segunda-feira, 14 de março de 2022

O Caveira resenha: ALLIGATOR (1980)

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Esse aqui era figurinha recorrente na programação do SBT nos anos 80. Não sei se cheguei a ver o filme inteiro na infância, mas lembro bem de ter visto pelo menos algumas partes nas várias reprises da época. Nunca mais tinha cruzado com esse filme em lugar nenhum. Há alguns dias, vi ele pela primeira vez em cerca de 30 anos.

Contrariando qualquer expectativa razoável, o filme é divertido, bem produzido, tem ótimo ritmo e é muito acima da média para os padrões da época.

Alligator é dirigido por Lewis Teague (que tem no currículo a ótima antologia de horror Cat's Eye, de 1985, bem como o clássico oitentista The Jewel of the Nile, lançado naquele mesmo ano).

Na trama, um filhote de crocodilo é atirado na privada, vai parar no esgoto e começa a se alimentar de lixo tóxico. Doze anos depois, transformado em um mutante monstruoso, o bichão começa a tocar o terror em Chicago. 


Para um filme de crocodilo assassino, o resultado geral impressiona. Alligator acerta bastante no tom, não se leva excessivamente a sério e mistura doses equilibradas de suspense, terror e alívio cômico (até com uma pitada de romance cafona).

Destaques para os efeitos práticos da criatura, que ficaram bastante convincentes, e para a atuação de Robert Forster (mais conhecido pelo público contemporâneo por sua participação na série Breaking Bad).

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Estou realmente convencido de que Alligator é tão bom quanto um filme de crocodilo assassino pode ser. Tudo bem, ele não é mais tão convincente quanto nos anos 1980, mas ainda é uma diversão garantida. Dê um jeito de ver!

     

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