sexta-feira, 11 de setembro de 2009

HALO 3

No último fim de semana, atravessei a madrugada jogando HALO 3 no Xbox 360 e virei o jogo. Mais um notável feito nerd para o meu orgulhoso currículo.

HALO 3 é muito bom! Além de ser um dos melhores e mais divertidos games multiplayer que já conheci na vida, a campanha single player é sensacional, com vários momentos que beiram o cinematográfico. O bom e velho Master Chief pilota os mais variados veículos durante o jogo, enfrenta de aliens baixinhos a gigantescos tanques de guerra em forma de caranguejo e a ação come solta de várias formas diferentes, com todo tipo de arma e com uma quantidade absurda de inimigos levando bala ao longo do jogo.


A história do jogo não é exatamente simples. Como faz anos que joguei o primeiro Halo (e como nunca joguei Halo 2), confesso que tive um pouco de dificuldade para acompanhar a história. Mas é mais ou menos o seguinte (cuidado com os spoilers, hein?):

No século XXVI, a humanidade desenvolveu a capacidade de viajar mais rápido que a luz, o que possibilitou a colonização de diversos planetas. No entanto, após algumas décadas, os humanos se defrontam com os Covenant, uma aliança de raças alienígenas hostis. Uma guerra interplanetária irrompe entre os humanos e os Covenant, que destroem diversas colônias humanas através do "glassing" (um poderoso disparo de plasma que transforma a superfície do planeta atacado em vidro). Felizmente, a Terra continuava desconhecida pelos Covenant, o que veio a mudar com os eventos narrados em Halo 2.


Halo 3 começa com o protagonista Master Chief voltando à Terra, que está sendo atacada com força total pelos Covenant, com a maioria da resistência humana tendo já sido esmagada. Os Covenant estão seguindo um líder religioso conhecido como o High Prophet of Truth, e o objetivo dos inimigos é ativar um artefato alienígena ancestral descoberto na África. Este artefato foi construído por uma antiga civilização alienígena já desaparecida - os Forerunners. Esta é a mesma civilização que construiu os Halos, que são imensos mundos artificiais em forma de anéis, espalhados pela galáxia.


Os Covenant pretendem ativar o artefato para poderem ter acessos aos Halos e impedir o avanço de uma praga alienígena conhecida como Flood, que é basicamente um raça de parasitas que se alimenta de todo tipo de vida senciente que encontra. O problema é que todos estes antigos artefatos dos Forerunners foram construídos precisamente como uma "solução final" contra os Flood, na medida em que, quando ativados, destroem toda a vida existente na galáxia.


Apesar de toda a luta de Chief e da resistência humana, os Covenant liderados pelo Prophet conseguem ativar o artefato alienígena, que abre um imenso portal pelo qual as forças Covenant adentram. Esse portal leva a um ponto distante do universo, fora da Via-Láctea, no qual os Forerunner construíram uma imensa estrutura conhecida como The Ark. Desse local, é possível ativar todos os Halos existentes, o que é exatamente o plano do Prophet.



Após controlar a ameaça de uma nave Flood que caiu na Terra, uma aliança entre os humanos e uma facção dos Covenant contrária aos planos do Prophet decide que a única alternativa é entrar pelo portal e derrotar o Prophet antes que os Halos sejam ativados.

Quando Chief está perto de impedir Prophet, o líder dos Flood - uma monstruosa entidade denominada Gravemind - propõe uma trégua com os heróis para que Prophet seja detido. Mas assim que Prophet é derrotado, Gravemind trai Chief e o Árbitro (o aliado Covenant do protagonista) e atira novamente suas hordas de floods contra eles.


Sabendo que The Ark está construindo um novo Halo para substituir aquele que foi destruído no final do primeiro jogo, Master Chief decide acionar apenas este artefato isoladamente, o que destruirá todos os flood nas proximidades sem colocar em risco a vida de todos na galáxia. Para isso, ele precisa resgatar sua aliada, a inteligência artificial Cortana, que possui o código de ativação do Halo.


Após ativar o anel, Chief, Cortana e o Árbitro fogem do raio de destruição do artefato numa fragata chamada Forward Unto Dawn, mas apenas a metade frontal da nave (onde está o Árbitro) consegue atravessar o portal de volta à Terra. Com isso, Cortana e Master Chief são dados como mortos, e um memorial é erguido a todos os que lutarem e pereceram lutando contra os Covenant e o Flood.

No entanto, após os créditos finais, a parte traseira da Forward Unto Dawn é mostrada à deriva no espaço. Cortana emite uma mensagem de socorro, mas alerta que podem se passar anos antes que algum resgate apareça. Master Chief então se coloca em sono criogênico, pedindo para ser acordado quando Cortana precisar dela.


Enfim, uma verdadeira space-opera nerd. Quer coisa melhor do que isso?

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