sábado, 2 de outubro de 2010

Relembrando a metade dos anos 90


Hoje eu comecei a ver alguns episódios da primeira temporada de MARRIED WITH CHILDREN, uma velha sitcom norte-americana de sucesso que foi exibida nos EUA entre 1987 e 1997. Aqui no Brasil, a série passava nos anos 90 na Band (mas não consigo lembrar do nome que deram pro seriado aqui). Eu tinha saudades dessa série, e nesta semana finalmente baixei a primeira temporada e planejo, aos poucos, ir baixando e assistindo todas elas (são onze temporadas, então estarei bem servido das aventuras de Al Bundy por um bom tempo).

O incrível é como ver essa série me faz voltar ao final da primeira metade dos anos 90, mais precisamente ao biênio 1994/1995. Se eu paro para pensar nesses longínquos anos, as coisas que mais me vêm à mente são:

- assistir Married With Children na Band (acho que passava todas as noites);

- esperar ansiosamente pela noite de sexta-feira para ver os CONTOS DA CRIPTA, também na Band;


- assistir ANOS INCRÍVEIS, também na Band (é impressão minha ou a Band já foi um canal bem melhor? Se bem que naquela época eu não tinha TV a cabo ...)

- jogar games no PC 386 da minha mãe, como Commander Keen IV, alguns adventures da Lucas Arts como Sam & Max, Day of the Tentacle e Indiana Jones and the Fate of Atlantis, Sim City (o primeirão), Duke Nukem I (bem antes do famoso Duke Nukem 3D que celebrizou o personagem) e, mais do que qualquer outro, o célebre WOLFENSTEIN 3D. Credo, como eu joguei Wolfenstein 3D nessa época!


- jogar RPG de mesa com amigos da escola, principalmente o Dungeons & Dragons que a Grow tinha acabado de lançar no Brasil;


- viciar naqueles livros-jogos da série Aventuras Fantásticas, que foram minha porta de entrada para os RPGs de mesa (assim como ocorreu com 90% dos jogadores de RPG naquela época);

- ver os Rolling Stones pela Globo, ao vivo, tocando no Brasil na célebre tour do ótimo álbum Voodoo Lounge;

- aguardar ansiosamente para ver nos cinemas o filme Street Fighter, baseado no game de mesmo nome, e sair do cinema achando o filme o máximo (apesar da qualidade duvidosa do mesmo, coisa que hoje me salta aos olhos);

- querer loucamente colocar as mãos num Master Gear Adaptor da Tec Toy, um acessório que permitia rodar cartuchos de Master System no meu videogame portátil, o Game Gear;

- conhecer o som do Iron Maiden através de uma fita K7 emprestada por um amigo da escola, ficar boquiaberto com o som dos caras e então me apaixonar pela banda pro resto da vida depois de comprar o álbum ao vivo LIVE AFTER DEATH e ouví-lo zilhões de vezes (eu já gostava de algumas bandas de rock como Dire Straits naquela época, mas foi através do Iron Maiden que virei fã de heavy metal).


É, lá se vão mais de quinze anos desde essa época. Mas até que a gente conseguia se divertir naquele mundo pré-internet, pré-mp3, pré-Youtube, pré-Playstation, pré-Ipod e, aos olhos da gurizada mais nova, simplesmente pré-histórico!

6 comentários:

パーブロ disse...

married with children = um amor de familia
beijomeliga

Suzan Lee disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Suzan Lee disse...

Pablo, pq tu usa esses caracteres que me obrigam a te indentificar pela assinatura "beijomeliga"... POR QUÊ????

Henrique Abel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Henrique Abel disse...

Se tu soubesse japonês, tu também iria te prosear ...

Anônimo disse...

Bons tempos.