima filosofia existencial característica do primeiro filme. <b>Não à toa, a questão da <i>mortalidade</i> - central no primeiro filme - é agora substituída pela questão da <i>liberdade</i></b>. Trata-se de um tema que, no filme original, era importante, porém secundário. No filme de 1982, quando o grupo de replicantes liderados por Roy Batty (Rutger Hauer) se amotina e se vê livre dos grilhões da escravidão, eles não fogem para algum lugar distante para desfrutar de sua preciosa liberdade: eles vêm para a Terra, sabendo que irão enfrentar os maiores perigos imagináveis, na esperança de encontrar seu criador (o Deus da bioengenharia, Dr. Eldon Tyrell) em busca de longevidade. <b>A luta dos replicantes Nexus 6 era mais do que uma mera luta contra a tirania da escravidão: era uma luta contra a tirania da mortalidade, fechando por completo o círculo que em última instância torna os replicantes tão inteiramente (e intensamente) humanos quanto qualquer um de nós</b>. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjxE-9BgZIqnbbN9AgkIJxP0JNfvxIJxxbQwYm0w7fe3JJhypm-_6HtnTFAbwflpM9EvdEYI7wER63S63x2Jr2Bg-zssljlaK7Pbbw-Q9AhUYIdvGRtgU6zfPnhlM7sNxImrcRHCKdV0/s1600/blade2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1434" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjxE-9BgZIqnbbN9AgkIJxP0JNfvxIJxxbQwYm0w7fe3JJhypm-_6HtnTFAbwflpM9EvdEYI7wER63S63x2Jr2Bg-zssljlaK7Pbbw-Q9AhUYIdvGRtgU6zfPnhlM7sNxImrcRHCKdV0/s400/blade2.png" width="400" /></a></div>
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Ao investir sua narrativa nos "novos" Nexus 8, "Blade Runner 2049" não tem alternativa senão descartar todo o existencialismo e a filosofia do filme original, concentrando seu argumento no <i>replicante-enquanto-problema-político-e-social</i>. Em outras palavras: ao final das contas, o replicante Nexus 8 é um verdadeiro <i>minus</i> simbólico em relação ao replicante Nexus 6 do filme original. Ele mantém as implicações e questionamentos de natureza social e política, que já eram inerentes ao Nexus 6, mas perde por completo a dimensão existencial. Depois de compreender isso, é impossível se admirar com o fato de que o resultado geral de "Blade Runner 2049" é naturalmente muito menos interessante, provocativo e evocativo do que a consagrada obra-prima original.</div>
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<div style="text-align: justify;">
<br />
A consequência direta desta perda da dimensão existencial-filosófico-religiosa em prol de um argumento centrado no aspecto político-social é muito clara. Na segunda metade do filme, fica evidente que "Blade Runner 2049" pretende empurrar este universo ficcional na direção de uma "planetadosmacacoslização" da franquia, só que com replicantes no lugar dos macacos inteligentes criados pela humanidade.<br />
<br />
Se os lucros de bilheteria tornarem "Blade Runner 2049" um sucesso comercial, podemos esperar para os próximos anos uma série de sequências na melhor "vibe" do tipo "A Rebelião dos Replicantes", "A Batalha pelo Planeta dos Replicantes", "A Conquista do Planeta dos Replicantes" e por aí vai. Nada de novo, vale dizer. A perceptível influência da atual (e comercialmente muito bem sucedida) trilogia <i>remake</i> "Planeta dos Macacos", no argumento de "Blade Runner 2049", não deixa de ser uma amarga ironia. Vale lembrar que "O Planeta dos Macacos" (a obra prima original de 1968) foi a primeira pérola do cinema de ficção-científica grotescamente arruinada e desfigurada por uma sucessão de continuações oportunistas de má qualidade. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEd7NxARIIumLM3_KWncIMcK94ZA7gv2eIgnGpTWCgdZhrUGKNg8QuMiQAEKx3BxV5zxo8rR17ZT_IwRVd6YlqDwjvv316y1FPZQQJ_mV4RTacmaQ4UX7AqgbFCQdwBwS1bJdZK4qg22U/s1600/blade-runner-2049---logo-da-atari-1494332721209_v2_1200x520.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="1200" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEd7NxARIIumLM3_KWncIMcK94ZA7gv2eIgnGpTWCgdZhrUGKNg8QuMiQAEKx3BxV5zxo8rR17ZT_IwRVd6YlqDwjvv316y1FPZQQJ_mV4RTacmaQ4UX7AqgbFCQdwBwS1bJdZK4qg22U/s400/blade-runner-2049---logo-da-atari-1494332721209_v2_1200x520.jpg" width="400" /></a></div>
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<br />
Outra característica interessante de "Blade Runner 2049" é que o filme parece funcionar, simultaneamente, como duas produções distintas. Poderíamos chamar a primeira delas de "<i>Blade Runner II - O Que Aconteceu com Deckard e Rachel?</i>" (ou quem sabe "<i>Blade Runner II - Procura-se Deckard Desesperadamente!</i>"). Essa dimensão do filme se mostra obsessivamente preocupada não apenas em reintroduzir nas telonas o universo ficcional da película original, mas sobretudo em funcionar como uma legítima e literal CONTINUAÇÃO do clássico de 1982. À toda evidência, o lado "Blade Runner II" do filme é o que menos funciona. Este aspecto do filme tenta se legitimar na base de sucessivas escolhas artisticamente pobres - desde a desnecessária presença de Harrison Ford no filme (vale dizer: a passeio, mal justificando sua inclusão na história e marcando presença quase na forma descompromissada de uma aparição "cameo") até a adoção do forçado recurso narrativo de transformar a prole de Deckard e Rachel no novo Messias do povo replicante, passando pela injustificável e imediatamente esquecível "ressurreição" de Rachel - uma desnecessária e gratuita exibição de poder de computação gráfica, estéril e inútil para o desenvolvimento da história. <br />
<br />
Mas não, nem tudo são equívocos em "Blade Runner 2049". Há uma segunda dimensão do filme que funciona muito bem. Poderíamos chamá-la de "<i>Blade Runner Remake</i>" ou "<i>Blade Runner Updated</i>". Esta dimensão do filme abrange tudo o que é novo e original na reimaginação deste universo ficcional, e este aspecto da produção se revela cheio de boas ideias. O relacionamento afetivo entre o Blade Runner replicante K e a inteligência artificial Joi, melhor desenvolvido, poderia ter rendido um filme maravilhoso. O ambicioso e megalomaníaco gênio-monstro Niander Wallace é um personagem fantástico, trazido à vida de forma competente por Jared Leto, e suplica maior tempo de tela. Os dilemas de K, replicante consciente de sua natureza e lutando para apaziguar o seu conflito interno de exterminador de replicantes, constitui uma forma nova e interessante de trabalhar algumas das questões do primeiro filme. Seja pela fotografia maravilhosa, seja pela competência em reapresentar o mundo de Blade Runner para uma nova geração depois de 35 anos, esta dimensão criativa, original e audaciosa de "Blade Runner 2049" reúne dentro de si tudo aquilo que faz o filme valer a pena. Infelizmente, o lado "Blade Runner Updated" precisa dividir espaço com o sofrível lado "Blade Runner II", e o resultado desta problemática fusão compromete severamente o resultado artístico final.<br />
<br /></div>
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</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIMjnYFWlqkDCkKF60GbKBn1TJRdAOSHqNLM2R5WOa_KXrQ9b1E7eNb3BXkKpfBsu1Ch_oiRNuoFnO_1TeONvgR3br-eQ9gtFfNt444Ac8Bntm8O14_3PLM9UcVhxt88MFKE7hEzoDpGY/s1600/jaredleto1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="1008" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIMjnYFWlqkDCkKF60GbKBn1TJRdAOSHqNLM2R5WOa_KXrQ9b1E7eNb3BXkKpfBsu1Ch_oiRNuoFnO_1TeONvgR3br-eQ9gtFfNt444Ac8Bntm8O14_3PLM9UcVhxt88MFKE7hEzoDpGY/s400/jaredleto1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Em síntese, "Blade Runner 2049" é (por seus próprios méritos e sem necessidade de comparações injustas com a obra-prima original) um filme de ficção-científica muito acima da média e que atualiza com sucesso o universo "Blade Runner" para o público de 2017. Infelizmente, seu compromisso de funcionar como "continuação direta" do filme de 1982 o leva a comprometer severamente as suas potencialidades criativas e o desenvolvimento de seu próprio argumento. Pior: suas escolhas sofríveis sinalizam um futuro previsível e banal para as histórias de filmes futuros que venham na esteira do sucesso de "Blade Runner 2049". Resta torcer para que eventuais continuações tenham a coragem de ousar mais, em termos criativos, sem transformar Blade Runner em um derivado aborrecido de "O Planeta dos Macacos", nem em uma "franquia" propriamente dita. Franquias são boas para lanchonetes, não para grandes obras de arte - coisa que o tempo mostrou, para além de qualquer possibilidade de dúvida razoável, que o "Blade Runner" original de fato é. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm7nBJHxgJL-S2PVTS0ey4F2ysufbSO1BiU31C07gv4X7fT8T12u_cwi21HISarbTqqLY71UMorPPXCcKv2hTcTgMsMFTaq5pYlI4_TgCo7ZnBpL6IWlCSt3jMmgHTQWmvhfet9XDJXrI/s1600/runner_usySsp7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="671" data-original-width="1600" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm7nBJHxgJL-S2PVTS0ey4F2ysufbSO1BiU31C07gv4X7fT8T12u_cwi21HISarbTqqLY71UMorPPXCcKv2hTcTgMsMFTaq5pYlI4_TgCo7ZnBpL6IWlCSt3jMmgHTQWmvhfet9XDJXrI/s400/runner_usySsp7.jpg" width="400" /></a></div>
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</div>
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<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-34480433094220102832017-04-13T15:38:00.002-03:002018-04-28T19:22:05.517-03:00O Caveira resenha: "Muck" (2015)<div style="text-align: justify;">
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption">A
ideia básica do terror "Muck" (2015), primeiro filme do diretor Steve
Wolsh, até que é interessante: um "slasher movie" que começa com uma
história pela metade, com um grupo de amigos já em sérios apuros e
esfarrapados, em busca de socorro e que acabam se deparando com uma
situação ainda pior ao longo da trama - tudo isso desembocando em um
final abrupto e inconclusivo. <br /> <br /> Aparentemente, a ideia <span class="text_exposed_show">de
Wolsh é fazer uma trilogia, sendo que este primeiro filme seria "o
meio" da história, cujo começo e conclusão só serão devidamente
esclarecidos nos filmes posteriores. Excêntrico, talvez, mas até aí tudo
bem. O problema é que todas as boas intenções se perdem com a trama
ridícula, as atuações sofríveis e os diálogos risíveis. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">A canastrice é tão generalizada que se torna virtualmente impossível identificar se Wolsh quis mesmo fazer
um filme de terror ou apenas uma paródia de filmes de terror. O resultado
final ficou num meio-termo: é um terror ruim e uma comédia ruim. Depois
de ver "Muck" até o fim, fiquei com a impressão de que Wolsh quis criar
uma espécie de "cult movie" meio Robert Rodriguez, meio Tarantino. Se a
ideia era essa, então - ó meu bom Deus - se trata de um sério caso de
muita pretensão para pouco talento. <br /> <br /> Mas o que torna o filme
excessivamente bobo é, sem dúvida, a nudez gratuita de quase todo o
elenco feminino. Por favor, não me entendam mal: não se trata de
moralismo da minha parte. Tampouco desconheço o fato de que uma certa
dose de erotismo sempre esteve ligada à arte de horror, desde muito
antes do surgimento do cinema. O problema é que, em "Muck", a
proliferação gratuita de seios e bundas é, além de forçada, simplesmente elevada à condição de
coisa mais importante do filme ao longo de toda a "trama".</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">A obsessão de
Wolsh com as cenas de nudez desvinculadas da narrativa faz surgir a
dúvida: por que ele não dirigiu um "soft porn" ao invés de um filme de
terror? O espectador fica com a impressão de que o filme foi dirigido
por um menino pré-adolescente em combustão hormonal, do tipo que nunca viu uma
mulher nua na vida. É constrangedor e patético - mais ou menos o que se esperaria de um
filme de terror dirigido por Beavis e Butt-Head. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">Se a intenção era fazer
um terror carregado de erotismo, então novamente o resultado denuncia a
falta de maturidade dos realizadores. Erotismo e nudez gratuita são
duas coisas completamente diferentes. O clássico do horror "The Hunger"
("Fome de Viver", de 1983) é dez mil vezes mais erótico do que "Muck". A
diferença, aqui, é entre erotismo e onanismo.<br /> <br /> Pontos
positivos: alguns poucos momentos de humor que efetivamente funcionam;
as cenas de luta bem dirigidas; o uso de efeitos práticos no lugar de
computação gráfica fajuta; a qualidade de imagem e fotografia e a
presença no elenco do ídolo Kane Hodder (amado pelos fãs de filmes de
terror por ter interpretado Jason quatro vezes no cinema).<br /> <br /> Vale
à pena ver? Depende. Se você não é fã do gênero, passe longe. Se é fã,
ainda assim só recomendo em caso de falta de opção melhor. Agora, se
você curte o gênero e está reunido com uma turma de amigos bebendo
cerveja a noite inteira, este é o tipo de filme ideal para ver de galera
e rolar de tanto rir com os momentos de humor involuntário da produção. Para quem estiver disposto a deixar o senso crítico de lado por um par de horas, no conjunto "Muck" até oferece um pouquinho de entretenimento barato e diversão - mas não muito.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qi71jIt6VfKyg-QOc2sc9LN0htyHHyGbZIu2TWaNtkZcrMj4jd7CgDMjhJ4ZkW1BnefwXQfJQPpKnSMp8MmtLjYt9zmgGPj49ZtLWxqApAHltIEiNApqDKjk8ieGeJCxN9F0ZdCxpoU/s1600/muck-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qi71jIt6VfKyg-QOc2sc9LN0htyHHyGbZIu2TWaNtkZcrMj4jd7CgDMjhJ4ZkW1BnefwXQfJQPpKnSMp8MmtLjYt9zmgGPj49ZtLWxqApAHltIEiNApqDKjk8ieGeJCxN9F0ZdCxpoU/s400/muck-poster.jpg" width="281" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-32443161472338456852017-04-12T22:45:00.002-03:002017-04-12T22:45:40.938-03:00O Caveira resenha: "Mr. Mercedes" (2014), de Stephen King<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_kLY5QyjDsCYpJUBa6A9o4tdo92kjh3XEf5wwx3QZiWBSHGE256qlYqj438JyOaUPc8MeB-9f6gLGLblwtVTywU038BPkZTM_tF2FbZQBmbWZxfA2aKn00VCxyF_eNAlrQPPg_eDqezo/s1600/mr-mercedes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_kLY5QyjDsCYpJUBa6A9o4tdo92kjh3XEf5wwx3QZiWBSHGE256qlYqj438JyOaUPc8MeB-9f6gLGLblwtVTywU038BPkZTM_tF2FbZQBmbWZxfA2aKn00VCxyF_eNAlrQPPg_eDqezo/s400/mr-mercedes.jpg" width="277" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Esqueça o horror sobrenatural, terreno que King já explorou com maestria tantas vezes ao longo das últimas cinco décadas. Mais do que qualquer outra coisa, "Mr. Mercedes" é uma história de detetive e seus personagens são construídos com os dois pés fincados no chão de um realismo urbano carregado de trivialidade.<br /><br />Mas não espere uma história de detetive do tipo Agatha Christie, nem algo parecido com um ambiente de filme noir. Neste gênero literário, o que frequentemente faz o leitor devorar o livro é o mistério da identidade do criminoso, a ânsia do leitor em saber a resposta para a singela pergunta: "quem"? O livro de King não poderia passar mais distante desta fórmula tradicional. O autor não apenas revela a identidade do vilão logo no começo da história (para ser sincero, você pode saber o nome do assassino só de ler a orelha do livro!) como boa parte da narrativa se desenvolve pela perspectiva deste cruel antagonista. "Mr. Mercedes" é um romance de detetive no qual o mistério sai de cena para dar lugar a um frenético jogo de gato e rato diante do qual a expectativa do leitor é saber se os "mocinhos" conseguirão deter o criminoso a tempo de impedí-lo de levar adiante seus novos projetos macabros.<br /><br />Se o vilão da trama foge daquilo que é convencional para o gênero, o mesmo vale para o protagonista. O ex-policial Bill Hodges é um personagem maravilhosamente verossímil e que exemplifica, pela milésima vez, o conhecido e notório talento de King para criar personagens realistas e carismáticos. Sexagenário, obeso, solitário e aposentado, Hodges é antítese do detetive charmoso, viril e seguro de si que frequentemente identificamos como estereótipo do "detetive" em histórias deste tipo. No início da trama, Hodges não é nada mais do que um gordo velho que passa suas tardes vendo ridículos programas de auditório na televisão. Ele encarna, de certa forma, uma das figuras mais apreciadas por King: a do herói atípico. Não é a primeira vez que King coloca um idoso em uma luta contra forças do mal (veja, a título de exemplo, o ótimo "Insônia" de 1994), mas isso não prejudica a originalidade com a qual ele constrói uma trama detetivesca na qual o herói e o vilão dividem o protagonismo da narrativa de forma intercalada.<br /><br />Alternando momentos bem humorados com outros de horror psicológico sutil porém perturbador, "Mr. Mercedes" é um thriller que deixa fantasmas, zumbis e criaturas extradimensionais de lado e aposta em um horror que é incômodo sobretudo porque é realista e verossímil. A cabeça do vilão da trama poderia ser a de um colega de trabalho ou do vizinho que mora aí do seu lado - e talvez seja mesmo!<br /><br />Aparentemente, o próprio Stephen King sucumbiu ao improvável charme sedutor do sedentário detetive aposentado Hodges, na medida em que o autor transformou o personagem no protagonista de mais dois livros que dão sequência a "Mr. Mercedes": "Finders Keepers" (2015) e "End of Watch" (2016). E pensar que, há mais de quinze anos atrás, King chegou a anunciar a sua "aposentadoria". Hoje ele está com 69 anos e, só nessa década, já lançou oito livros novos. Realmente, quando se trata de heróis sexagenários que se mostram capazes de fazer melhor do que qualquer mocinho mais jovem, nem mesmo o detetive aposentado Hodges pode competir com o mestre King.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-5464114337314151502017-04-12T22:39:00.000-03:002017-04-12T22:40:27.215-03:00O Caveira volta dos mortos (de novo!)<br />
Fala sério, dessa vez você achou que eu tinha abandonado de vez este velho blog, não é mesmo?<br />
<br />
Um ano e três meses sem postagens. É verdade: a Cripta ficou abandonada, como já aconteceu outras vezes no decorrer destes 13 anos (!) desde que o blog foi inaugurado em seu primeiro endereço, em 2004.<br />
<br />
Mas agora é hora de começar a botar as coisas em ordem por aqui!<br />
<br />
De cara, já inauguramos uma nova identidade visual e um novo endereço - <a href="http://www.criptadocaveira.com.br/">www.criptadocaveira.com.br</a>. É nóis na fita, boys and ghouls! <br />
<br />
Aguardem novas resenhas de filmes, de séries, de livros, de álbuns e, é claro, muita arte e cultura pop de horror.<br />
<br />
O Caveira está de volta.<br />
<br />
Party night na Cripta!<br />
<br />
Som na caixa, DJ!<br />
<br />
<i>"Quando o relógio bate as oito,<br />Todas as caveiras comem biscoito;</i><br />
<div class="fb-quote fb_iframe_widget" style="left: 57px; position: absolute; top: 1802px;">
<i><span style="height: 47px; vertical-align: bottom; width: 225px;"></span></i></div>
<i>Tumbalacatumba tumba ta,<br />Tumbalacatumba tumba ta..."</i><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpkAckigfekRpp8kY4KGELpUfNfAP3lk5_RRCCktaAafYGzwlHxDfu1SfeX1ydb5UO67HbnHE1R08UDqW4Wlf37Jni21IV5la-7aysk0TnJ9tcd4_TyHZ6qZr_v-1VYVjESJjfPIrtF1E/s1600/zombie_bank_account_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpkAckigfekRpp8kY4KGELpUfNfAP3lk5_RRCCktaAafYGzwlHxDfu1SfeX1ydb5UO67HbnHE1R08UDqW4Wlf37Jni21IV5la-7aysk0TnJ9tcd4_TyHZ6qZr_v-1VYVjESJjfPIrtF1E/s320/zombie_bank_account_1.jpg" width="320" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-77254226990413679372016-01-26T02:44:00.001-02:002016-01-26T02:55:00.236-02:00O Caveira analisa: os dois primeiros episódios da nova minissérie de Arquivo X <div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpAhWlQUE6vm6YjNtZs36JYzD7-1zLiMMmUWB0htRe43dQcGJurcfL3At1VH_M71_p3yGGAcyYlL6J8rJhn9eXjLs2P-iLsdjp4Dcsu_iPdO9Paya3iYNuT2deLwf4Ao6veiZ_IdCeHlo/s1600/The_X-Files_2016_Poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpAhWlQUE6vm6YjNtZs36JYzD7-1zLiMMmUWB0htRe43dQcGJurcfL3At1VH_M71_p3yGGAcyYlL6J8rJhn9eXjLs2P-iLsdjp4Dcsu_iPdO9Paya3iYNuT2deLwf4Ao6veiZ_IdCeHlo/s400/The_X-Files_2016_Poster.jpg" width="268" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">Atenção: contém SPOILERS! Não continue lendo se você ainda não viu os novos episódios!</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de mais nada: fiquei feliz de rever a dupla de agentes do FBI
mais amada da história da televisão. Anderson e Duchovny ainda conseguem
criar aquela química perfeita entre os protagonistas. Foi muito bom
rever Mulder e Scully e foi sensacional ver dois novos episódios de
Arquivo-X, depois de quase quatorze anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre os episódios em si, as impressões e sentimentos são mistos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É bom lembrar que essa nova minissérie será composta por um arco
narrativo de seis episódios. Por isso, é importante ter em mente que não
é possível avaliar a qualidade deste retorno da série com base apenas
nestes dois primeiros. Aquilo que ainda veremos nos quatro episódios
seguintes provavelmente mudará, para melhor ou para pior, a nossa
percepção sobre estes dois episódios iniciais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Feita esta
ressalva, é impossível escapar de observações críticas mais óbvias. O
primeiro episódio, "My Struggle", é simplesmente uma bagunça e sofre de
sérios problemas de andamento. Começa imensamente promissor, mas vai se
tornando progressivamente mais anticlimático até chegar ao final, quando
somos informados que a divisão Arquivo X do FBI foi subitamente
reaberta (por qual razão? Sob a autoridade de quem? Como Mulder e Scully
voltam magicamente a ser agentes do FBI da noite para o dia?) e tomamos
conhecimento de que o mais memorável antagonista da série, o "Smoking
Man" (que aqui no Brasil era ridiculamente chamado de "O Canceroso")
ainda está vivo, apesar de o último episódio da série clássica, em 2002,
ter mostrado detalhadamente, com direito a "close", que ele foi
explodido com um míssil disparado em sua direção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo isso é
perdoável. Uma pequena carência de detalhes aqui, uma ressurreição
milagrosa acolá ... quem sabe ainda virá uma explicação razoável mais
adiante? O que é menos digerível é a completa bagunça da trama do
primeiro novo episódio. De uma hora para outra, somos apresentados a uma
nova conspiração que contradiz grande parte do que a série original
estipulava como canônico - e, em questão de minutos, vemos Mulder
absolutamente convencido dessa "nova verdade" e desacreditando as
conclusões de seu próprio trabalho de quase uma década no FBI. É duro de
engolir - ainda mais porque a nova teoria conspiratória soa ainda mais
inverossímil do que a anterior. A conspiração original era recheada de
elementos fantásticos. A nova conspiração mantém a camada fantástica,
mas adiciona uma nova camada que mistura os mais variados elementos de
antiglobalismo, anticapitalismo, ultranacionalismo norte-americano e
paranoia política e econômica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao final do primeiro episódio,
não sabemos mais qual é a loucura "oficial" da trama - ou seja, se a
nova piração é uma cortina de fumaça em torno da piração original ou se a
piração original era uma cortina de fumaça em torno desta piração à
qual somos apresentados agora. Se todo esse caos narrativo é uma forma
genial de nos deixar confusos e imersos na história enquanto ela se
desenvolve - ou se é apenas má técnica narrativa -, é coisa que só
saberemos vendo os próximos quatro episódios. </div>
<div style="text-align: justify;">
Felizmente, o
segundo episódio normaliza um pouco as coisas. Depois da vertigem de
passar por aquele que é sério candidato a episódio mais esquisito e
confuso de Arquivo-X de todos os tempos, somos na sequência
confortavelmente apresentados a um episódio mais "normal", em estilo
clássico, puro Arquivo-X dos anos 90 do começo ao fim, mas mantendo de
forma sutil as conexões com a mitologia central da série e com o
episódio anterior. De fato, se mostrou sábia e oportuna a decisão de
exibir o segundo episódio logo depois do primeiro (com uma diferença de
24 horas, nos EUA, e ambos na mesma noite aqui no Brasil). O segundo
episódio faz um belo serviço no sentido de dissipar a sensação de
deslocamento e perplexidade causadas pelo primeiro episódio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De
qualquer forma, o certo é que nós, fãs da clássica série, temos todos os
motivos do mundo para estarmos animados e empolgados com este tão
sonhado retorno. Ainda é cedo para dizer mais coisas sobre este novo
arco de seis episódios. Será apenas um breve "comeback" festivo, ou será
o ensaio para um retorno triunfal de Arquivo-X com novas temporadas?
Será um marco na mitologia da série, ou será apenas algo análogo a um
spin-of oportunista? Vamos lembrar deles com carinho e excitação pelas
próximas décadas, ou será apenas uma diversão rápida e descartável de
verão? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda é cedo para dizer. A única coisa certa é que a verdade está lá fora. De novo. E isso, por si só, já é muito, muito legal.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-37879712888853178892016-01-20T13:37:00.000-02:002016-01-26T02:55:00.218-02:00O Caveira analisa: "Poltergeist" (2015)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7wcQLnzCN2Ynmm69K1l9QctTNIgK93cBexQ9VrzbrF1Jvz7ostTsNBtRUfCIlAulTwX7m91Rw_RDLOiyl1nVJjEXhp1lWiyhHnyrpN92rHiMF0l9s-qeIG2PBig8mVWY-5pnZtP3-FA/s1600/poltergeist_1sht_vera1_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7wcQLnzCN2Ynmm69K1l9QctTNIgK93cBexQ9VrzbrF1Jvz7ostTsNBtRUfCIlAulTwX7m91Rw_RDLOiyl1nVJjEXhp1lWiyhHnyrpN92rHiMF0l9s-qeIG2PBig8mVWY-5pnZtP3-FA/s640/poltergeist_1sht_vera1_large.jpg" width="432" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Remakes de filmes excelentes são sempre vistos com grande desconfiança
pelos fãs dos originais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com razão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mais das vezes, existem poucas
motivações artísticas para recriar filmes que são considerados clássicos
e que gozam de duradouro prestígio entre crítica e público. Por trás
dos remakes, geralmente não existe nada além do desejo de fazer dinheiro
explorando o bom nome de alguma grande produção do passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é
diferente com este "Poltergeist" de 2015. Completamente desnecessário,
ele não acrescenta absolutamente nada ao filme original (nem às suas
sequências) em termos narrativos. Da mesma forma, o remake opta por uma
fórmula acomodada e desprovida de criatividade e ousadia. Não espere um
filme paradigmático dentro do gênero do horror, como foi a película
original de 1982 dirigida pelo grande mestre Tobe Hooper.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este novo
"Poltergeist" é descartável e imediatamente esquecível. Mais preocupado
com o público médio dos cinemas do que com fãs de cinema de horror, ele
apresenta doses tão moderadas de sustos e elementos do gênero que, na
maior parte do tempo, quase dá para esquecer que é um filme de horror.
Parece mais um drama leve com pitadas cômicas e uma diversidade de
elementos sobrenaturais. Não há atmosfera, não há inovação e não há uma
atriz mirim maravilhosamente marcante como era o caso de Heather
O'Rourke e sua inesquecível personagem Carol Anne (aliás, diga-se de
passagem, ausente neste remake - ela foi substituída por outra
personagem similar, mas que não tem nem 10% do sinistro carisma da
antecessora).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de tudo isso, o remake está muito longe de ser um
desastre. A direção é firme e competente, o ritmo é adequado, o respeito
ao material original é evidente e o filme deixa bastante clara a sua
completa ausência de qualquer pretensão de "reinventar" a obra original.
É um remake acomodado, despretensioso e que espertamente mostra, em
algumas cenas, que não se leva a sério demais. Merece uma conferida,
desde que o espectador não espere do filme mais do que ele é: uma
reimaginação modernizada e descompromissada do clássico de 1982, sem a
menor intenção ou condições de ser um marco equivalente ao que foi o
original.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião, o verdadeiro "Poltergeist" do cinema
contemporâneo ainda é o excelente "Insidious", de 2011. Comparado com
ele, este remake do velho "Poltergeist" mais parece um passeio de
trem-fantasma voltado para um público infantil entre cinco a oito anos
de idade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a fórmula de "terror light familiar" adotada pelo remake,
aparentemente, atendeu aos desejos comerciais dos produtores: com um
custo de US$ 35 milhões, o novo "Poltergeist" faturou nada menos do que
US$ 95 milhões ao redor do mundo - um feito digno de nota para uma
produção do gênero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, não é um filme que vai marcar a vida de
ninguém, mas rende uma hora e meia de relativa diversão. Vale à pena,
até porque em poucos anos o remake irá fatalmente cair no buraco negro
do esquecimento, ao mesmo tempo em que continuaremos falando com
entusiasmo, pelas décadas vindouras, sobre o memorável filme original de
1982.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Caveira recomenda - mas sem muito entusiasmo. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-56544373738735464732016-01-19T13:32:00.000-02:002016-01-22T13:34:18.925-02:00R.I.P Gleen Frey<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem perdemos mais um dos grandes: o cantor e guitarrista Gleen
Frey. Nunca fui um fã inveterado do Eagles e conheço pouco da
discografia da banda. Mas, como um fã da cultura pop dos anos 80,
existem pelo menos duas pérolas de Frey que são inesquecíveis para mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira é a famosíssima "The Heat is On", um dos temas mais
memoráveis dos anos 80, e a música que era sempre diretamente associada
com o filme "Um Tira da Pesada" (enorme sucesso naqueles tempos). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A outra é <span class="text_exposed_show">menos
lembrada hoje em dia. Trata-se de "You Belong to the City", faixa que
Frey escreveu em 1985 especialmente para um episódio de uma das minhas
séries mais adoradas de todos os tempos, a icônica "Miami Vice". A
música é longamente executada no episódio "Prodigal Son", enquanto Sonny
Crocket (o personagem interpretado por Don Johnson) perambula solitário
pelas ruas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="text_exposed_show" style="text-align: justify;">
Posteriormente, a faixa foi incluída no primeiro álbum com a trilha
sonora de "Miami Vice" e o disco se tornou a trilha sonora televisiva de
maior sucesso comercial de todos os tempos, distinção que mantém até
hoje.<br />
<br />
As séries de TV atuais, via de regra, são muito superiores
ao que se via nos anos 80 e 90. Mas ainda está para surgir uma série de
TV com trilha sonora comparável a Miami Vice.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/j4ueaD22hg8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/j4ueaD22hg8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-4957353650307219352016-01-15T13:30:00.000-02:002016-01-26T02:55:00.226-02:00O Caveira analisa: "Tomorrowland" (2015)<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0PylPhyphenhyphenfCR7YSS2rE4s3HwHuEEEB_gNmATthiyGuu1Rz8CvUGl0OH4HluEZHhYSXwHhGWDg71L-HGE8srpNermYHhyphenhyphenrBBVhTFNoXNIjeUvkoPN_W6ihyphenhyphenQDUU6u9jw0JwACErlx9iuHu4/s1600/Tomorrowland-movie-poster-715x1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0PylPhyphenhyphenfCR7YSS2rE4s3HwHuEEEB_gNmATthiyGuu1Rz8CvUGl0OH4HluEZHhYSXwHhGWDg71L-HGE8srpNermYHhyphenhyphenrBBVhTFNoXNIjeUvkoPN_W6ihyphenhyphenQDUU6u9jw0JwACErlx9iuHu4/s400/Tomorrowland-movie-poster-715x1024.jpg" width="278" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Tomorrowland" (2015) é cinema pop de ficção-científica da melhor
qualidade. Tem todas as virtudes de um bom sci-fi: a mensagem é, a um só
tempo, de alerta, de questionamento e de otimismo pró-ativo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há uma
clara crítica a este sentimento generalizado de desesperança cínica
fatalista, tão na moda nos dias atuais. A recepção que o filme teve só
endossa a precisão do diagnóstico. A produção mal se pagou nas
bilheterias e teve uma recepção, por parte da crítica, que oscilou entr<span class="text_exposed_show">e
frieza e agressividade. No mesmo ano, uma distopia futurista rasa e sem
conteúdo como "Mad Max - Fury Road", que é basicamente duas horas de
espetáculo visual e malabarismo com veículos, foi recebida por crítica e
público como se fosse uma obra-prima. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show">O filme tem seus defeitos e algumas cenas
desnecessariamente bobas, e o sempre sensacional Hugh Laurie poderia ter
sido melhor aproveitado (o discurso que ele dá, perto do final do
filme, é o ponto alto da coisa toda). Mas obviamente a película não
merece a recepção indiferente que teve. Não chega a ser algo anormal. Veja-se, por exemplo, o caso de
"Blade Runner" (1982), meu filme favorito de todos os tempos, passou
meio despercebido na época de seu lançamento e precisou de uma década
para se tornar a cultuada e reverenciada obra-prima que hoje todos
aplaudem de pé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show"></span><span class="text_exposed_show">Nos dias atuais, até filme do
Superman, para vingar nas bilheterias, precisa ser sombrio, deprimente e
desesperançoso. É triste ver que o espírito da nossa época é tão
particularmente preguiçoso, niilista e abjeto, e "Tomorrowland" já é
digno de atenção pelo simples fato de criticar isso em uma grande
produção pop hollywoodiana. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show">O Caveira recomenda.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6247322871546918179.post-35719848122601978862016-01-08T13:41:00.000-02:002016-01-26T02:55:00.212-02:00O Caveira analisa: "Pixels" (2015)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRsZbo8cU4QMEjpkL8ismVlZatOxIw9rypKK50e8gKOjIYOQ87ZBws_YNcqFuteN_IC6HR-URZN5T_OO8dXxzWj9eoipE12mtUzLBP2ms8yUlzO_2Jn47HQOoiByCGPcCyqH2B8fIQM_s/s1600/PIXELS-Poster-International-19Junho2015-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRsZbo8cU4QMEjpkL8ismVlZatOxIw9rypKK50e8gKOjIYOQ87ZBws_YNcqFuteN_IC6HR-URZN5T_OO8dXxzWj9eoipE12mtUzLBP2ms8yUlzO_2Jn47HQOoiByCGPcCyqH2B8fIQM_s/s640/PIXELS-Poster-International-19Junho2015-01.jpg" width="432" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
"Pixels" (2015) é uma comédia de ação que parte de uma ideia legal, mas
não consegue realizá-la com plena competência. Ainda assim, é divertido e
tem vários bons momentos de humor e nostalgia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme não merece, de forma
alguma, o tratamento draconiano que lhe foi dispensado pela crítica
especializada, que simplesmente crucificou a produção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Me parece que a
reputação de Adam Sandler está tão desgastada (compreensivelmente,
diga-se de passagem) que qualquer filme estrelado por ele já vi<span class="text_exposed_show">ra
automaticamente um alvo para rajadas de tomates podres. Pessoalmente,
achei o melhor filme de Sandler que eu vi desde "Click", de 2006. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show">No
entanto, é indiscutível que o filme é muito voltado para o público na
faixa dos 30 a 40 anos, ficando carente de maiores atrativos para
espectadores mais jovens. Dificilmente alguém abaixo dos trinta e poucos
vai ser capaz de pegar a enorme quantidade de referências à cultura pop
dos anos 1980 que aparece ao longo da trama. Já que a ideia era um
filme para um público mais velho, talvez a produção pudesse ter optado
por um humor mais maduro e inteligente - ou, no mínimo, por menos
clichês típicos dos filmes de Sandler. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show">Mas insisto: o filme é uma boa
diversão para quem está incluído no seu público alvo e simplesmente não
merece as notas absurdamente baixas que recebeu da maior parte da
crítica especializada. Quem tem boas memórias da Era de Ouro dos Arcades
pode ver sem medo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show">O Caveira recomenda. </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0