domingo, 28 de março de 2010

ABSOLUTELY MAD

Há algum tempo, baixei um troço que teria sido um sonho na minha infância: o ABSOLUTELY MAD, uma coleção completa em DVD da revista MAD norte-americana, com todas as edições desde a primeira publicação nos anos 50 até 2005, para serem lidas e relidas na tela do computador.

Na verdade, em 2007 eu já tinha baixado um troço parecido - o Totally MAD - que vinha em 7 CDs e abrangia todas as revistas até 1998. Mas a coleção Absolutely MAD, além de ter mais sete anos de material adicional, colocou tudo em apenas um único DVD.

Minha adoração pela MAD vem de muito, muito tempo atrás. A versão brasileira da revista foi um verdadeiro ícone da minha infância e peça decisiva para a minha formação psíquica e intelectual (basta vocês darem uma lida aqui no blog pra perceberem o lamentável resultado disso hehehe).

Meu primeiro contato com a revista foi em 1989, quando eu tinha apenas oito anos. Imediatamente me apaixonei pelo humor insano, pela tira Spy Vs Spy, pelas Dobradinhas Mad, pelas tirinhas mudas do Aragonés, pelas Respostas Cretinas Para Perguntas Imbecis do Al Jaffee, pelo Relatório Ota, pelas sátiras de filmes, pelas Coisas que Gostaríamos de Ver, pelas maluquices insuperáveis do Don Martin e, enfim, por todo trabalho artístico dos assim chamados "Os Mesmos Idiotas de Sempre".
Além das edições que eram lançadas todos os meses, em certo dia da minha infância descobri uma imensa coleção de MADs antigas no sótão da casa da minha vó, com dezenas e dezenas de edições dos anos 70 e 80 eu li e reli ao longo de anos, e que em muito contribuíram para o consolidado quadro de retardamento mental que ostento hoje em dia. Até hoje não me conformo de ter deixado que todas essas raridades acabassem indo para o lixo anos mais tarde.


Seria sensacional se a MAD brasileira seguisse o mesmo caminho da original americana e ganhasse também uma coleção completa em CD ou DVD. Mas não é razoável esperar que isso venha a acontecer, dados os altos e baixos da nossa economia, do baixo poder aquisitivo do brasileiro médio e, principalmente, levando-se em conta a história errática que a revista tem aqui no Brasil - começou a ser publicada nos anos 70 pela já extinta Editora Vecchi, recomeçou numa nova série no começo dos anos 80 na Editora Record, foi novamente cancelada no ano 2000, tendo sua publicação reiniciada pela Editora Mythos e, em 2008, novamente reiniciada pela Editora Panini.

Mas agora, graças ao pack ABSOLUTELY MAD, tenho a oportunidade de me entreter pelo resto da vida com centenas de MADs completas, conferindo todo o material de décadas produzido pelos gloriosos "Os Mesmos idiotas de Sempre". Pena que tanto o Totally Mad quanto o Absolutely MAD não foram lançados no Brasil e, para piorar, atualmente estão fora de linha até nos EUA. O jeito é baixar na internet mesmo!


CHAPOLIN NA CASA MAL ASSOMBRADA







Entre outras preciosidades, o Youtube está cheio de episódios completos do Chapolin, tanto originais em espanhol quanto dublados em português, da forma como o SBT os exibe no Brasil há uns quinhentos anos. Os vídeos acima são das duas partes de um dos meus episódios favoritos do "Polegar Vermelho": o clássico episódio da casa mal-assombrada!


Sem sombra de dúvida, o melhor do episódio é o "aterrorizante" fantasma (alguém coberto por uns panos ordinários) que sempre surge em meio a lamentos e uivos. Esse sempre foi o meu favorito hahahahaha!!! A cena em que ele surge na janela (devidamente capturada na foto) é o MELHOR momento do episódio!

Melhor diálogo (Hahahahahaha):

- "E onde vamos passar a noite"?
- "Na cama onde seu avô faleceu!"
- "Glup ... não teria um lugar mais adequado, como a tumba onde o enterraram?"


Outro excelente momento:

- "Chapolin, você acredita nestas histórias de defuntos?"
- "Neehhh ... são muito mentirosos!"
- "Não é isso, quero dizer se você acredita que existem os mortos!"
- "Mas é claro, o que você acha que eles colocam nos buracos das sepulturas?"


Divirtam-se!

quarta-feira, 24 de março de 2010

ÁLBUM RECOMENDADO: THEM CROOKED VULTURES (2009)


O que acontece quando John Paul Jones (o célebre baixista do monstro-sagrado Led Zeppelin), Josh Homme (da famosa banda Queens of the Stone Age) e Dave Grohl (ex-baterista do lendário Nirvana e líder do Foo Fighters) se juntam para um projeto musical? Para quem gosta de música boa, a prudência recomenda no mínimo dar uma conferida. E, no caso do Them Crooked Vultures, dá pra conferir sem medo, porque o trabalho dos caras ficou excelente. De regra, a marca dessa nova banda são faixas relativamente curtas, cheias de ritmo, com melodias interessantes e riffs simples (mas eficientes) de guitarra e baixo comendo solto.

É quase impossível pra quem gosta de rock não sair batendo palmas, já na primeira audição, para este álbum homônimo de estréia da banda/projeto. São nada menos do que treze faixas no disco, e a maioria delas é legal pra caralho, sendo que algumas fisgam o ouvinte logo de cara.
"No One Loves Me & Neither Do I" é um rockão arrastado e melódico, construído em cima de um riffzão bem básico de guitarra e baixo. A influência da sonoridade do Led Zeppelin não é nem um pouco disfarçada. Mais para o fim da faixa aparece uma guitarra mais pesada que dá uma sonoridade mais contemporânea para a faixa. "Mind Eraser, No Chaser" já é bem mais agitada e dinâmica, contando com backings legais de Dave Grohl. Parece uma mistura do garage-rock-revival dos anos 2000 com o grunge dos anos 90. "New Fang", o primeiro single do álbum, é ótima e com certeza uma das melhores do álbum, também girando em torno de um riff mas com um groove legal. "Dead End Friends" tem um excelente trabalho de vozes e contagia na primeira audição. "Elephants" começa rápida e nervosa, depois fica cadenciada e viajante - é uma das músicas mais longas do disco. É legal, mas longe de figurar entre os destaques do álbum.

"Scumbag Blues" é um barato, com vocais agudos e backings de rock sessentista, com a bateria ditando o andamento da música, com um clima anárquico e guitarra com o timbre no melhor estilo White Stripes. Impossível não curtir. "Bandaliers" é boa mas não tão legal, e não diz muito a que veio. "Reptiles" é mais experimental e parece saída de uma jam session improvisada. "Interlude With Ludes" é provavelmente a faixa mais doida e pouco convencional do álbum, seguida por "Warsaw or The First Breath You Take After You Give Up", que distoa por ter sete minutos e meio de duração. A faixa tem uma levada blues, sendo que em certos momentos chega a lembrar um som do The Doors. Bem legal. Da metade para o fim, a faixa vira um devaneio só. "Caligulove" é outro destaque do álbum, com sua mistura de teclados e sonoridade stoner/hard rock. "Gunman" tem uma sonoridade mais "modernosa" e bastante wah-wah na guitarra, e soa bem diferente do conjunto das faixas do álbum, mas o resultado é muito bom e a faixa gruda na memória à primeira audição. O disco fecha com a caótica e experimental "Spinning in Daffodils", que fecha o álbum deixando claro que os caras idealizaram um trabalho que, embora fiel às raízes do trio, contasse com a maior diversidade de atmosferas e sonoridades possíveis.    

Nos final dos anos 90, havia um chamado generalizado por alguém que viesse para "salvar o Rock n' Roll". Mas isso é coisa do passado, pois de uma década para cá o rock já foi "salvo" várias vezes por nomes como White Stripes e Franz Ferdinand, que - com nova roupagem - devolveram o estilo ao mainstrem. Diante disso, o caldeirão eclético de sons desse álbum de estréia do Them Crooked Vultures não chega com pretensões ou predicados para mudar o mundo. Mas quem liga? Afinal de contas, Jones e Grohl já o fizeram no passado, respectivamente com o Zeppelin e com o Nirvana. O Vultures é um projeto que soa atual e divertido, e não faz feio na comparação com a média das discografias das paradigmáticas duas bandas citadas no começo do parágrafo.

Independentemente de qual seja o seu subgênero favorito dentro do estilo rock, é uma audição mais do que recomendada.


sexta-feira, 19 de março de 2010

AS DEZ BANDAS/ARTISTAS FAVORITAS DO CAVEIRA

1  - METALLICA

Minha banda do coração, pela qual me apaixonei aos quinze anos em 1996, por intermédio do seminal "black album". Depois ouvi o clássico "Master of Puppets" e daí não teve mais volta, a admiração se tornou eterna. Muita gente torce o nariz para álbuns como "Load" e "Reload", mas eu adoro mesmo estes discos que não desfrutam de unanimidade entre os fãs. O único álbum realmente fraquinho na discografia da banda é o sofrível St.Anger, de 2003, mas é público e notório que o disco nasceu no meio de um período turbulento da história da banda.
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2  - IRON MAIDEN

Foi a banda que me tornou fã de heavy metal e a primeira da qual me tornei fã incondicional, em 1994, com treze anos. O álbum inicialmente responsável pela minha adoração pela banda permanece até hoje um mistério, pois era uma fita K7 emprestada de um amigo, com gravações aleatórias. Se bem me lembro, eram músicas do álbum "Fear of the Dark" e do ao vivo "A Real Live One". De qualquer forma, meu primeiro álbum da banda - e o que realmente consolidou meu gosto pelo som do grupo - foi o insuperável álbum ao vivo LIVE AFTER DEATH. Confesso: não conhecia nada de Iron Maiden naquela época, e comprei o disco por causa da capa linda e sinistra. Mas foi uma dessas raras situações em que julgar o álbum pela capa se mostrou acertado. Curiosamente, eu me apaixonei pelo Iron Maiden precisamente no período mais criticado da história da banda, a fase em que o vocalista Blaze Bayley havia substituído Bruce Dickinson no posto de vocalista. Controvérsias à parte, já em 1995 eu achei THE X-FACTOR (lançado naquele ano) um puta álbum, e continuo adorando esse disco até hoje.
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3  - RAMONES

Eu já gostava do som do Ratos de Porão, mas a banda que realmente me tornou fã de punk rock foi o Ramones. Eu não lembro que som do grupo me chamou a atenção primeiro, talvez tenha sido a famosa "Pet Semetary". Mas lembro que dois álbuns ao vivo da banda consolidaram minha paixão: o clássico LOCO LIVE e o excelente WE'RE OUTTA HERE, que é simplesmente a gravação do último e derradeiro show da banda em 1996. Hoje, conheço a discografia dos caras de trás pra frente e compreendo perfeitamente por que os Ramones aparecem em qualquer lista decente de melhores e mais importantes bandas de rock de todos os tempos.
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 4  - MISFITS

Conheci o Misfits por meio do clássico cover de "Last Caress" feito pelo Metallica. Curiosamente, na mesma época (por volta de 1997) a banda estava voltando à ativa depois de muitos anos de ausência. Em 1998, comprei o então novo álbum do Misfits, "American Psycho", até hoje um dos meus álbuns prediletos e o disco que me tornou fã incondicional do grupo (apesar da criticada ausência de Glenn Danzig, o vocalista clássico do grupo). Nos dois anos seguinte, passei a me inteirar dos álbuns clássicos dos velhos tempos da banda (lançados bem no começo dos anos 80), e nunca tive problemas em me empolgar tanto com o material velho quanto com as músicas da "fase Michale Graves" dos anos 90. Lamento até hoje que o Misfits, depois do renascimento com Graves, não tenha tido sucesso em manter uma carreira mais regular, caindo novamente em mudanças de formação que descaracterizaram bastante a banda. Depois dos excelentes discos "Famous Monsters" (de 1999) e do álbum de covers "Project 1950" (2003), a banda infelizmente não lançou mais nada digno de nota. Uma pena.
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5  - MEGADETH

Eu nunca tinha escutado Megadeth com atenção até 1997, quando a banda lançou o excelente "Cryptic Writings". Curioso para conhecer a banda, comprei o álbum e me tornei fã na primeira audição. Aos poucos, fui tratando de conhecer a discografia inteira da banda do mestre Dave Mustaine, e nesse percurso conheci grandes álbuns como "Peace Sells But Who's Buying" e "So Far, So Good, So What "e o insuperável "Rust in Piece". O Megadeth tem mandado bem nos lançamentos na última década, mas pro meu gosto não lançou nenhum álbum melhor do que "Cryptic Writings" depois de 1997. Mas, pra quem curte thrash metal e heavy em geral, não conhecer a discografia do Megadeth é simplesmente imperdoável!
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6  - LED ZEPPELIN

Meu pai sempe foi fã do Led, mas eu nunca tinha dado atenção para a banda. Certo dia, já fã de Iron Maiden e Metallica, fui ouvir o álbum "Led Zeppelin IV". Pronto. Fã da banda para todo o sempre. E, ouvindo uma obra absurdamente fantástica dessas, tinha como ser diferente?
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 7  - DEEP PURPLE

Na adolescência, para ser sincero, ouvi mais Black Sabbath e Led Zeppelin do que Deep Purple. Durante muito tempo, meu conhecimento da discografia da banda não ia muito além da música "Smoke on the Water". Mas músicas como "Burn", "Pictures of Home", "Might Just Take Your Life", "Highway Star" e outras foram me tornando vidrado na banda. Depois ouvi os álbuns "In Rock" e "Machine Head" na íntegra, e deu no que deu: virei um maníaco pelo Purplão!
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8  - MICHAEL JACKSON

É difícil explicar como um cara fã de heavy metal e punk como eu pode ser fã do Michael Jackson. Na verdade, não é difícil não! Ora, cresci nos anos 80, na época em que era Deus no céu e Michael Jackson na Terra! Eu sou do tempo que Jackson era sinônimo dos álbuns "Thriller" e "Bad", que são excepcionais e divertidíssimos. Quem cresceu já assistindo a fase decadente do cara não faz a menor idéia do tamanho do sucesso de Jackson nos anos 80. Era uma coisa incomparável e inimitável. A Britney Spears e a Lady Gaga são duas desconhecidas na comparação. O cara foi simplesmente, de longe, o maior nome ligado ao entretenimento do mundo durante uma década inteira. A primeira música que lembro de ter curtido na vida foi "Billie Jean". Como é que eu não iria ser fã de Michael Jackson!? Tá certo que a carreira de MJ desandou terrivelmente nos anos 90, e a qualidade de seus álbuns foi despencando, primeiro com Dangerous (1991), que era irregular mais ainda muito bom, e depois com uma série de lançamentos lamentáveis que culminaram com o derradeiro Invincible, de 2001, que é simplesmente horrível e seguramente o pior momento da discografia de Jackson. Mas os álbuns clássicos do cara são e sempre serão absolutamente insuperáveis. Esqueça Roberto Carlos, Luís XIV ou Lear: só existe um REI, e o nome dele é Michael Jackson! Au!
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9  - ROXETTE

Eu gosto de um monte de bandas de pop ointentista em geral, como A-Ha, Depeche Mode, Oingo Boingo e por aí vai. Mas nenhuma me fisgou tanto quanto o Roxette. Eu adorava as músicas da dupla quando tocavam no rádio e nas reuniões dançantes pré-adolescentes, mas vidrei de verdade na banda quando redescobri o som deles, por volta de 1997, através da coletânea "Tourism". Depois parti para outra coletânea, a excelente "Don't Bore Us, Get to the Chorus", e aos poucos destrinchei a discografia inteira do Roxette. A banda tem seus altos e baixos (o disco "Have a Nice Day" de 1999 é bem chatinho, no geral), mas quando o Roxette acerta, as outras bandas pop ficam comendo poeira. E Per Gessle, além de ótimo vocalista, é simplesmente um gênio para composições do estilo.
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10 - BLUE OYSTER CULT

Por volta de 1996 ou 1997, vi um filme de terror excelente de Peter Jackson e que é pouco lembrado hoje em dia: The Frighteners ("Os Espíritos" aqui no Brasil), estrelado por Michael J. Fox. No final do filme, tocava uma música que me capturou de cara: a excepcional "Don't Fear the Reaper", em versão do The Mutton Birds. Com um pouco de pesquisa, descobri que a música era um cover, e que o original era de uma banda da qual eu nunca tinha ouvido falar: o Blue Oyster Cult. Rapidamente encomendei uma coletânea dos caras numa loja, e tive a sorte de ser a maravilhosa "Cult Classics", uma excelente compilação de regravações de clássicos da banda feita pelos caras nos anos 90. Através desse álbum, conheci pérolas como "Burning For You", "Astronomy", "M.E 262" e "Godzilla", e parti para conhecer o resto da discografia da banda. Coincidentemente, nessa mesma época (mais ou menos como aconteceu com o Misfits), o Blue Oyster Cult estava voltando à ativa depois de anos sem novidades, lançando o excelente Heaven Forbid em 1998. No mesmo ano, o Metallica fez um cover de "Astronomy" em seu álbum Garage Inc, e tudo isso só contribuiu para que eu me tornasse cada vez mais apaixonado pelo som do Blue Oyster, que permanece ainda hoje como uma das minhas bandas do coração. Os vocais de Buck Dharma e Eric Bloom e a sonoridade inigualável da guitarra de Buck são as marcas registradas dessa banda maravilhosa, que fez muito sucesso nos anos 70 mas que merecia ser bem mais conhecida do que é.

sexta-feira, 12 de março de 2010

LUTO NO BLOG - MORRE O CARTUNISTA GLAUCO

 


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u705802.shtml

Cara, fiquei chocado com o assassinato do Glauco, um dos grandes quadrinistas do país. Eu gostava  do trabalho dele e lembro com admiração daquelas inesquecíveis histórias de Los Tres Amigos, que eram publicadas na saudosa revista Chiclete Com Banana e desenhadas a seis mãos por ele, Larte e Angeli (Adão Iturrasgari também participou mais tarde, nos anos 90). O personagem do Glauco, para quem lembra, era o General Glauquito, o elemento menos sóbrio do trio. Sempre morro de rir quando lembro dos momentos em que eles encontravam um mexicano baixinho chamado Miguelito, e sempre fodiam com o infeliz.

"- Como te chamas?"
"- Miguelito!"
"- Te chamabas!!!"
(enchendo o coitado de tiros)

ou

"- Como te chamas?"
"- Miguelito!"
"- Te chamabas ... agora te chamas MIGUELITA!"
(enrabando o mexicaninho)
 



Parabéns e obrigado por tudo, Glauco! Que Deus te receba de braços abertos. Para os que vivem, fica a inconformidade e perplexidade com esse mundo louco, doente e frequentemente sem sentido.
 
 



segunda-feira, 8 de março de 2010

Contos de Terror do Caveira


Para aqueles de vocês que não enjoam de ler o que escrevo aqui na Cripta e não têm medo do risco de sofrer uma OVERDOSE de Caveira: dois contos de terror que escrevi há vários anos estão publicados no site Recanto das Letras (http://recantodasletras.uol.com.br/). É só ir na seção "Contos", depois na seção "Terror" e procurar pelos textos do "Henrique Caveira".

E, hey, até que as respostas do pessoal aos contos do velho esqueleto aqui não estão sendo nada más! Os contos "A Noite e os Monstros" e "A Velha Casa da Colina" foram publicados no site  há apenas dois dias e já estão respectivamente na 12ª e 13ª posição no ranking dos contos mais lidos do estilo da última semana, cada um com mais de 100 leituras até o momento. Um grande obrigado pro pessoal do Recanto das Letras e para os leitores do site, e pretendo soltar mais alguns contos em breve!

domingo, 7 de março de 2010

FOCUS

Hoje tem show do Focus em Porto Alegre! Pra quem não conhece, o Focus é uma banda holandesa fundada em 1969 pelo vocalista/tecladista/flautista/maluco Thijs van Leer (hoje com 61 anos e com a cara do finado Chacrinha!). O som da banda é um rock progressivo totalmente fora do convencional e, por vezes, nos limites da sanidade mental. Os caras fizeram bastante sucesso nos anos 70, principalmente com as músicas "Sylvia" e "Hocus Pocus" (música bem conhecida aqui no país).

Depois dos anos 70, a banda lançou o álbum Focus (1985) e então ficou mais de quinze anos sem apresentar material novo, até o lançamento de Focus 8 em 2002 e, mais recentemente, Focus 9/New Skin em 2006.

Os álbuns mais bem sucedidos da banda foram Moving Waves, de 1971, e Focus III de 1972. Mas para quem quiser conhecer a banda, recomendo a excelente coletânea Hocus Pocus - The Best of Focus, de 1993.


E se você tem alguma dúvida de que esses sujeitos não batiam bem da bola, dê uma conferida nessa apresentação ao vivo da banda em 1973, na qual eles conseguiram deixar a insandecida "Hocus Pocus" ainda mais estranha do que a gravação original!



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E vai dizer que o Thijs van Leer hoje não está a cara do Chacrinha? O óculos é O MESMO!


Tá, admito que ele me lembra um pouco o velho da aveia Quaker também ...