terça-feira, 9 de agosto de 2011

SEMANA WOODY ALLEN: Meia-noite em Paris (2011)


Começa a Semana Woody Allen aqui na Cripta do Caveira! "Por que", você pergunta? E precisa ter um motivo? Puxa vida, a gente pensa que um cara chamado Caveira poderia fazer o que bem entendesse num blog underground chamado A Cripta do Caveira, ou não?

Mas - a fim de não frustrar os visitantes de perfil mais racionalista - aproveito para esclarecer que um motivo. Um motivo bem simples, aliás. É o seguinte: adoro os filmes dirigidos pelo Woody Allen, mas nos últimos dias fiz algumas contas e percebi que até hoje eu só tinha visto um punhado de filmes dele, o que é particularmente grave quando se leva em consideração que a filmografia do sujeito conta com nada menos do que 41 filmes! 

Para começar a resolver essa incômoda situação, tratei de ir no cinema ver o mais recente filme do meu diretor quatro-olhos favorito, e de quebra aluguei nada menos do que nove filmes dele em DVD, sendo que meu objetivo é ver tudo ao longo desta semana. Claro que, ao final dessa divertida empreitada, ainda estarei longe de ter visto todas as quatro dezenas de filmes dirigidos por Allen - mas pelo menos estarei bem melhor encaminhado em termos de conhecimento da obra do cara.


Bom, vamos começar então pelo primeiro filme da Maratona: o novo e aclamado Midnight in Paris (Meia-noite em Paris), lançado este ano. O filme já se tornou o maior sucesso comercial de Allen em todos os tempos, e um de seus filmes mais elogiados em vários anos. Não é meu objetivo aqui fazer uma resenha formal do filme - e muito menos soltar spoilers para estragar as surpresas de quem ainda não viu o filme. O negócio é muito simples: o filme é imperdível e OBRIGATÓRIO. Se você ainda não viu, vá vê-lo imediatamente. De todos os filmes de Allen que vi até hoje, com certeza eu colocaria este entre os meus favoritos. 

Sobre a trama e o seu desenrolar, a única coisa que vou comentar é que eu adorei a forma como o protagonista (embora termine sendo obrigado a reconhecer que um dos antagonistas da trama - um pseudo-intelectual verborrágico e pedante - tinha razão sob certos aspectos) consegue reencontrar seu caminho através da mesma abordagem romântica que o motivou durante toda a história, sem cair no cinismo burocrático do aborrecido antagonista. Eu sei que quem não viu o filme não vai entender nada do que estou dizendo, mas isso é ótimo, pois o meu objetivo com essa breve não-resenha é exatamente esse: vá ver o filme, criatura!


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