quarta-feira, 13 de maio de 2009

CRYSIS


13 de maio de 2009. Hoje, finalmente, cheguei ao fim do game CRYSIS, lançado para PC em 2007.

Acabar esse game era quase uma questão de honra pra mim. Afinal de contas, as especificações técnicas do Crysis serviram como base para as configurações que escolhi para o meu último computador.

Sou um fã dos games tipo first person shooter desde Wolfenstein 3D e Doom (ou seja, há mais de quinze anos). Mas desde 2005 eu vinha jogando menos no PC e dando prioridade para o meu Playstation 2. Nesse meio tempo, uma nova geração de consoles foi lançada, o Play2 foi ficando velho e o meu PC mais ainda. Mas foi quando eu vi as fotos e os reviews de Crysis é que decidi: "tá na hora de um computador novo e que seja capaz de rodar essa belezinha". Em fevereiro de 2008, assim, comprei meu novo PC, e o primeiro game que comprei para usufruir da nova máquina foi, é claro, Crysis.


Crysis fez todo mundo babar com seus gráficos inacreditáveis, e nos últimos dois anos não surgiu nada muito mais impressionante em termos de visual. Nem me lembro quanto tempo fazia que um game de PC não me impressionava tanto em relação aos gráficos. Pode ser que eu não me entusiasmava tanto diante do visual de um game de PC desde o primeiro Quake, em 1996.

Apesar das qualidades inegáveis, nem tudo são flores no Crysis. Agora que joguei ele do começo ao fim, posso dizer com certeza que as primeiras fases do jogo são não apenas as mais bonitas e caprichadas como também as mais divertidas. Quando você chega ali pelo último terço do game, rola uma sucessão de partes chatíssimas, e o número de bugs também aumenta exponencialmente. A pior idéia de todo o game é a fase na qual o protagonista entra dentro da nave alienígena, flutuando num ambiente sem gravidade, onde tudo se parece e não se sabe pra onde se deve ir. Se a idéia foi adicionar realismo e tensão, não funcionou. O resultado foi chatice e frustração.


A última fase do game, então, tem tantos bugs que chega a doer fisicamente no jogador. Chega um momento em que há uma profusão tão enorme de inimigos na tela que fez o jogo começar a rodar insuportavelmente lento, me obrigando a reduzir a resolução e colocar todas as configurações de vídeo em "medium", apesar de eu ter jogado do começo até ali sempre na resolução mais alta e com a maioria das configurações em "high". Mas isso foi o de menos. Teve uma hora em que, estando no porta-aviões, fui me abaixar e o protagonista simplesmente "caiu" atravessando o chão e indo parar num nível inferior do navio. Inacreditável!

O pior de todos os bugs, no entanto, foi com o canhão nuclear - indispensável para derrotar o último inimigo do jogo. A arma simplesmente não funcionava como deveria. Achei que estava ficando louco e entrei no Google para procurar alguma explicação. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o mesmo acontecia para muitas pessoas. Trata-se simplesmente de um bug arbitrário do game. Resultado: tive que escolher um "save game" anterior e jogar novamente a última parte da última fase, para pegar novamente o canhão e encarar novamente o chefão final, dessa vez contornando o bug surgido anteriormente.

Mas não se enganem, estou sendo megacrítico mas o jogo é realmente MUITO bom. Os bugs do jogo, bem como a existência de algumas fases "pé no saco", não conseguem tirar o brilho dos lindos cenários tropicais, da vegetação e água tão reais que parecem que vão sair do monitor a qualquer momento, da trama interessante, do andamento cinematográfico do jogo, dos vários recursos da "nano suit" (roupa especial do personagem), dos tiroteios com jipes e lanchas, do design aterrorizantes dos aliens, etc.

Estou pronto para comprar, agora, a continuação CRYSIS WARHEAD, lançada em 2008. E que venham mais games da série para serem debulhados!

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