domingo, 2 de novembro de 2008

RECAPITULANDO 2008

Tá certo que acabamos de entrar em novembro e que, portanto, é cedo para retrospectivas e coisas do tipo. Mas com a mudança do fotolog antigo pro atual blog, metade do meu ano de 2008 ficou no site antigo, e resolvi trazer todos os posts de 2008 de lá pra cá, pra deixar a coisa um pouco mais organizada e até pra já ir rememorando as coisas mais legais do semestre passado ...

MEMÓRIAS ESPARSAS DE UM ANO QUE NÃO EXISTIU ...

(publicado originalmente em 08/01/2008)

É só agora, em 08 de janeiro de 2008, que tardiamente apresento a minha tradicional mensagem de fim de ano do blog (já é quase tão consagrada quanto a Missa do Galo e o Especial de Fim de Ano do Roberto Carlos).

Desde fins de fevereiro de 2007, estive vinculado ao curso de dois semestres da Escola Superior da Magistratura da AJURIS, em Porto Alegre. Foram 5 horas/aula todas as noites, de segunda à sexta, e mais 5 horas/aula em sábado de manhã. O curso todo representa 1000 horas/aula. Estive nesse ritmo, quase que ininterruptamente, ao longo de onze meses.

Somado ao meu trabalho, esse curso fez o ano de 2007 ser virtualmente inexistente para mim.

Mal tenho memórias do ano que passou. Asseguro que foi um choque olhar no calendário e ver que estávamos em dezembro. Lembro de algumas coisas, aqui e ali, ocorridas em janeiro, outras em abril, algumas em julho e setembro. Acho que vivi em condição análoga a de um zumbi na maior parte deste ano.

Comprei alguns videogames antigos para a minha coleção de velharias. Todos estes aparelhos, velhos ou novos, basicamente não fizeram outra coisa senão pegar pó no meu apartamento. Praticamente não saí com meus amigos, não tive tempo livre com a Suzan também. Baixei muita música, mas ouvi pouco. Pelo menos mantive viva minha querida banda de rock, a Doutor Phibes.

Mas o aninho fumeta finalmente acabou. E 2008 vai ser muito melhor, isso é um compromisso que eu imponho para mim mesmo.

Não me arrependo de ter optado por este 2007 alienante-estafante-estressante-esgotante. Sou partidário da filosofia "no pain, no gain". Mas confesso que não teria aguentado nem mais um mês naquele ritmo.

Ano que vem pretendo continuar estudando diariamente de três a quatro horas por dia. Mas em casa, sem ficar duas horas e meia por dia na estrada. Não me entendam mal, meu problema não é com o "estudar", mas sim com o "estar ausente da própria vida em caráter permanente".

Meus planos para o novo ano que está começando: muito estudo e muito trabalho. Mas com a Suzan, com amigos, com videogames, com filmes, com livros que não sejam necessariamente de Direito, com cerveja, jantando num horário normal, podendo assistir o Jornal Nacional quando der vontade, com alguns passeios aqui e ali, com um pouco de praia. Nenhuma pretensão muito bizarra, como podem ver. Acho que, em termos de necessidades básicas, estou dentro da normalidade dos símios superiores.

Eu preciso começar a fazer algum exercício, também, e perder uns quilos. Mas isso já é outra história.

Para quem porventura venha a ler essas linhas: espero que você, como eu, já tenha se dado conta de que nós só somos imortais por um tempo limitado, como diria o Rush.

Um 2008 de muita felicidade para todos - como sempre, de preferência, comigo aí incluso.

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THE OFFICE

(publicado em 30/01/2008)

Na semana passada a Suzan apareceu em casa com um DVD de The Office, série da qual já tinha ouvido falar bem mas ainda não conhecia.

Resultado: virei fã de uma série de TV pela primeira vez desde LOST em 2006 e pela segunda vez desde SMALLVILLE (da qual mais tarde eu enchi o saco) no já longínquo ano 2000.

Eu geralmente não tenho saco pra séries de TV, e não gosto daquelas sitcoms de situações forçadas na quais os personagens são grotescamente malucos e às voltas com situações exageradamente bizarras no estilo "oh, ha ha, como eu sou pinel!". Mas THE OFFICE tem um raro equilíbrio entre humor eficiente, situações constrangedoras porém verossímeis, criatividade e sensibilidade. Os ótimos roteiros e gags aparecem protagonizados por personagens que lidam com as mais típicas agruras e conflitos humanos, sendo radicalmente diferentes entre si mas perfeitamente dentro da média das pessoas que caminham por nossas cidades. Para completar, há um perfeito equilíbrio entre humor e um pouco de drama, o que só serve para deixar os personagens ainda mais tridimensionais e palpáveis.

Além de todas estas qualidades, é preciso acrescentar ainda o talento inquestionável de todos os atores, especialmente do protagonista Steve Carell - na pele do diretor regional da empresa em que todos trabalham - além de John Krasinski (ótimo como o "tirador de sarro" Jim), Jenna Fischer como Pam e Rainn Wilson como Dwight, o cara mais chato do escritório, um nerd puxa-saco, autoritário e ultracompetitivo - porém indiscutivelmente bem intencionado.

Enfim, não é por nada que eu assisti todos os dezoito episódios da segunda temporada de The Office em DVD no espaço de apenas uma semana.

Ah, e a música-tema, além disso, logo não sai mais da cabeça ...
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O QUE EU FIZ NO FERIADÃO DE CARNAVAL

(Publicado em 06/02/2008)

- Assisti a primeira temporada de THE OFFICE em DVD (e mais metade da terceira);

- Vi dois filmes novos (em DVD, ídem). Um muito bom ("O Último Rei da Escócia") e um muito chato ("Maria Antonieta");

- Comprei cinco cartuchos de Mega Drive de uma locadora aqui de Novo Hamburgo: Clayfighters, The Simpsons - Bart's Nightmare, Star Trek the New Generation, Sonic Spinball e Shadow of the Beast. Nenhum megaclássico, é verdade, mas sendo todos originais com caixinha a R$ 5,00 (sim, cinco reais) cada um, não posso negar que foi uma vantajosa adição de velharias para a minha coleção de consoles antigos;

- Dormi na rede, na sacada, durante uma baita chuva (só de lembrar fico com sono ...);

- Comi bolinhos de chuva deliciosos feitos pela Suzan;

- Dei uma passeada no Iguatemi e no Bourbon Country em POA e comprei a nova edição (com nada menos do que 3 DVDs!) do Blade Runner, meu filme favorito de todos os tempos (evidente que, tão logo cheguei em casa, me atirei no sofá pra ver a nova Final Cut do diretor Ridley Scott);

- Tracei um churrasquinho em Dois Irmãos;

- Comi uma quantidade não recomendada de congelados de preparo instantâneo ao longo de todo o feriado;

- Dormi em todas as oportunidades que tive de fazê-lo;

- Fiquei deliciosamente atirado em casa como se fosse um pano de cobrir sofá;

- Obtive sucesso em não ter um ataque epiléptico aguentando as batucadas e gritarias de desfiles de escolas de samba há uma quadra do meu apartamento, durante toda a noite e madrugada adentro!
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E COMEÇOU A 4ª TEMPORADA DE LOST

(Publicado em 11/02/2008)

Em fevereiro de 2006 eu estava passando um fim de semana em Torres com a Suzan. Na nossa última noite de praia, vendo televisão no hotel, colocamos na Globo e estava passando uma coisa que parecia um filme ruim de sobreviventes numa ilha.

Começamos a olhar um pouco aquele negócio, na falta de coisa melhor, e com o passar dos minutos fomos vendo que a historinha era interessante. E as atuações eram bacanas. E que rolava um mistério do caramba. E aí caiu a ficha: "ah, isso aí deve ser o tal do LOST! Andam falando bem desse troço, ganhou até um Emmy ou coisa parecida!".

Sim, era LOST. A Globo estava exibindo toda a primeira temporada, "corrida", todas as noites de segunda à sexta, com um episódio por dia. E estávamos assistindo ao episódio piloto.

Assistimos avidamente a primeira temporada na Globo, dublada e com comerciais, ao longo de três semanas. Pouco depois, a segunda temporada começou a ser exibida por aqui no canal AXN. E daí nós já éramos Lostmaníacos de carteirinha.

Desde o começo da segunda temporada, desistimos de esperar uma semana pelos episódios no AXN e passamos a baixar os episódios na Internet, tão logo passavam nos EUA. Nesse ritmo vimos a segunda temporada e, em 2007, a terceira - que foi meio decepcionante no começo mas logo "entrou nos eixos".

Agora no final de janeiro começou a 4ª temporada nos EUA. Já vi os dois primeiros episódios, e o mistério está cada vez maior. Aparentemente, o mundo foi levado a crer que o avião Oceanic 815 caiu no mar e que todos os passageiros morreram. Um aparente grupo de resgate chega à ilha mas logo fica claro que eles não estão ali exatamente para resgatar ninguém. E loucuras fantasmagóricas continuam rolando solta na sinistra cabana de Jacob, o personagem mais enigmático da série ao meu ver.

LOST estava agendando para ter mais 3 temporadas (4ª, 5ª e 6ª) com 16 episódios cada. Mas a atual greve dos roteiristas em Hollywood "trancou" a produção de episódios, e é possível que esta temporada termine tão somente com os 8 episódios já gravados (talvez mais dois ou quatro, se a greve terminar logo). Ainda assim, os produtores da série garantem que até 2010 nós finalmente saberemos o que diabos acontece naquela ilha do capeta.

Eu acho bom explicarem todas estas tretas direitinho, tintim por tintim. Senão eu vou pros EUA e mato o J.J Abrams!!
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SOMEWHERE BACK IN TIME TOUR: um sonho realizado.

(Publicado em 04/03/2008)

Amanhã à noite verei o IRON MAIDEN em Porto Alegre, no Gigantinho.

Evidentemente, estou contando as horas! Afinal, sou um fã inveterado da banda há nada menos do que quatorze anos, desde o já longínquo ano de 1994. Outra hora eu conto aqui no blog como virei fã dessa verdadeira instituição do rock pesado.

Já tive a oportunidade de ver o Maiden anteriormente há quase dez anos atrás, em dezembro de 1998, em Curitiba, quando os caras estavam na tour do álbum Virtual XI.
Foi um baita show e um dos Grandes Momentos da Minha Adolescência, mas não dá pra comparar aquele momento da banda com o atual. O vocalista da banda naqueles tempos era o Blaze Bayley, que simplesmente não tinha os predicados necessários para segurar os clássicos da banda ao vivo com a necessária qualidade, embora naquela noite tenha feito um show irrepreensível, que inclusive foi transmitido ao vivo, na íntegra, pela MTV na época.

Apesar destas limitações, Blaze jamais mereceu toda a achincalhação e críticas que recebeu enquanto esteve na banda, na medida em que estas não se deram por ele ser um vocalista "ruim", mas sim porque estava sendo comparado com Bruce Dickinson, uma das melhores vozes da história do heavy metal.

Bom, mas além de Bruce de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído, a formação do show de amanhã difere daquela que vi há dez anos também devido à presença de Adrian Smith, guitarrista da formação clássica da banda nos anos 80 e que, assim como Bruce, esteve ausente da banda na maior parte da década de 90. Adoro o estilo de cantar, compor e tocar de Smith, e pra mim certamente será incrível ver o cara ao vivo desossando com o "Maidão".

Pra finalizar, mais um detalhe: a tour que vi em 1998 era calcada nas músicas do álbum mais recente da banda até então, Virtual XI. A tour atual, SOMEWHERE BACK IN TIME TOUR, não está aqui para promover nenhum álbum de estúdio, mas sim para homenagear a fase oitentista da banda. Em outras palavras, o setlist é calcado no clássico LIVE AFTER DEATH, o mais célebre registro ao vivo da banda (e também o álbum que me transformou num fã de Iron Maiden). Enfim, o show será um verdadeiro best of da mais grandiosa fase da banda.

De fato, a vida tem seus momentos especiais.

UP THE IRONS!
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MARÇO E ABRIL EM REVISTA

(Publicado em 11/04/2008)

Bom, desde a véspera do show do Iron Maiden eu não escrevo mais no blog. Estive bastante ocupado com uma série de coisas, então vou fazer uma versão resumida do que rolou no último mês:

* o show do IRON estava mesmo espetacular, como já era de se esperar. Bruce Dickinson canta que é um assombro, a banda mostra no palco um vigor impressionante (principalmente se levarmos em conta que os músicos são um bando de cinquentões) e o setlist era simplesmente um sonho realizado, tendo como "espinha dorsal" as músicas do clássico álbum LIVE AFTER DEATH. Só não foi um show perfeito porque a Opinião Produtora, num gesto escandoloso de desrespeito aos presentes, superlotou o Gigantinho com pelo menos 3000 pessoas a mais do que o lugar comportaria. Resultado: um número incrível de pessoas passando mal, muito empurra empurra, multidões tendo que sair sem ver o show e muita dificuldade pra conseguir ver a apresentação numa boa. E isso pra não falar dos inúmeros furtos de celulares. Uma vergonha. Até o próprio MAIDEN, logo depois da primeira música, percebeu que o lugar esteva indecentemente lotado (e que era um forno fechado), sendo que Bruce "solicitou" ao público que cuidassem com as pessoas ao lado caso estas passassem mal. É foda. Muita gente andou se organizando até no sentido de processar a produtora pela forma absurda como produziu esse show. Fora estes incovenientes, foi naturalmente um show antológico!

* Troquei meu PC. Resolvi investir numa máquina apta a rodar os últimos lançamentos em games e, para tanto, montei as configurações do computador com base na configuração recomendada para rodar o game CRYSIS, que atualmente representa a vanguarda tecnológica em termos de gráficos e consumo de recursos do computador. No momento estou jogando CRYSIS e GEARS OF WAR (não resisti e comprei os dois) em 1280x1024 com visual de botar um XBOX 360 no chinelo e não quero mais nada da vida.

* Por fim, temos um novo membro na nossa família: minha gatinha MORGANA, que entrou nas nossas vidas no último dia 13 de março. Quatro semaninhas se passaram e eu já sou completamente bobo por esse bichinho.

* De resto, a vida continua mais ou menos na mesma ... trabalhando, estudando. É nóis na fita.

Voltarei a atualizar este meu pequeno e solitário diário eletrônico com mais frequência (assim espero, pelo menos).


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MISFITS EM PORTO ALEGRE (18/05/2008)

(Publicado em 20/05/2008)

E eis que o Misfits volta a Porto Alegre como trio, pela terceira vez (a outra foi em 2003). E o que se viu é que Only & Cia arregaçaram as mangas para calar a boca dos críticos de plantão de uma vez por todas.

Primeira diferença: a consistência do setlist e da formação. No lugar daquele circo festivo que envolvia Marky e pérolas dos Ramones, o Misfits voltou a prezar pela sua identidade e conta com Robo, um dos antigos bateristas da banda, novamente no comando das baquetas. Dez Cadena continua não sendo um Doyle no aspecto visual, e investe menos numa sonoridade característica de guitarra do que Doyle fazia. Ainda assim, seu visual morto-vivo e precisão na maior parte das músicas mostram que ele se integrou decentemente no Misfits do século XXI.

Mas a grande surpresa do Misfits atual é mesmo o bom e velho Jerry Only. Meus amigos, vocês não têm idéia de como esse sujeito melhorou nos vocais! Sua performance esgoelada, desafinada e sem fôlego de 2001 foi substituída por uma atuação irretocável, precisa e que manteve o nível do histórico da banda ao vivo. Digo para vocês, com absoluta certeza, que Only está cantando muito melhor do que Myke Hideous, o vocalista temporário que veio para o Brasil com banda na tour do álbum American Psycho em 1998. Only executou duas dezenas de clássicos do Misfits com a mais absoluta perfeição, não deixando nada a desejar a qualquer registro ao vivo da banda em qualquer época. Foi de tirar o chapéu. O baixista já tinha exibido um bom potencial como cantor no bom álbum Project 1950, mas todo mundo sabe que em estúdio é muito fácil fazer bonito. O desafio real para um vocalista é encarar uma performance ao vivo, e jerry Only - do alto de seus 47 anos de idade - cumpriu a tarefa com louvor.

O setlist do show foi uma diversão à parte. O célebre tema do clássico de horror Halloween começa a tocar anunciando a banda, e um minuto depois o trio entra em cena desossando sua música de mesmo nome, uma de suas músicas mais antigas. Na sequência, diversas pérolas do Misfits "fase Danzig", executadas furiosamente na maior velocidade possível, com destaque para hinos do horror punk como "20 Eyes", "Hybrid Moments", "Horror Hotel", "Hollywood Babylon", "Attitude", "Earth A.D", "Angelfuck" e a maravilhosa "Some Kinda Hate", que fez todo mundo pular e cantar ensandecidamente.

A parte do setlist dedicadas às velharias clássicas dá lugar ao som dos primeiros acordes de "The Abominable Dr.Phibes", seguida de "American Psycho", "Walk Among Us" , "From Hell They Came" e da sensacional "Dig Up Her Bones", que é indiscutivelmente a mais clássica música do Misfits dos anos 90. A euforia com a qual esses sons do álbum American Psycho de 1997 foram recebidas pelo público presente mostra que a banda tem o mérito inegável de ter reciclado o seu público. Que o diga o público presente, constituído majoritariamente pela garotada de 15 a 18 anos. A maioria dos presentes neste show do último dia 18/05 certamente era recém saída do jardim de infância quando eu vi o Misfits pela primeira vez ao vivo em 1998 - e a banda já era velha naquela época!

Depois dos sons do American Psycho, a banda emendou algumas músicas do álbum seguinte, Famous Monsters: "Kong at the Gates", "Forbidden Zone", "Crawling Eye" e "Helena". Muita gente contava com a presença da popular baladinha-terror "Saturday Night", mas essa infelizmente ficou de fora do setlist. Por fim, a banda ainda apresentou mais alguns clássicos da fase Danzig, incluindo a célebre e famosa "Last Caress" (amplamente coverizada ao vivo e em estúdio pelo Metallica, dentre outras bandas) e "Die Die my Darling" (outro tema que ganhou notoriedade por causa do cover feito pelo Metallica).

Ao longo do show, foram tocadas ainda duas ou três músicas da Black Flag (antiga banda punk da qual participaram Dez Cadena e Robo), com destaque absoluto para a divertidíssima "Rise Above".

O show de Porto Alegre lavou a alma dos fãs do Misfits. Foi uma oportunidade admirável, quase sem paralelos, de testemunhar ao vivo a performance de alguns dos últimos representantes do legítimo punk rock de primeira geração. São poucos os autÊnticos pioneiros do gênero que continuam vivos e na ativa. Esta foi a quarta vez que eu vi Only & Cia ao vivo em dez anos, e estou aguardando ansiosamente não só por um novo álbum de inéditas da banda, mas também pela oportunidade de ouvir esses clássicos do horror ao vivo pela quinta vez. Afinal de contas, WE ARE THE FIEND CLUB!
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PAULEIRAS DO CAVEIRA

(Publicado em 16/06/2008)



Baixei uma cacetada de coisas legais nas últimas semanas:

* LUCIFUGE (1990) e HOW THE GODS KILL (1992), ambos do DANZIG.

* THE ULTRA VIOLENCE (1987), ACT II (1990) e KILLING SEASON (2008), do DEATH ANGEL.

* THE FORMATION OF DAMNATION, o novo álbum do TESTAMENT!

* CHRIST ILLUSION (2006) do SLAYER.

* EDUCATED HORSES (2006) e ZOMBIE LIVE (2007) do ROB ZOMBIE.

* BAT OUT OF HELL III (2006) do MEATLOAF.

* GORGEOUS FRANKENSTEIN (2007), da banda de mesmo nome.

Ainda tenho muito o que ouvir do novo disco do Testament, mas já deu pra ver que está demolidor. Cada vez gosto mais desses caras, uma das melhores bandas Thrash da história sem sombra de dúvida!

Apesar de eu amar profundamente o trabalho do MISFITS da era-Danzig, nunca fui muito fã da carreira solo do cara. Mas esses álbuns mais antigos são bem legais, com vários sons que merecem uma boa conferida.

O DEATH ANGEL foi uma descoberta nova pra mim. Estava lendo a última ROADIE CREW, de bobeira, e vi os caras do Testament citando a banda numa entrevista. Fui baixar material dos caras e descobri que, apesar de um ser um fã de Thrash Metal, não conhecia nada desse belo exemplar do estilo. Vou ouvir muito essa merda aí, com certeza! O material mais novo dos caras parece bem foda, e o antigo é bem na linha Metallica dos tempos do Kill'em All. Prato cheio pro tio aqui!

Ouvi pouco do resto, de modo que por hora vou me abster de maiores opiniões.

Ah, baixei também um catadão recente, lançado em 2007, chamado THE LOST TRACKS OF DANZIG. Mas não ouvi nada desse troço ainda.

Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas é claro que a grande notícia dos últimos dias foi a divulgação do nome do novo álbum do METALLICA, que se chamará DEATH MAGNETIC! Mas AH título foda, hein? Esse disco tá com jeito de que vai matar a pau! Ouvi uns 20 segundos de uma música num videozinho oficial liberado pela banda e já deu pra sentir que o material novo promete! O difícil vai ser aguentar no osso até setembro para ouví-lo ...

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MAIS PODREIRAS DO CAVEIRA

(Publicado em 09/07/2008)

Não dei conta de ouvir 25% dos últimos álbuns que eu tinha baixado recentemente e, nas últimas duas semanas, baixei mais uma porrada de coisas porradas:

* DEATH - Scream Bloody Gore

* CANDLEMASS - Epicus Doomicus Metallicus (já fazia mais de dez anos que eu tinha curiosidade de ouvir esse troço, muito bom!)

* DEICIDE - Legion

* EMPEROR - Anthems to the Welkin at Dusk (contém a minha música black metal favorita, a "modesta" e "despretensiosa" The Loss and Curse of Reverence.

* MORBID ANGEL - Altars of Madness (Chapel of Ghouls é muito foda!)

* CANNIBAL CORPSE - Tomb of the Mutilated; Butchered at Birth e Kill. Não sou um grande fã de death metal (meu negócio é mais thrash), mas como todo mundo paga um pau federal pro Tomb of the Mutilated, resolvi dar uma conferida. Se bem que, para quem é fã de arte de horror, o Cannibal vale só pelas letras e pelas capas obscenamente cruéis.
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A CRIPTA DO CAVEIRA MUDOU DE ENDEREÇO!!!

(Publicado em 29/07/2008)


Atenção para o novo endereço da CRIPTA, pessoal:

http://caveirascrypt.blogspot.com/

Salvem em seus bookmarks.

Não haverá mais atualizações neste endereço do Fotolog.

O novo blog está bem mais legal, portanto, confiram!
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Buenas, e disso aí emenda com o primeiro post aqui já no novo endereço. Agora os posts de 2008 pelo menos estão todos aqui no mesmo blog, diminuindo a confusão das minhas memórias de uma passado recente e salvando a cronologia da coisa toda, o que é muito importante para virginianos loucos, obssessivo-compulsivos, metódicos e insones como o autor destas linhas ...

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