
O jogo equilibra bons e fluídos momentos de luta, de ocultação (tipo "fique na moita, não seja visto e derrote os bandidos furtivamente e silenciosamente") e de puzzles. Mas todo o conjunto funciona como um relógio, mantendo o jogador "absorvido" sem trancá-lo em missões chatas e repetitivas. Para vocês terem uma idéia, na primeira vez em que sentei para jogá-lo só parei depois que já tinham passado quase três horas. Dá pra dizer que é viciante, não?
Destaque também para o excelente trabalho de dublagem do jogo, com Mark Hamill (o eterno Luke Skywalker) fazendo a voz do Coringa.

A trama é a seguinte: o Coringa ataca o escritório do prefeito de Gotham City, mas é rapidamente detido por Batman, que o leva para ser encarcerado no Asilo Arkham. "Coincidentemente", nessa mesma noite, um incêndio misterioso na prisão de Blackgate faz com que centenas de prisioneiros daquele estabelecimento sejam subitamente movidos para o Arkham. Pouco depois de o Coringa ser levado para o interior do asilo, a vilã Harley Quinn toma conta dos sistemas de segurança do Arkham e o Coringa é libertado, passando a ter o controle total do estabelecimento. Batman soma 2+2 e logo se dá conta de que todo esse caos foi friamente planejado pelo Coringa para destruí-lo.

A mídia especializada anda alardeando que o jogo seria "o melhor game de super-herói de todos os tempos". Esse tipo de observação pode ser um exagero. Lembro que o Batman do NES (de 1989) era um game excepcional para a época, por exemplo. Mais recentemente, tivemos em 2000 o sensacional Spiderman do PsOne.

O Caveira MAIS DO QUE recomenda!
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